quinta-feira, 28 de julho de 2011

1º FESTIVAL DE BLUES DE LONDRINA

COPA 2014

Pelé será o olheiro de Dilma nas obras da Copa!

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o compositor da trilogia das cores

Estou estudando a obra sinfônica e para piano do compositor polônes Zbigniew Preisner, notabilizado por trilhas sonoras, em especial na trilogia das cores do diretor Krzysztof Kieślowski. Em breve, será postado uma análise sobre o trabalho do músico.

Vamos à sua biografia:

Zbigniew Preisner, nascido Zbigniew Kowalski (Bielsko-Biała, 20 de maio de 1955), é um compositor polonês de trilhas sonoras, mais conhecido por suas composições para os filmes do cineasta Krzysztof Kieślowski.

Biografia

Preisner estudou história e filosofia na Cracóvia. Nunca estudou música formalmente. Autodidata, aprendeu ouvindo e transcrevendo partes de gravações em vinil.

Embora seu nome seja sempre associado ao de Kiéslowski, Preisner tem feito trilhas para outros diretores. Depois de trabalhar com Kieślowski em Trois couleurs: Bleu, Preisner foi contratado pelo produtor Francis Ford Coppola para compor a trilha de The Secret Garden (1993), dirigido por Agnieszka Holland. Ganhou o Cesar Award em 1996, por seu trabalho em Élisa, de Jean Becker. Obteve outro Cesar em 1994 por Trois couleurs: Rouge, o Urso de Prata do Festival de Berlim, por The Island on Bird Street, entre vários outros prêmios,

Requiem for My Friend, de 1998 tinha como propósito inicial integrar a tilha sonora de um filme com roteiro de Krzysztof Piesiewicz e direção de Kieślowski. O filme seria uma celebração da vida, desde o nascimento até a morte. Preisner estava trabalhando na primeira parte, Life, quando Kieślowski faleceu subitamente, em março de 1996. Preisner compôs, então, o réquiem propriamente dito (que passou a ser a primeira parte), e transformou a peça inteira em um tributo ao amigo morto.

Preisner também compôs trilha sonora para dois filmes do cineasta brasileiro Hector Babenco (Coração Iluminado e At Play in the Fields of the Lord /Brincando nos Campos do Senhor).

O estilo de Preisner é basicamente neorromântico, assumidamente influenciado pelos compositores românticos poloneses e por Jean Sibelius.

Van den Budenmayer

A trilha de alguns dos filmes de Kieślowski foi, em boa parte, creditada a um certo "compositor neerlandês do século XVIII", Van den Budenmayer. A música do suposto compositor dos Países Baixos desempenha um papel muito importante em três filmes de Kieślowski. Van den Budenmayer é citado pela primeira vez no 9º episódio de O decálogo, produção de 1988. Depois, tem creditada a autoria do Concerto em Mi menor, na trilha sonora de A Dupla Vida de Véronique, de 1991, no qual Van den Budenmayer é citado como um compositor "recentemente descoberto", que teria vivido na nos Países Baixos, no final do século XVIII. Três Cores: Azul (no Brasil, A liberdade é azul), de 1993, no qual aparecem Canção (inacabada) para a Unificação da Europa , que teria sido composta pelo personagem "Patrice", e a marcha fúnebre. Já em Três Cores: Vermelho (no Brasil, A fraternidade é vermelha), de 1994, o tal compositor ganha um rosto, um retrato, estampado numa gravura. De fato, Van den Budenmayer é um personagem fictício, criado por Preisner e pelo diretor. Preisner declarou que ele e Kieślowski o inventaram para a 9ª parte de O Decálogo. Preisner explica:

"Krzysztof queria usar uma canção de Mahler. Mas, naquela época, não havia disponível na Polônia boas gravações de suas obras. E, como as composições de Mahler exigem uma grande orquestra, sairia muito caro realizar uma nova gravação. Então, eu propus a Krzysztof compor alguma coisa e, se ele gostasse, nós procuraríamos um nome para este compositor ficcional, como uma personagem de um livro. Ele aprovou (…) Nós estivemos juntos na Holanda para rodar um documentário, gostamos tanto dos holandeses que resolvemos fazer uma homenagem. Inventamos, por acaso, este nome ‘Van den Budenmayer’, porque parece soar como um nome holandês. (…) Para as gravações de A Dupla Vida..., ele ganhou uma data de nascimento e morte: a minha data de nascimento, 1955 – só que duzentos anos antes – 1755. Eu imagino que devo morrer em 2003, portanto, 1803 foi a data escolhida para a morte de Van den Budenmayer. Eu lhe dei também um catálogo, com as iniciais SBI, que lembram as primeiras letras do meu nome, e uma data de composição para as obras".

