sexta-feira, 29 de junho de 2018

COPA 2018: AS OITAVAS DE FINAL

Copa 2018 - Calendário

jun 24 - jun 30 HORÁRIO
jul 1 - jul 7 HORÁRIO

quarta-feira, 27 de junho de 2018

MORRE JOE JACKSON


Joe Jackson, pai de Michael Jackson, morreu aos 89 anos na madrugada desta quarta (3h30, horário de Los Angeles, onde estava internado). O patriarca da família Jackson estava hospitalizado com câncer no pâncreas em estado terminal. Nos últimos anos, foi diagnosticado com demência e sofreu um ataque no coração e alguns derrames — um deles no Brasil, em 2015, onde chegou a ser internado por um período.

O empresário se tornou conhecido por levar ao estrelato nos anos 1960 o grupo Jackson 5, formado por cinco de seus onze filhos. Entre eles estava Michael, que mais tarde voaria solo e se tornaria um dos maiores nomes da história da música.

Nascido em 1928, em Fountain Hill, Arkansas, Joe, apelido de Joseph, era descrito como solitário pelo avô, um ex-escravo. Aos 12 anos viu seus pais se divorciarem e se mudou para a Califórnia. Tentou ser boxeador e músico, mas não foi bem sucedido em nenhuma das duas carreiras. Se casou com Katherine Scruse, em 1949, com quem teve nove filhos, entre eles Michael — duas outras crianças viriam de relacionamentos extraconjugais. Permaneceu casado com Katherine até o fim.

Em 1962, viu Tito, na época com 9 anos, tocar sua guitarra escondido. Apesar de o ter castigado por mexer em suas coisas, Joe enxergou potencial no menino. Ele o treinou juntamente com os outros mais velhos, Jermaine e Jackie, formando inicialmente um trio que mais tarde ganhou a presença dos caçulas Marlon e Michael. O sucesso estrondoso do Jackson 5 durou até os anos 1970, quando Michael, cansado dos abusos do pai, se lançou em carreira solo. Morto em 2009, o cantor deixou Joe fora de seu testamento.


Vieram também da família as cantoras Latoya, Rebbie e, a mais famosa, Janet Jackson.

LONDRINA: FESTA JUNINA DO VISTA BELA


SEEC DIVULGA RESULTADO DOS RECURSOS DO EDITAL DOMINGO TEM TEATRO

A Secretaria de Estado da Cultura (SEEC) publicou nesta terça-feira (26/06), o resultado dos recursos apresentados, referente à fase documental, do edital Domingo Tem Teatro,  no Diário Oficial Executivo do Estado – Suplemento Comércio, Indústria e Serviços nº 10.217. 


Análise artística
A etapa seguinte é de avaliação da proposta artística. Os projetos serão classificados conforme alguns critérios, como a proposta cênica, o histórico do grupo ou companhia, a viabilidade operacional do espetáculo e o material iconográfico. A Comissão Julgadora será constituída por cinco profissionais indicados pela SEEC. 

Domingo tem Teatro
O projeto tem como objetivo valorizar e incentivar a produção cultural dos grupos teatrais paranaenses destinada ao público infantojuvenil e garantir o acesso de crianças e adolescentes a opções de lazer e entretenimento saudáveis, de qualidade e de relevância artística.

O edital atende o Plano Estadual de Cultura do Paraná (PEC/PR), com a implementação de programas de formação de público, fomento, divulgação, documentação, descentralização e circulação de bens culturais em todos os municípios paranaenses.
Fonte: SEEC

36ª FESTA JUNINA DE JATAIZINHO


segunda-feira, 25 de junho de 2018

REUNIÃO DO CONSELHO DE CULTURA DO PARANÁ



Curitiba recebeu hoje mais uma reunião do Conselho Estadual de Cultura do Paraná/CONSEC.

Estiveram presentes representando Londrina e conversando com o Secretário de Estado da Cultura João Luiz Fiani, David Lima (indicado pelo Instituto Cultural Arte Brasil e eleito com votos de todo o Paraná) e Thatianne Andrea da Silva (indicada pela AISCUL e também eleita com grade votação).


