Fundado em 1998, o Instituto Cultural Arte Brasil é uma OSC cultural com ações e projetos na cultura, esportes, meio ambiente e cidadania. Tem reconhecimento do Sesc, Minc, Rock In Rio, CESE, Itaú Social, Cenpec, Unicef, Instituto RPCom e Febrafite. Atuante na defesa, pesquisa e difusão da cultura brasileira, realiza ações arte-educativas e de combate ao racismo com adolescentes e jovens em conformidade com a Lei nº 10.639/2003 osc.artebrasil@gmail.com https://www.instagram.com/batuque_nacaixa/
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
ANA DE HOLLANDA, NOVA MINISTRA DE CULTURA
22/12/2010 - 17h24
Irmã de Chico Buarque promete dar novo rumo ao Ministério da Cultura
ANA PAULA SOUSA
ENVIADA ESPECIAL AO RIO
Ana de Hollanda, cantora, compositora e atriz, passou hoje por sua primeira prova de fogo à frente do Ministério da Cultura (MinC).
A artista, que tem 62 anos, quatro CDs gravados e já se sentou em algumas cadeiras da administração cultural, recebeu a imprensa para a primeira conversa sobre seus planos para a pasta.
A entrevista aconteceu na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, no final da manhã de hoje.
Trajando um vestido florido, ornado por um colar de pedras, Hollanda tentou manter, o tempo todo, a postura da artista acessível, muito mais do que da ministra que se trancará no gabinete.
Da roupa que escolhera à maneira como cumprimentou cada um dos jornalistas, parecia ter o desejo de transmitir simplicidade e disposição para o diálogo.
Marcos Michael/Folhapress
Ana de Hollanda durante a entrevista de hoje no Rio
NOVO RUMO
Depois de apresentar uma breve histórico de sua trajetória na política cultural e de reconhecer que, no governo Lula, o MinC avançou, Ana passou a responder às perguntas.
A aparente calma só era desmentida pela voz que, vez por outra, falhava e ficava meio rouca.
Seu tom geral foi cuidadoso. Para cada questão, Ana tentava escolher as melhores palavras e dizia, o tempo todo, que precisa tomar pé da situação antes de definir o rumo de sua política.
Nas frestas da fala cautelosa ficou claro, porém, que haverá, sim, uma mudança de rumo no ministério que começou o governo Lula nas mãos de Gilberto Gil e terminou sob o comando de Juca Ferreira.
E essa mudança começará pelos dois principais cavalos de batalha de Ferreira: as reformas da lei Rouanet, já no Congresso, e da lei do direito autoral, cujo texto ainda está nas mãos do governo.
"É uma questão polêmica. Vamos ter que revê-la", admitiu, sobre o direito autoral. "Não podemos ser radicais. A chamada flexibilização do direito autoral já existe na prática. Um artista pode liberar suas músicas."
Ela também deixou em suspenso o destino da reforma da Lei Rouanet, que está em discussão no Congresso Nacional. "Já ouvi queixas raivosas contra a mudança e já ouvi elogios. Não vou buscar a lei no Congresso porque não tem como tirar, mas temos que acompanhá-la, e saber que emendas vamos defender."
EQUIPE
A nova ministra, que foi confirmada no cargo há dois dias, diz que ainda não teve de começar a formar sua equipe.
Mas fez elogios a Antonio Grassi _ um dos articuladores de seu nome junto ao PT _ e, ao encontro no BNDES, chegou acompanhada de Vitor Ortiz, que trabalha da Empresa Brasileira de Comunicações (EBC) e de Glauber Piva, um dos diretores da Agência Nacional de Cinema (Ancine).
Outro "ministeriável", o sociólogo Emir Sader, que chegou a ser cotado para o cargo, seria outra das figuras próximas a Ana neste momento.
"Também pretendo aproveitar os quadros atuais do ministério", disse, tentando desfazer a idéia de que haveria, agora, uma espécie de "higienização" da pasta.
DELICADEZA
Às inevitáveis perguntas sobre o irmão mais ilustre, Chico Buarque, Ana reservou um pedaço de sorriso, mas também uma cutucada.
"Já li nos jornais que minha escolha foi uma troca de gentilezas", disse. "Claro que não tem nada a ver. Não fui escolhida pelo meu irmão, mas por todo o trabalho que fiz nestes anos. A presidente sabia do meu trabalho na Funarte, da minha história."
Ana diz que Chico, como todos os irmãos, ficaram empolgados com a indicação e alvoroçados com a mudança. Ela é a sexta dos sete filhos de Sérgio Buarque de Hollanda e dona Maria Amélia.
"Vou ter que morar em Brasília!", diz ela que, apesar de nascida e criada em São Paulo, vive desde 2003 no Rio de Janeiro.
"Fui criada aqui e lá. Porque minha mãe é do Rio, meu pai era paulista...".