Principais trabalhos

Orquestra e solo

· Requiem for my friend (1998)

· 10 easy pieces for piano (2000)

Trilhas sonoras

· Anonyma - Eine Frau In Berlin, de Max Färberböck (2008)

· Un secret (música indicada para o César de 2008), de Claude Miller (2007)

· Sportsman of the Century (2006)

· The Beautiful Country, de Hans Petter Moland (2004)

· SuperTex, de Jan Schütte (2003)

· Kolysanka (2003)

· Effroyables jardins, de Jean Becker (2003)

· It's All About Love, de Thomas Vinterberg (2003)

· Between Strangers, de Edoardo Ponti (2002)

· Weiser, de Wojciech Marczewski (2001)

· Aberdeen de Hans Petter Moland (2000)

· Dreaming of Joseph Lees, de Eric Styles (1999)

· The Last September de Deborah Warner (1999)

· The Island on Bird Street de Søren Kragh-Jacobsen (1997)

· FairyTale: A True Story, de Charles Sturridge (1997)

· Corazón iluminado de Hector Babenco (1996)

· Élisa, de Jean Becker (1995)

· Feast of July, de Christopher Menaul (1995)

· Radetzkymarsch de Axel Corti ((minissérie para TV; 1995)

· Trois couleurs: Rouge, de Kieślowski

· When a Man Loves a Woman, de Luis Mandoki (1994)

· Trois couleurs: Blanche, de Kieślowski (1994)

· Kouarteto se 4 kiniseis de Loukia Rikaki (1994)

· Mouvements du désir de Léa Pool (1994)

· O fio do horizonte, de Fernando Lopes (1993)

· The Secret Garden, de Agnieszka Holland (1993)

· Trois couleurs: Bleu, de Kieślowski (1993)

· Fatale , de Louis Malle (1992)

· Olivier, Olivier, de Agnieszka Holland (1992)

· Zwolnieni z zycia (1992)

· At Play in the Fields of the Lord, de Hector Babenco (1991)

· La double vie de Véronique, de Kieślowski (1991)

· Eminent Domain (1991)

· Europa Europa, de Agnieszka Holland (1990)

· Ostatni dzwonek (1989)

· Kocham kino (1988)

· Dekalog, de Kieślowski (1988-1989)

· Krótki film o milosci, de Kieślowski (1988)

· A Short Film About Killing (1988)

· To Kill a Priest (1988)

· Ucieczka (1987)

· The Lullabye (1987)

· Przez dotyk (1986)

· Lubie nietoperze (1986)

· Bez konca, de Kieślowski (1985)

· Prognoza pogody (1981)


"Boa noite meu anjo, durma bem", diz pai de Amy Winehouse no funeral da cantora

Emocionado, Mitch Winehouse (esquerda), pai de Amy Winehouse, chega ao funeral da filha, no cemitério Edgwarebury, em Londres (26/7/11). Segundo o tabloide "TMZ", o corpo da cantora será cremado. Amy foi encontrada morta em sua casa, em Londres, no último sábado (23/7).

Com as palavras de "Boa noite meu anjo, durma bem", Mitch Winehouse despediu-se nesta terça-feira da filha, Amy, em seu funeral no cemitério de Edgwarebury (norte de Londres), ao qual assistiram família e amigos mais próximos.

"Seu papai e sua mamãe te amam muito", balbuciou seu pai na cerimônia privada de despedida da estrela, encontrada morta no sábado em seu apartamento de Londres, após uma longa trajetória de dependência de drogas.

Na cerimônia, oficiada pelo rabino Frank Hellner, foram feitas preces em inglês e hebraico, já que a família dela é judia, ao som da canção "So far away" de Carole King, uma das favoritas da artista, detalhou a agência britânica "PA".
"Mitch contou episódios engraçados de sua infância, da cabeça-dura que era", declarou à "PA" um amigo.