HAMILTON VENCE NA FRANÇA E RECUPERA LIDERANÇA

O britânico Lewis Hamilton (Mercedes), campeão do mundo em título, venceu este domingo o Grande Prémio de França em Fórmula 1, disputado em Paul Ricard, recuperando a liderança do campeonato.

Hamilton superou o holandês Max Verstappen (Red Bull), segundo classificado, e o finlandês Kimi Raikkonen (Ferrari), terceiro.

O alemão Sebastian Vettel (Ferrari), anterior líder, foi quinto classificado, depois de na primeira volta ter-se envolvido num acidente com o finlandês Valteri Bottas (Mercedes), caindo para os últimos lugares da corrida.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

PROMIC DIVULGA RESULTADO PRELIMINAR DO EDITAL BOLSAS CULTURAIS

A Secretaria Municipal de Cultura publicou nesta quarta-feira (20) o resultado preliminar do edital nº 002/2018, para seleção de Projetos Culturais Independentes do segmento Bolsas de Estudo e Pesquisa – Londrina Cidade Criativa. Por meio do processo de seleção, o Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic) vai conceder benefícios para projetos de estudo e pesquisa, elaborados por produtores culturais pessoa física. A publicação das propostas classificadas e desclassificadas, bem como os detalhes de prazos e valores, estão disponíveis no Jornal Oficial do Município, edição nº 3.547, no endereço www.londrina.pr.gov.br

Por meio deste edital, o Promic disponibilizará bolsas com diversos valores no âmbito de Projetos Independentes, abrangendo as linhas Bolsa Circulação/Difusão - Circulação livre; Bolsa Circulação/Difusão – Circuito municipal; Bolsa Circulação/Difusão – Intercâmbio; Bolsa Formação (Cursos e oficinas); Bolsa Preservação do Patrimônio Material e Imaterial; Bolsa Iniciação artística. Participam proponentes das áreas de literatura, música, artes, dança, teatro, mídia, circo, patrimônio cultural, entre outras.

Os projetos selecionados passaram por análise da Comissão de Análise de Projetos Culturais (CAPC), que nesta primeira fase elencou os projetos na condição classificados e desclassificados.

SARAU DA VILA CULTURAL CEMITÉRIO DE AUTOMÓVEIS

VOX URBE/SARAU: PROSA, POESIA E OUTRAS DELÍCIAS, 22 de junho, sexta, na Vila Cultural Cemitério de Automóveis, 21 horas, entrada franca

Leituras com escritores de Londrina: Christine Vianna, Leandro Benevides, Mario Fragoso e Samantha Abreu

Poeta convidado: Ricardo Pozzo

Lançamentos dos livros:
32 de dezembro - ensaio para um voo torto, Adriano Esturilho
Cidade industrial, Ricardo Pozzo
Pequeno Dicionário de Azuis, Fernando Koproski

Nómadas: Ana Lilian Parrelli, Beatriz Bajo, Célia Musilli, Christine Vianna, Edra Moraes, Flávia Verceze
Isabela Cunha, Samantha Abreu, Vivian Campos, Vivian Karina

A pequena mão da criança morta: Samantha Abreu

Entre anjos e flores: Leandro Benevides

22h30
Show e leituras com a banda Estu! Subtropical

segunda-feira, 18 de junho de 2018

MORRE ATOR FÁBIO TOMASINI

Morreu aos 68 anos o ator e dublador Fábio Tomasini, conhecido por ter emprestado sua voz a Mestre Cristal em "Os Cavaleiros do Zodíaco". A notícia foi divulgada pela dubladora Kate Kelly, neta de Tomasini, nesta sexta-feira (15).

Fábio Tomasini, nome artístico de Paulo Fábio Roberto, nasceu a 25 de novembro de 1949. Formado em Propaganda e Marketing pela USP (Universidade de São Paulo), o ator trabalhou na televisão desde a década de 1960 e começou no "Teatro da Juventude".



Também participou do elenco da primeira versão de "Sítio do Picapau Amarelo" para a TV, ambos os programas da extinta Tupi.Na mesma emissora, atuou nas novelas "O Direito de Nascer" e "Somos Todos Irmãos" e nas séries "Mãe é Mãe" e "Todo Poderoso". Em 1980, com a falência da Tupi, ele migrou para a Band e participou da novela "Pé de Vento". Também trabalhou na Record ("Humor Orquestra Show"), na Cultura ("Nem Rebeldes, Nem Fiéis") e no SBT ("A Forma do Amor", "A Leoa" e "Seus Olhos").


