Comunidades quilombolas, povos e comunidades tradicionais de matriz africana e outros coletivos negros terão mais uma oportunidade de fomento a suas expressões culturais. Trata-se do Prêmio de Culturas Afro-brasileiras, lançado nesta segunda-feira (22), que busca reconhecer e apoiar iniciativas culturais dos grupos que disseminam a cultura negra. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC) e a Fundação Cultural Palmares (FCP).
Serão selecionados 60 projetos, que dividirão recursos de R$ 2,5 milhões. Cada iniciativa premiada receberá R$ 40 mil. O edital está dividindo em três categorias: Iniciativa Cultural Quilombola, Iniciativa Cultural de Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e Iniciativa Cultural de Coletivos Culturais Negros. Serão 20 premiados em cada uma das categorias.
Morreu no sábado, dia 20 de setembro, em Amsterdam o realizador holandês George Sluizer.
Segundo a imprensa local, o cineasta estava doente há bastante tempo, tendo sobrevivido mesmo a um aneurisma em 2007.
Nascido em Paris em 1932, Sluizer é principalmente conhecido pelo público português por levar ao cinema a obra de José Saramago, A Jangada de Pedra. Anos antes, trabalhou com Carlos da Silva em Mortinho Por Chegar a Casa (1996), filme protagonizado por Diogo Infante.
O seu primeiro trabalho data de 1961. Com o nome Hold Back the Sea, este era um documentário que ganhou um prémio especial no Festival de Berlim. Até o início da década de 1980, Sluizer produziu e dirigiu muitos documentários e especiais para a TV. Ele também trabalhou como produtor em diversos filmes, incluindo Fitzcarraldo (1982), de Werner Herzog, e Tiro (1979).
Foi contudo com Spoorloos (O Homem que Queria Saber), que ganhou vários prémios e foi mesmo a submissão holandesa aos Óscares de 1989, que o cinesta chamaria a atenção, tendo alguns anos depois assinado o remake para a 20th Century Fox e contando para isso com Jeff Bridges, Kiefer Sutherland e Sandra Bullock no elenco. O filme chamava-se A Desaparecida (1992), mas não teve o sucesso que se desejava.
Nascido em Paris em 1932, Sluizer é principalmente conhecido pelo público português por levar ao cinema a obra de José Saramago, A Jangada de Pedra. Anos antes, trabalhou com Carlos da Silva em Mortinho Por Chegar a Casa (1996), filme protagonizado por Diogo Infante.
O seu primeiro trabalho data de 1961. Com o nome Hold Back the Sea, este era um documentário que ganhou um prémio especial no Festival de Berlim. Até o início da década de 1980, Sluizer produziu e dirigiu muitos documentários e especiais para a TV. Ele também trabalhou como produtor em diversos filmes, incluindo Fitzcarraldo (1982), de Werner Herzog, e Tiro (1979).
Foi contudo com Spoorloos (O Homem que Queria Saber), que ganhou vários prémios e foi mesmo a submissão holandesa aos Óscares de 1989, que o cinesta chamaria a atenção, tendo alguns anos depois assinado o remake para a 20th Century Fox e contando para isso com Jeff Bridges, Kiefer Sutherland e Sandra Bullock no elenco. O filme chamava-se A Desaparecida (1992), mas não teve o sucesso que se desejava.
George Sluizer com Jeff Bridges e Kiefer Sutherland
Pelo meio, em 1991, estreou ainda Utz, filme protagonizado por Armin Mueller-Stahl, que foi mesmo considerado o melhor ator no Festival de Berlim.