E aí foi inevitável a lembrança de que seu "avô era pernambucano, o seu bisavô mineiro e seu tataravô baiano", como cantou Chico Buarque.
"E é isso mesmo. É tudo verdade", diz ela, que também já é avó e tem, do irmão compositor, o mesmo sorriso marcante.
( REPRODUÇÃO INTEGRAL DO BLOG DO FLÁVIO LOUREIRO )
SHOW DE ROBERTO CARLOS ANTECIPA FESTA DE RÉVEILLON EM COPACABANA
O especial de fim de ano do Rei levou mais de 400 mil pessoas para a areia de Copacabana em uma noite inesquecível.
Foi uma noite linda, um presentão de Natal. Pela primeira vez, o show especial de fim de ano do Roberto Carlos na Rede Globo foi ao ar livre. A Praia de Copacabana recebeu no fim de semana quase meio milhão de fãs. E cada um tem uma história especial para contar.
Com faixas e capas de discos, os fãs tentavam de tudo para chamar a atenção do Rei. Quando Roberto Carlos apareceu no palco, a multidão virou um grande coral. Roberto contou aos fãs que precisaria cantar sentado por causa de um acidente de moto e brincou com a situação. “Depois dos 35 anos, a gente deve ter um cuidado”, disse.
Para ficar na primeira fila, Dona Jurema chegou dez horas antes do show. Aos 60 anos, ela diz que conhece todas as músicas do Rei. “Tem aquela que me marcou muito minha vida com Roberto Carlos: ‘Lady Laura’”, cita.
O Rei teve convidados especiais para lembrar os grandes clássicos, para cantar sertanejo e fazer samba. Com a bateria e Neguinho da Beija-Flor, o palco virou carnaval. No ano que vem, Roberto Carlos será o enredo da azul e branco de Nilópolis.
Mas quem não queria estar no palco com o Rei? “Eu tenho fé em Deus que dou um abraço no Roberto”, comentou uma fã.
Ficar perto de Roberto Carlos não é fácil, mas Dona Maria do Carmo quer realizar o sonho dela. Na falta do Rei, tem o cover dele. Carlos Evanney fez o que pode, mas para Dona Maria ficou um gostinho de quero mais. “Parece, mas eu quero ver o Rei”, comentou.
O verdadeiro Rei ficou ao lado de 200 crianças do coral da Escola de Música da Rocinha para cantar “Noite feliz”. O show levou mais de 400 mil pessoas para a areia de Copacabana em uma noite inesquecível.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
ARTE BRASIL AGRADECE
INSTITUTO CULTURAL ARTE BRASIL AGRADECE :
a) Cartões de Natal dos escritores Cosme Custódio da Silva ( BA); Gessy Carísio de Paula ( MG); Eunice Mendes ( SP) e Zuyla Cartaxo ( PE )
b) Correspondência do escritor Ari Lins Pedrosa ( AL)
c) Jornal As Acadêmicas ( ES )
d) CD com os concertos números 1 e 2 para orquestra e piano, de Peter Mieg ( importante compositor, pintor e escritor suíço que viveu entre 1906-1990 ), com postais referentes a exposição de quadros do artista e votos de feliz 2011
e) Correspondência da Ilustríssima Governadora do Estado do Rio Grande do Sul, Senhora Yeda Crusius, desejando feliz 2011 aos integrantes dos projetos do Arte Brasil
f) Folder com a programação da temporada 2011 da Orquestra Petrobrás Sinfônica, gentilmente enviada pelo Maestro Isaac Karabtchevski.
* Em breve, texto de Aldo Moraes, analisando o legado musical do compositor suíço Peter Mieg. Moraes escreveu a Ballade pour Peter Mieg ( para violão solo ), que ganhou o Concurso da Fundação P.Mieg, em 2002, visando as comemorações em torno dos 100 anos do artista.
POEMA DE NATAL
Porque é melhor assim:
Que o amor seja completo
Que a bondade seja infinita
Que os encontros sejam mais belos
E que os corações se confraternizem ...
Sempre é melhor assim:
Que haja mais solidariedade
Que haja mais ternuras
Que vibrem os violões
E que as mães possam chorar só de alegria ...
Tudo é melhor assim:
Com filmes que falem de amor
Com vozes que transcendam línguas
Com livros que transformem vidas
E abraços insuperáveis ...
O dia é melhor assim:
Quando o Natal é o ano inteiro
E o mistério do amanhecer
É a alegria do que virá
E quando o homem confia na profecia
Sabendo que pode esperar ...
Poema de Aldo Moraes
composermoraes@hotmail.com
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Artista Oda Jaune
Recebi postais das recentes exposições da Galeria Templon, na França, com o qual estabelecemos parceria de intercâmbio cultural, há 2 anos e me surpreendi com a inquietante criatividade da artista Oda Jaune. Por isto, indico visita a seu site ( onde se pode ver suas pinturas e esculturas ) e relato um pouco sobre sua biografia:
Oda Jaune nasceu em 1979, na Bulgária; casou - se em 2001 e estudou artes, de 1998 a 2003.
