Claude Nobs, fundador e diretor do Festival de Jazz de Montreux, morreu na noite desta quinta-feira em um hospital de Lausanne, na Suíça, aos 76 anos, anunciou a imprensa local.
Nobs estava em coma desde as festas de final de ano, após um acidente de esqui em Caux, próximo a Montreux.
Depois do acidente, Nobs conseguiu voltar para casa por conta própria, mas se sentiu mal e foi levado de helicóptero para um hospital de Lausanne, onde entrou em coma após ser operado e faleceu.
Fundador em 1967 do Festival de Montreux, que rapidamente se converteu em um dos mais importantes do mundo, Nobs iniciou o evento com um orçamento de apenas 10 mil francos suíços (8 mil euros hoje), com o apoio dos irmãos Ahmet e Nesuhi Ertegun, da Atlantic Records de Nova York, descobridores de vários talentos musicais.
Eclético, Nobs chamou Count Basie, Miles Davis, James Brown, Quincy Jones, Ray Charles, Eric Clapton, Prince, David Bowie, Bob Dylan, B.B. King, Oscar Peterson, Nina Simone, Leonard Cohen, Santana e Keith Jarett para Montreux.
Admirador da música brasileira, Nobs levou a Montreux Gilberto Gil, Elis Regina, Pepeu Gomes, Baby Consuelo, Hermeto Pascoal, Paralamas do Sucesso, Titãs, Alceu Valença, Elba Ramalho, Rita Lee, Marisa Monte, Milton Nascimento e até o grupo de axé "É o Tchan".
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