quinta-feira, 30 de abril de 2020
quarta-feira, 29 de abril de 2020
terça-feira, 28 de abril de 2020
LITERATURA: JORNAL CÂNDIDO DISCUTE A PARTICIPAÇÃO DO ESCRITOR NO DEBATE PÚBLICO
A participação dos escritores brasileiros no debate público dos temas atuais é o assunto de capa da nova edição do jornal Cândido, editado pela Biblioteca Pública do Paraná. "Troque Seu Colunista por um Bom Romancista", diz o título da reportagem assinada pelo jornalista Luiz Rebinski, que analisa desde a atuação dos autores na imprensa até as discussões surgidas nos "textões" postados nas redes socais. O material é pontuado por depoimentos e opiniões de nomes como Milton Hatoum, Ana Maria Machado, Veronica Stigger e José Castello, entre outros.
O Cândido 105 também traz dois textos produzidos sob o impacto da pandemia do coronavírus. Na coluna Pensata, o poeta, tradutor e professor universitário Guilherme Gontijo Flores trata da importância das artes em um momento de grandes mudanças. E o jornalista Roberto Muggiati apresenta um ensaio sobre como doenças de grande propagação influenciaram a literatura ao longo dos séculos.
A edição ainda homenageia os escritores Rubem Fonseca e Luiz Alfredo Garcia-Roza, que morreram na semana passada. O jornalista Alexandre Gaioto relata seus encontros com Fonseca no Rio de Janeiro — uma amizade que começou com uma abordagem inusitada numa esquina do Leblon —, enquanto Garcia-Roza tem sua trajetória revisitada pela equipe do jornal.
Outros destaques do Cândido de abril: entrevista com o escritor Julián Fuks (concedida ao jornalista Christian Schwartz), dicas de Edyr Augusto no espaço De Escritor para Escritor, poemas de Marina Colasanti e Natasha Tinet, conto de André Cúnico Volpato, quadrinhos de Denny Chang e fotos de Paulo Henrique Madalena na seção Cliques em Curitiba. Todas as ilustrações da edição são de Ricardo Humberto.
SERVIÇO
Em razão do fechamento temporário da Biblioteca Pública do Paraná (que segue orientação do Governo do Estado para o enfrentamento ao coronavírus), a distribuição de exemplares impressos do Cândido está suspensa até o retorno das atividades da instituição. O jornal pode ser lido em seu
MÉDICA THELMA VENCE BBB 20
Após três meses de confinamento, o Big Brother Brasil 20, da TV Globo, teve sua grande vencedora!Em uma final 100% feminina, Manu, Rafa e Thelma disputaram o grande prêmio de R$ 1,5 milhão.
A segunda colocada recebeu R$ 150 mil e a terceira com R$ 50 mil.
Thelma é a campeã do BBB20 com 44,10% dos votos. Rafa ganhou o segundo lugar com 34,81% dos votos. Manu foi a terceira colocada com 21,09% dos votos.
Além do prêmio em dinheiro, Thelma também ganhou um FIAT Toro.
GRATUITO: CURSO EAD SOBRE DRAMATURGIA NEGRA
Entre os dias 11 de maio e 23 de junho, o Itaú Cultural oferece o curso on-line Dramaturgia Negra: a Palavra Viva. Gratuitos e realizados a distância, os encontros e exercícios propostos pela ação pensam a dramaturgia negra de forma ampla, multicultural, considerando influências que vão do teatro grego às heranças indígenas.
A participação é gratuita, e as 40 vagas são voltadas para artistas, dramaturgos, pesquisadores e estudantes em geral, com experiência profissional ou amadora no campo das artes cênicas.
LINK: https://www.itaucultural.org.br/secoes/noticias/inscricoes-abertas-curso-on-line-pensa-a-dramaturgia-negra
Ao mesmo tempo que contempla um panorama histórico abrangente do teatro negro no Brasil, o curso explora com mais profundidade a obra de três dramaturgas contemporâneas: Fernanda Júlia Onisajé, Viviane Juguero e Cristiane Sobral.
Ministradas pela dramaturga Dione Carlos, as aulas também contam com exercícios práticos, focados na escrita de cenas curtas baseadas nas questões desenvolvidas ao longo dos encontros.