Na Globo, Tomasini atuou nas séries "Malu Mulher" e "Amazônia", no programa "Linha Direta" e nas novelas "Da Cor do Pecado", "Pé na Jaca", "Viver a Vida" e "Belíssima, atualmente sendo reprisada em "Vale a Pena Ver de Novo". Ele apareceu no capítulo exibido na última quarta-feira (13), interpretando o advogado de Bia Falcão (Fernanda Montenegro).

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No teatro, começou em 1967 no espetáculo "Ontem e Hoje, Pelo Amanhã" e também trabalhou em "A Ratoeira", "A Canção Dentro do Pão", "A Farsa da Esposa Perfeita", "Macbeth", "Trilogia de Alice", "Teatro Através dos Tempos" e "As Aventuras do Marinheiro Simbad".Fábio Tomasini também atuou nos filmes "Vozes do Medo", "Gaijin", "Pixote: A Lei do Mais Forte", "Olhos de Vampa", "São Paulo Cidade Aberta" e "As Doze Estrelas".

FILME CLÉO ABRE VAGAS PARA FIGURANTES EM LONDRINA

O filme "Cleo: A Rainha Negra das Passarelas", inspirado na história real de Edimara Alves, a primeira modelo negra da cidade de Londrina, procura por pessoas de ambos os sexos e de todas as idades (em especial negros e afrodescendentes) para figuração. 



A filmagem ocorre entre os dias 3 e 10 de julho. Os interessados devem enviar foto, nome, idade e contato (telefone ou e-mail) para o e-mail filmecleo@gmail.com

OSUEL TRAZ CONCERTO COM JANÁCEK; DE FALLA E CAMARGO GUARNIERI

É COPA DO MUNDO! COMPOSITORES NACIONALISTAS

O clima de Copa do Mundo está no ar e nossas atenções se voltam para as mais diversas nações e suas culturas. No concerto da Temporada Ouro Verde desta quinta-feira, dia 21, a Orquestra Sinfônica da UEL traz em seu programa o tema “Compositores Nacionalistas”. Até o século XVIII, no Barroco e parte do Classicismo, os estilos musicais não podiam ser facilmente classificados como de um único país: os estilos e formas eram disseminados internacionalmente. No século XIX, porém, a política europeia foi marcada por intensos movimentos nacionalistas com objetivo de ou fortalecer nações autônomas ou de promover a independência (no caso de povos dominados por estrangeiros). Neste sentido, a música tornou-se um forte veículo para suas aspirações: autoafirmação, independência, identificação como nação e valorização da própria língua e da própria terra.


Sob a regência do Maestro Alessandro Sangiorgi, a OSUEL trará uma mostra de alguns compositores nacionalistas com as obras: “Suíte para Cordas” do tcheco Leos Janácek, "Pantomima'" e "Dança Ritual do Fogo" (de “El Amor Brujo”) do espanhol Manuel de Falla, e a “Suíte Vila Rica” do brasileiro Camargo Guarnieri.

Os ingressos estarão à venda no Teatro Ouro Verde na quarta e quinta-feira, das 13h às 19h. Na quinta-feira, dia do concerto, a venda de ingressos se estende até o início do espetáculo.

Serviço
Concerto da Orquestra Sinfônica da UEL - Compositores Nacionalistas
Data: 21/06, quinta-feira
Horário: 20h30min
Local: Teatro Universitário Ouro Verde
Ingressos: R$ 20 (entrada inteira) e R$ 10 (meia-entrada) à venda no Teatro Ouro Verde dias 20 e 21/06 das 13h às 19h

domingo, 17 de junho de 2018

PAÍS DA COPA: MÚSICA POPULAR RUSSA

Música soviética

A Revolução Bolchevique de 1917 instaurou a União Soviética, transformando o Império Russo numa confederação de repúblicas socialistas. A adoção do realismo socialista como estética oficial influenciou todas as gerações de músicos do século XX. Compositores como Serguei Serguêievitch Prokofiev, Dmítri Shostakovitch e Ígor Stravinski foram forçados a se adequar ao novo estilo.

