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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
RENATO RUSSO NO CINEMA E EM HOLOGRAMA NOS PALCOS
Depois do rapper americano Tupac (1971-1996) "reviver" no festival Coachella, nos Estados Unidos, no ano passado, e também de um projeto semelhante com a "volta" de Cazuza (1958-1990) para este ano, Renato Russo (1960-1996) também será representado por um holograma.
Segundo a produção, ele seria mostrado por uma projeção em apenas uma música do show previsto para junho. A empresa que vai desenvolver o holograma será a mesma que fez o de Tupac.
O restante das canções seria interpretado por orquestra e artistas que ainda serão convidados. Na lista ambiciosa, nomes como Caetano
Veloso, Criolo e Maria Gadú, além de astros internacionais, como Dave Grohl e Slash.
O orçamento total do projeto Renato Russo Sinfônico está estimado em R$ 6,2 milhões, sendo que R$ 4,5 milhões podem ser captados via Lei Rouanet (com isenção fiscal). Do montante, R$ 1,5 milhão deve ser gasto na produção e exibição do holograma.
Os produtores negociam com o governo do Distrito Federal para que o evento para 50 mil pessoas inaugure oficialmente o estádio Mané Garrincha, em Brasília. A obra está orçada em cerca de R$ 900 milhões e deve ser concluída até abril deste ano.
Segundo os produtores do show Renato Russo Sinfônico, o governo do DF quer que o evento sirva para dirimir as críticas de que o estádio será um elefante branco -devido ao baixo número de jogos que o local deve sediar.
Baseado em uma música homônima da Legião Urbana, o filme "Faroeste Caboclo", com direção de René Sampaio, está em fase de pós-produção e deve finalmente estrear no dia 30 de maio.
Na trama, João de Santo Cristo (Fabrício Boliveira) vive uma história de amor com Maria Lúcia (Valverde) enquanto se envolve com o tráfico de drogas. O filme deve custar R$ 6 milhões.
Renato Russo é tema de outros dois filmes: "Somos Tão Jovens" (cinebiografia da Legião sem estreia prevista), além de um documentário feito pelo filho do músico.
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