EDITAL ITAÚ CULTURAL PARA ARTISTAS SURDOS
Inscrições ficam abertas de 27 de abril a 1º de maio e são voltadas para artistas surdos e com deficiência auditiva que tiveram sua rotina alterada neste período de suspensão social.
LINK: https://www.itaucultural.org.br/secoes/noticias/arte-como-respiro-multiplos-editais-de-emergencia-poesia-surda
segunda-feira, 27 de abril de 2020
CIRCUITO VIRTUAL DE TEXTOS APRESENTA EDMILSON HENRIQUES
MORO e não vejo tudo!
Me lembro quando adolescente, já indo para a minha juventude, de não me preocupar muito com questões políticas em minha cidade, estado e país.
Na verdade, entre outros fatores, um sistema religioso alienante foi um dos causadores desse efeito, em mim e em muitos amigos, uma vez que “fomos enclausurados” em um verdadeiro gueto, imersos em uma teologia de cabresto e de um Deus de terceiro céu que aparentava não estar muito preocupado, efetivamente, com questões sociais, se desenvolvendo em nós uma espiritualidade bastante desconexa da realidade.
Com o tempo o fato de que somos seres políticos e de que a política é
coisa séria, se instalou em minha alma, apesar dos politiqueiros que
insistem em transformá-la em uma caricatura.
Enquanto caminhava na história, fui convivendo, lendo, percebendo e aprendendo que a política é um mecanismo fundamental no processo de desenvolvimento de cidadãos e da construção de políticas públicas, que devem nascer da sociedade e para ela retornar, minimizando problemas, estabelecendo igualdade e justiça, sempre com respeito a constituição brasileira. Fui assim amadurecendo e entendendo que não conseguimos viver longe dela, pois ela impregna a sociedade, mesmo que nossas consciências estejam distantes de admitir.
Assim chegamos aqui! Muitos já passaram e outros estão por vir, inclusive a Luísa, minha segunda netinha, que pela Graça e vontade de Deus nascerá em julho, alegrando mais ainda nossas vidas, querendo viver, ser e fazer.
Chegamos a esse momento e há perguntas que não se calam, em meio a uma pandemia que nos preocupa, de decisões governamentais medíocres e de uma falta enorme de bom senso que apaga ainda mais as luzes de Brasília.
Afinal, onde vamos parar?
Onde fica a ética?
Que fizeram com a fé?
Por que nos transformamos em pessoas tão dissimuladas?
Onde está a sensibilidade?
Onde enterraram a empatia?
Por que tanta desigualdade social?
Como é possível alguém cobrar esse preço por uma máscara?
Por que o presidente diz da forma que diz?
Por que ela fez o que fez e ele faz o que faz?
Por que ele diz que não disse, se ele disse?
Quem disse que as coisas tem mais valor?
O que é valor?
A vida tem valor? Se tem, qual o valor?
Afinal de contas, existe amor?
Se ele existe, o que foi feito dele, do amor?
Isso! Por onde anda o amor?
Edimilson Henriques
Enquanto caminhava na história, fui convivendo, lendo, percebendo e aprendendo que a política é um mecanismo fundamental no processo de desenvolvimento de cidadãos e da construção de políticas públicas, que devem nascer da sociedade e para ela retornar, minimizando problemas, estabelecendo igualdade e justiça, sempre com respeito a constituição brasileira. Fui assim amadurecendo e entendendo que não conseguimos viver longe dela, pois ela impregna a sociedade, mesmo que nossas consciências estejam distantes de admitir.
Assim chegamos aqui! Muitos já passaram e outros estão por vir, inclusive a Luísa, minha segunda netinha, que pela Graça e vontade de Deus nascerá em julho, alegrando mais ainda nossas vidas, querendo viver, ser e fazer.
Chegamos a esse momento e há perguntas que não se calam, em meio a uma pandemia que nos preocupa, de decisões governamentais medíocres e de uma falta enorme de bom senso que apaga ainda mais as luzes de Brasília.
Afinal, onde vamos parar?
Onde fica a ética?
Que fizeram com a fé?
Por que nos transformamos em pessoas tão dissimuladas?