O Hino Nacional da União Soviética, composto em 1944 por Aleksandr Aleksandrov, marcou fortemente um estilo grandioso e emocional na música, que influenciou as demais repúblicas socialistas da esfera de influência soviética, e até a China e a Coreia do Norte. As interpretações do Coral do Exército Vermelho são provavelmente as mais representativas dessa estética.

A sigla VIA designava "conjuntos instrumentais e vocais" e era o prefixo comum na designação oficial dos vários grupos musicais socialistas, muitos dos quais faziam canções patrióticas ou de propaganda. O conjunto Samotsvety foi um dos mais populares nos anos 1970 e 1980 na URSS, principalmente com a canção Moi Adres Soviétski Soiuz ("Meu endereço é a União Soviética"). O cantor folclórico Vladímir Vissótski também, além de Leonid Utiossov, Alla Pugacheva e Piotr Leschenko/Lisounenko.

A Perestroika, instaurada a partir de 1985, ajudou a impulsionar ritmos mais semelhantes aos estilos ocidentais, como o rock e o rap com bandas e artistas como DDT, Alisa, Nautilus Pompilius e Kino.

Pop russo

t.A.T.u.
 
Atualmente, a música pop russa continua produzindo artistas de destaque, tanto "para exportação" quanto para consumo interno. Os estilos que predominam no início do século XXI são uma forte influência de batidas electrónicas com referências tradicionais. Entre grupos e artistas das novas gerações pós-soviéticas estão Alsu, Zemfira, Zveri, Plazma, Dima Bilan, Linda, Camille & The Band e Akvarium.

A dupla de adolescentes t.A.T.u. fez sucesso internacional entre 2000 e 2003 ao simularem uma relação lésbica assumida, depois revelada apenas como jogada de marketing.

Rock

Os meados dos anos 1990 levaram a uma decadência do rock russo, por causa de problemas econômicos, mudanças na mentalidade da sociedade e reorientação da mídia. Ainda assim, sobrevivem várias bandas de rock populares, como sexo , Splean e diversas que começaram ainda nos anos 80, como DDT, Aria, Picnick e Banana Islands.

PAÍS DA COPA: OS COMPOSITORES RUSSOS

A música da Rússia é uma das mais importantes do mundo e mais antiga, tendo produzido obras e nomes entre os mais importantes da cultura universal há pelo menos 200 anos. Destacam-se principalmente as composições eruditas e peças para balé de Tchaikovsky e do Grupo dos Cinco (Mussorgsky, César Cui, Rimsky-Korsakov, Balakirev e Borodin), pioneiros da música contemporânea como Stravinski, Prokofiev, Rakhmaninov e Shostakovitch.

Música folclórica

Um som muito distinto da música folclórica rússa é a balalaica, instrumento de cordas com sonoridade característica. As canções Kalinka, Katiusha, Poliushka Poliê e Suliko são algumas das que compõem o repertório tradicional deste gênero.

Música erudita

A Rússia deu ao mundo diversos dos maiores compositores de música erudita da História. Entre eles, destacam-se Sergei Rachmaninoff, Mikhail Glinka, Aleksandr Scriabin, Dmitriy Borisovich Kabalevskiy, Ivan Vishnogradsky e Aram Khachaturian (embora de origem armênia), todos com obras extremamente divulgadas e até hoje eternizadas em filmes e na cultura de massa, além de regularmente incluídas em programas de orquestras e teatros do mundo todo.

Alguns dos balés e peças isoladas mais importantes são Zolushka ou Cinderela (1893), Petrushka, A Sagração da Primavera, e O Pássaro de Fogo (1910), de Stravinsky além dos de Tchaikóvski.

O coreógrafo Serguei Diaghilev e a companhia Ballets Russes tiveram grande importância na difusão da música erudita russa.

Além dos compositores, a Rússia manteve uma fortíssima tradição sinfônica na interpretação, tendo orquestras e regentes de primeiro nível na música mundial. Os maestros Evgeny Mravinsky, Vladimir Ashkenazy, Yuri Simonov e Vladimir Ziva são alguns dos mais renomados em suas categorias. Eles lideraram orquestras como a Orquestra Sinfônica de Moscou.