"Enfatizou que (Amy) era mais feliz ultimamente do que jamais havia sido" e mencionou pessoas importantes em sua vida, acrescentou a fonte.

Entre os mais de 300 convidados à cerimônia, com duração de 45 minutos, estava seu estilista Alex Folden, o produtor Mark Ronson e a cantora Kelly Osbourne.

Segundo a "PA", após o funeral o corpo da jovem seria transferido para o crematório do bairro judaico de Golders Green, onde sua avó foi incinerada.

Finalizados os atos fúnebres, que também incluirão serviço para a família em uma sinagoga, a família fará dois dias de Shiva, o tradicional período de luto judeu, indicou a "PA".

Amy Winehouse, uma das melhores cantoras britânicas deste século, foi encontrada morta no sábado aos 27 anos.

SAMBA, BLUES, ROCK, SAX CÔCO & OUTRAS LOUCURAS

Toda sexta-feira, a partir das 22 horas, tem Seo Nelson na Vila Cultural Cemitério de Automóveis.

Aos sábados, (QUINZENALMENTE)a festa é “Tire seu blues do armário e venha tocar/cantar no Cemitério”. O próximo tire seu blues do armário é dia 06 de agosto.

Seo Nelson é daquelas figuras carismáticas somente encontráveis nas madrugadas que, se não existisse a gente tinha que inventar. Onde ele vai, uma legião de admiradores vai atrás. Faço parte deste privilegiado grupo. Afinal, quem não há de gostar do velho e bom samba de raiz que o experiente músico aprecia fazer.

Antes de desembarcar o violão sete cordas e a família em Londrina, Seo Nelson se apresentou durante anos, décadas, no Maksoud Plaza, no coração de São Paulo-SP. Por aqui, já tocou em tudo quanto é lugar desta cidade. Teve uma época que ele e o percursionista Tinho Lemos, faziam um karaokê ao vivo no MPB Bar (RIP).

Imagina só, você poder subir ao palco e cantar acompanhado por dois músicos de tal quilate. Acredito que não deu muito certo porque, enquanto não havia interessados em soltar a voz no microfone, os dois ficavam fazendo música, enchendo o ambiente de harmonia, ritmo e melodia. Bemóis e sustenidos a flutuar pelas mesas.

Ninguém queria cantar. Queria mais ouvir a dupla e seus convidados. Então, algum tempo depois, Seo Nelson juntou os filhos ritmistas – Júnior e Nenê -, mais alguns amigos e fez seu grupo de samba. Nas sextas-feiras, ele mostra sua arte na Vila Cultural Cemitério de Automóveis, reduto do blues, do rock, da poesia, do underground pé vermelho e, agora, do samba. Ziriguidum! A galera tem dançando feito gente grande ao som do Seo Nelson.

ONDE? VILA CULTURAL CEMITÉRIO DE AUTOMÓVEIS

RUA JOÃO PESSOA, 103-A

QUANTO? R$5,00

HORÁRIO: 22 horas

Patrocínio da Vila: PROMIC

Mais informações: www.cemiteriodeautomoveisvilacult.zip.net

TIRE SEU BLUES DO ARMÁRIO

Sábado à noite é aquela coisa, né? Tá todo mundo na rua, os carros de som ambulantes a plena potência o obrigam a ouvir tudo que você não gosta. Nestes tempos de pick-ups a mil, tem muito músico meio sem o que fazer nestas noites. Foi pensando nisso que a Vila Cultural Cemitério de Automóveis se dispôs a criar um dia de encontro musical.

Parceira nesta aventura, a garotada da Mad Dogs, grupo que surfa em várias ondas sonoras do blues e do rock, instala as caixas de som e os microfones, abre a noite e se reveza nos instrumentos. Bigato começa na guitarra, vai pro baixo e pra bateria. Pimpão chega mais tarde, toca guitarra, depois bateria.

Abrindo a hora e a vez dos que não são da Mad Dogs, Pedro Potumati, guitarrista do rock, encara a bateria. Leandro pega a guitarra, fica tão envolvido com a música que despenca do palco, feito Charles Chaplin em “Luzes da Ribalta”, se enrola nos fios, bate as costas no chão, mas não solta o instrumento. Algum tempo depois, refeito do susto, volta pra mais uma músicas.