Onde está a sensibilidade?
Onde enterraram a empatia?
Por que tanta desigualdade social?
Como é possível alguém cobrar esse preço por uma máscara?
Por que o presidente diz da forma que diz?
Por que ela fez o que fez e ele faz o que faz?
Por que ele diz que não disse, se ele disse?
Quem disse que as coisas tem mais valor?
O que é valor?
A vida tem valor? Se tem, qual o valor?
Afinal de contas, existe amor?
Se ele existe, o que foi feito dele, do amor?
Isso! Por onde anda o amor?
Edimilson Henriques
ARTE BRASIL: ENTREVISTA COM O MAESTRO E COMPOSITOR JORGE ANTUNES
Jorge Antunes é formado em Física e desde 1961 é percursor da música eletrônica no Brasil.
Nascido em abril de 1942, o maestro e compositor carioca graduou-se em
violino, composição e regência pela atual Universidade Federal do Rio de
Janeiro, em 1968.
Com grande experiência internacional, é autor da
aclamada ópera Olga e possui uma trajetória cultural ligada à vanguarda, à luta
pelos direitos sociais e por mudanças na vida politica do país. Atualmente ele
está em Paris (França) onde se dedica à composição da ópera Leopoldina, com
libreto de Gerson Valle. Sobre este novo trabalho e outros assuntos, ele fala
com o blog Arte Brasil:
Olá Maestro Jorge Antunes. Como está o processo de composição da ópera Leopoldina?
Já comecei a trabalhar no 2º ato. O 1º ato está pronto e a abertura também.
Qual o conceito estético-musical que o maestro vai abordar neste trabalho?
Nessa minha nova ópera, Leopoldina, a linguagem musical, em
geral, é eclética. Nas vozes solistas e no coro uso o tonalismo, o
atonalismo, o modalismo, o spreachgesang e o falado. Com a orquestra, uso
também sons eletrônicos.
Como o senhor está sentindo os efeitos do covid 19 na Europa?
Aqui a situação está tensa, com todos muito preocupados. Mas, como a
educação aqui, tem qualidade, há muita disciplina, cuidado e
solidariedade.
Voltando à música, sua ópera Olga voltou aos palcos recentemente. Conte-nos como foi esse processo.
Foi na Polônia, na cidade de Gdansk (Opera Baltycka Gdansk). Fizeram 3
apresentações em outubro e 2 em novembro. Estavam programadas mais duas
récitas para 27 e 28 de março, mas foram canceladas por causa da
pandemia.
Tenho a informação de que farão novas apresentações no final deste ano.
O elenco é maravilhoso e a orquestra é excepcional.
Agradeço a gentileza de sua atenção e peço que deixe um recado aos nossos leitores e links de seu trabalho na internet:
Convido os leitores
para ouvirem algumas de minhas obras no youtube, onde se encontram
vários vídeos com boas orquestras e solistas interpretando obras minhas.
Basta buscar pelo meu nome no youtube.
Obrigado
Jorge Antunes
Entrevistou Jorge Antunes, o escritor, músico e jornalista Aldo Moraes (MTB 0010993/PR)
sábado, 25 de abril de 2020
MOCIAN DOA MASCARAS AO BATUQUE NA CAIXA
Além de apoiar, a
empresa Mocian fez a doação de 150 máscaras de proteção para a ação em rede do
batuque na caixa que consiste em entrega de cestas básicas e livros para
famílias mais necessitadas atendidas pelo projeto em Londrina, Cambé, Indiaroba
e Bauru. A ação é necessária pois muitas familias estão sem renda e
desempregadas neste periodo de isolamento por conta do covid 19.
O batuque na caixa
agradece o apoio da Mocian, da Ellsy Cosméticos, C2 assistencia familiar e
Faculdades Catuaí nesta ação social.
Os professores tem dado
oficinas de música e teatro online (por video conferencia); videos de incentivo
estao sendo gravados por personalidades de todo o Brasil e está em ação o
circuito virtual de poemas e de músicas. Tudo para envolver nossos alunos no
periodo de isolamento.
Instagram: https://www.instagram.com/batuque_nacaixa/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCNncxq06cWBaKxrmEvhT3ug
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