Tchaikóvski

Piotr Ílhitch Tchaikóvski é provavelmente o maior compositor da história da música russa e um dos maiores do mundo. Compositor de obras universalmente conhecidas como os balés O Quebra-Nozes, O Lago dos Cisnes e A Bela Adormecida, a Abertura 1812 e o Concerto para piano e orquestra Nº 1, revolucionou a música pós-romântica na Europa e deixou marcada a tradição musical ocidental.

Grupo dos Cinco

O Grupo dos Cinco, como ficou conhecido um conjunto de compositores da virada do século XIX para o XX na Rússia, tentou restaurar a cultura tradicional das raízes da música russa e divulgá-la etm formas modernas. Modest Mussórgski, César Cui, Nikolai Rímski-Korsakov, Mily Balakirev e Aleksandr Borodin foram os seus integrantes.

COPA DA RÚSSIA: BRASIL E SUIÇA EMPATAM

Logo aos 3 minutos, a Suíça chegou com perigo ao gol brasileiro. Dzemaili entrou no meio da zaga e finalizou perto do gol de Alisson.



A partir daí o Brasil começou a impor seu ritmo.

O primeiro bom lance de ataque do Brasil foi aos 5 minutos em jogada individual de Willian que bateu cruzado, mas sem oferecer perigo ao gol suíço.

Aos 11, foi a vez de Paulinho quase abrir o placar após uma finalização na pequena área que obrigou o goleiro adversário a tocar com a ponta dos dedos e fazer grande defesa.

Depois de tanto insistir o gol enfim saiu. Aos 19 minutos, Philippe Coutinho acertou um lindo chuto de fora da área no ângulo e colocou o Brasil em vantagem.

No retorno para o segundo tempo a Suíça voltou melhor que o Brasil. Prova disso é que logo aos 4 minutos, Zuber subiu sozinho e empatou o jogo.


SÉRGIO SÁ LEITÃO: MINISTRO DA CULTURA É HOMENAGEADO NO RIO

A ampla contribuição dada à cultura do Rio de Janeiro e do Brasil e o vasto conhecimento na área de gestão cultural do jornalista e atual ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, serão reconhecidos na próxima segunda-feira (18), quando ele recebe a medalha Tiradentes, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), e o título de Doutor Honoris Causa, pelo Centro Universitário Fluminense (UNIFLU). A cerimônia será às 10h, no plenário do Palácio Tiradentes (sede da Alerj). 
 
A medalha Tiradentes é a maior honraria do parlamento estadual do Rio. A proposta para a concessão da medalha a Sá Leitão foi feita pelo deputado Marcos Abrahão (Avante). Para o autor da proposta, o ministro tem uma extensa folha de serviços prestados à cultura brasileira e tem feito uma gestão altamente competente, de grande relevância nacional. "Sentimo-nos honrados em agraciá-lo com a maior honraria do estado, a Medalha Tiradentes", diz. 
 
Doutor Honoris Causa
 
A mais alta honraria do Centro Universitário Fluminense é destinada a reconhecidos expoentes do conhecimento acadêmico, nacionais ou estrangeiros. A indicação de Sá Leitão ao título foi feita pela coordenadora do curso de Jornalismo da UNIFLU, Jacqueline Deolindo, acolhida pela reitora Inês Ururahy e aprovada na reunião dos Conselhos Universitário e de Ensino Pesquisa e Extensão, no último dia 19 de março.
 
Experiência 
 
O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, é jornalista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pós-graduação em E-business pelo IBMEC (atual Insper) e em Políticas Públicas pela Universidade de São Paulo (USP). 
 
Foi secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro entre 2012 e 2015 e diretor-presidente da RioFilme de 2009 a 2015. Também já assessorou a Presidência do BNDES, onde coordenou a criação do Departamento de Cultura. Foi membro do Conselho Petrobras Cultural, vice-presidente da Comissão Interamericana de Cultura (OEA) e vice-presidente da Associação das Distribuidoras Brasileiras (Adibra). Participou da criação do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e da elaboração da Lei 12.485, que regulamenta a TV paga no Brasil.
 