Lá pelas tantas Anderson Craveiro, professor universitário, cineasta e saxofonista côco – não, você não leu errado, é isso mesmo, ele toca sax côco -, entra na banda e faz solos incríveis com o instrumento pouco conhecido. Há momentos que tem mais gente no palco do que na platéia.

Entre um improviso e outro as atrizes Morgana e Monalisa Chicarelli declamam e cantam poesias de Mário Bortolotto e outros poetas locais. Este escriba declama Baratas alone de Márcio Américo e acompanha Morgana na leitura de Eu caminhava assim tão distraído de Maurício Arruda Mendonça. Nádia Val toma coragem e algumas cervejas e canta

Should I Stay or Should I Go - The Clash.

Antes, Rodrigo Garcia Lopes empunhar a guitarra e espargira versos de sua própria lira e de outros poetas. No meio da madruga, começa a chegar gente que estava em outro bar e ficou sabendo que a música tava demais, a cerveja tava barata e ainda podia tocar e cantar. Foi assim a noite inteira. Até a última garrafa. Até que o último acorde, dissonante ou não, fosse executado. Até que o corpo estivesse leve, como só a música é capaz de deixá-lo.

Sábado que vem tem de novo, 06 de agosto. Se você é músico e está sem lugar pra tocar, venha fazer música no Cemitério de Automóveis. O encontro de estilos, escolas e influências é muito divertido. É legal pra cara...mba. Essa é a idéia: tire seu blues, isto é sua música, do armário e mostre-o na Vila Cultural.

Mario Fragoso

jornalista, ator, barman...

terça-feira, 26 de julho de 2011

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Mais César Lattes



Cesare Mansueto Giulio Lattes, mais conhecido simplesmente como César Lattes, (Curitiba, 11 de julho de 1924Campinas, 8 de março de 2005) foi importante físico brasileiro, co-descobridor do méson pi.

"A ciência deve ser universal, sem dúvida. Porém, nós não devemos acreditar incondicionalmente nisto."

“A ciência universal seria o ideal. Mas a prática é bem diferente. Felizmente, todo segredo dura pouco.”

Reconhecimento

· Em sua homenagem, o CNPq batizou o sistema utilizado para cadastrar cientistas, pesquisadores e estudantes como o nome de Plataforma Lattes. A Plataforma Lattes é uma base de dados de currículos e instituições das áreas de Ciência e Tecnologia (C&T). O Currículo Lattes registra a vida profissional dos pesquisadores sendo elemento indispensável à análise de mérito e competência dos pleitos apresentados, atualmente, a quase todas as agências de fomento no Brasil;

· Cavaleiro da Grande Cruz , outorgado pela Ordo Capitulares Stellae Argentae Crucitae (1948);

· Prêmio Einstein, da Academia Brasileira de Ciências (1951);

· Prêmio Ciências, do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura (1953);

· Prêmio Evaristo Fonseca Costa, do Conselho Nacional de Pesquisas (1957);

· Sua atuação no continente sul-americano foi reconhecida pelo governo boliviano, que lhe concedeu o título de cidadão honorário daquele país, em 1972;

· Medalha Carneiro Felipe, do Conselho Nacional de Energia Nuclear (1973);

· Pelo governo da Venezuela, que lhe conferiu a comenda Andrés Bello em 1977;

· Pela OEA Organização dos Estados Americanos, que lhe outorgou o prêmio Bernardo Houssay, em 1978;

· Prêmio em Física, da Academia de Ciências do Terceiro Mundo, no ICTP - The Abdus Salam International Centre for Theoretical Physics, sediado em Trieste, Itália (1987);

· Medalha Santos Dumont(1989);

· Símbolo do Município de Campinas (1992);

· Centro de Estudos Astronômicos César Lattes de Minas Gerais;

· Biblioteca Central César Lattes - UNICAMP;

· Centro de Nanociência e Nanotecnologia Cesar Lattes, Campus do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) - Campinas;

· Auditório César Lattes - Usina de Itaipú;

· Grêmio Estudantil César Lattes(GECEL)- UTFPR;

· Centro Acadêmico dos cursos de Matemática e Física da Universidade de Taubaté - UNITAU

· Associação Atlética Acadêmica César Lattes - AAACeL - Atlética dos cursos de Física (bacharel e licenciatura) e do curso integrado em Física, Matemática e Matemática Aplicada Computacional da Unicamp.