É professor do Curso de Direito do Entretenimento da UERJ e deu aula na UFRJ, na UniverCidade e na Universidade Veiga de Almeida. Participa habitualmente como conferencista em diversos eventos no Brasil e no exterior, abordando temas como economia criativa, indústria do entretenimento e indústria do audiovisual. Também integrou o Conselho da Fundação OndAzul, ONG ambientalista criada por Gilberto Gil. Foi o responsável pela criação do CineCarioca Nova Brasília, o primeiro cinema 3D em uma favela brasileira (e também a sala com a maior taxa de ocupação no país), entre outros projetos.
 
Na iniciativa privada, foi consultor de várias empresas e trabalhou na Clear Channel Entertainment (hoje Live Nation), na Rio Bravo Investimentos, na Folha de S.Paulo, no Jornal do Brasil e no Jornal dos Sports. Foi sócio da produtora Solar Filmes, da editora AgitProp e da agência de design 20/01. Realizou diversos curtas, DOCs, clipes, comerciais, institucionais e exposições de fotografia. 
 
Em sua primeira passagem pelo MinC, de 2004 a 2006, Sá Leitão foi chefe de gabinete do ministro durante a gestão de Gilberto Gil e secretário de Políticas Culturais. Tomou medidas importantes, como a criação do Programa de Economia da Cultura e o desenvolvimento de um mapeamento da economia da cultura. Coordenou ainda o Programa de Apoio à Exportação de Música (Pró-Música), lançado para estimular a difusão da música brasileira no exterior, por meio de divulgação, geração de negócios e estímulo à demanda. Todas as ações foram identificadas pela marca 'Música do Brasil'. Também foi o responsável pelo programa CulturaPrev, um Fundo de Pensão para os Trabalhadores da Cultura, que busca atender as necessidades específicas dos trabalhadores da cultura para garantir sua proteção social. 
 

PAÍS DA COPA: A LITERATURA RUSSA

As obras produzidas por escritores russos podem ser colocadas entre as mais influentes e importantes do mundo. Para estudar a literatura russa, autores e livros foram divididos em várias eras. Isso ocorreu devido à vasta produção de grandes mestres como Mikhail Lérmontov, Anton Tchekhov, Lev Tolstoi, Fiodor Dostoievski, Alexander Pushkin, entre outros. No país, foram produzidas obras como Ivan - o Imbecil, Crime e Castigo, Anna Karenina e Guerra e Paz.

Considera-se como fundador da literatura da Rússia o autor Alexander Pushkin. Porém, somente durante o século XIX é que os escritores russos conseguem alcançar posição de destaque em escala mundial, época dos grandes Leo Tolstoi e Dostoievski. Com a formação da União Soviética, as produções começam a passar por censura do poder comunista, sendo que muitos escritores acabaram sendo exilados ou forçados a trabalhar em Gulag, sistema soviético de trabalho forçado. As eras em que a literatura russa se divide são: Era Antiga, Era pré-Dourada, Era Dourada, Era da Prata, Era Soviética e Era Pós-Soviética.

Poucos autores são conhecidos da Era Antiga. Com escritores anônimos ou simplesmente desconhecidos, o que se vê nesse período de tempo são relatos sobre o cotidiano e livros de cunho religioso. Já a Era pré-Dourada apresenta a reformulação do alfabeto russo. A temática dos livros mostra-se mais avançada e os autores mais famosos são Mikhail Lomonosov, Antioch Kantemir e  Vasily Trediakovsky.

A Era Dourada representa a introdução do romantismo na literatura da Rússia. Ocorre uma ascensão de temas que vão do realismo ao fabuloso e ao drama. Os principais escritores desta época são Ivan Turgueniev, Fiodor Dostoievski, Leon Tolstoi e Nikolai Gogol. Após a Era Dourada encontra-se a Era de Prata. Neste período a forma de literatura mais marcante é a poesia, dominada por Anton Chekhov.


Com a formação da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) ocorre a chamada Era Soviética. Nesta época as obras tinha que ser filtradas para que não interferissem nos interesses do governo. Eram os próprios cidadãos que acusavam as obras impróprias para o governo. Isso causou o exílio de muitos autores e alguns foram mandados para trabalhos forçados em Gulag. Já na Era Pós-Soviética, mesmo com o fim da censura, a literatura da Rússia entrou em declínio. Destes anos, destacam-se apenas dois autores: Vladimi Sorokin e Victor Pelevin.