Realizou exposições em Pequim, Berlim, França, Itália e há diversos ensaios críticos sobre sua obra: " Uma vez em um ( 2010); Primeira água ( 2010); May you see raibows ( 2009); Sustentei a leveza do ser - A metáfora do espaço ( 2008) e Il mistero della pintura buffo ( 2007).
Hoje é representada pelos marchands da Galeria Templon, na França.
Seu site: www.odajaune.com
Pelé é só alegria com o reconhecimento das conquistas do Santos
Se existisse alguma sombra de dúvida sobre a legitimidade da unificação dos títulos brasileiros, o Rei do Futebol Pelé se encarregou de desfazer.
Nada foi mais marcante no evento desta quarta-feira, até mesmo que o aspecto legal que motivou a chancela da CBF, do que a felicidade mostrada por Pelé na cerimônia.
O gesto e sentimento de orgulho com que exibia as seis medalhas no peito fizeram dele o jogador que mais conquistou títulos brasileiros, juntamente com os companheiros de time na década de 60 Pepe e Lima, a quem representou no evento, assim como os outros centenas de campeões por outros clubes.
Pelé falou da emoção e da honra que sentia ao ver os seis títulos do Santos reconhecidos e encerrou seu discurso cantando o hino do clube a la Pelé :
Agora quem dá bola é o Santos! Oficialmente é o grande campeão! Pelé
Antes de deixar o Itanhangá Golf club, Pelé foi cercado por um batalhão de jornalistas. Como um verdadeiro campeão, entrou no carro que o levou embora com as medalhas no peito. Seis.
JORGE DÓRIA, 90 ANOS
JORGE DÓRIA ( INÍCIO )
Filho de militar, estreou no
Quando iniciou sua carreira na televisão, em 1970, atuando em uma novela da TV Rio, "E Nós, Aonde Vamos?", já era um ator consagrado no cinema e no teatro.
JORGE DÓRIA ( CARREIRA )
Atuou nas peças "
No cinema foi também roteirista, além de ator premiado em filmes como "Maior que o Ódio", "O Assalto ao Trem Pagador", "O Beijo", "Minha Namorada", "Bonga, o Vagabundo", "Como é Boa a Nossa Empregada", "A Dama do Lotação" e "Perdoa-me por me Traíres".
A partir da sua criação de Lineu na primeira versão de "A Grande Família", em 1972, Dória se tornou uma presença constante nas novelas e nos programas de humor da TV. Sua última participação foi no "Zorra Total", da Rede Globo. Atualmente encontra-se afastado da televisão em função de graves problemas de saúde.
JORGE DÓRIA ( TRABALHOS NA TV E CINEMA )
· 1999/06 -
· 2003 - Malhação .... Carmello
· 1999 - Suave Veneno .... Genival
· 1998 - Era Uma Vez… .... Rodolfo "Rudy" Reis
· 1997 - Zazá .... Ângelo Pietro
· 1996 - Vira-Lata .... Moreira
· 1994 - Quatro por Quatro .... Santinho
· 1993 - Olho no Olho .... Átila
· 1992 - Deus nos Acuda .... Tomás Euclides Rodrigues Garcia
· 1992 - Tereza Batista .... Emiliano
· 1990 - Meu Bem, Meu Mal .... Emílio Castro
· 1989 - Tieta .... Padre Hilário
· 1989 - Que Rei Sou Eu? .... Vanoli Berval
· 1987 - A Rainha da Vida (Manchete) .... Carlos Valadares
· 1987 - Brega & Chique .... Herbert Alvaray
· 1985 - Jogo do Amor (SBT) .... Otávio
· 1984 - Livre para Voar .... J.J. (Jardim Julião)
· 1983 - Champagne .... João Brandão
· 1983 - Parabéns pra Você .... Baby
· 1981 - O Amor é Nosso .... Sandoval
· 1980 - Cavalo Amarelo (Bandeirantes) .... Barbosa
· 1979 - O Todo Poderoso (Bandeirantes) .... Cristiano
· 1978 - O Pulo do Gato .... Bubby Mariano
· 1978 - Aritana (Tupi) - Boaventura
· 1975 - O Noviço .... Ambrósio
· 1972/75 - A Grande Família .... Lineu
· 1972 - Uma Rosa com Amor .... Zé Pistola
Cinema
· 2006 - O Homem do Ano
· 1987 - A Dama do Cine Shanghai
· 1985 - Pedro Mico
· 1981 - O Sequestro
· 1980 - Perdoa-me por Me Traíres
· 1978 - A Dama do Lotação
· 1976 - Ninguém Segura Essas Mulheres
· 1075 - As Aventuras de um Detetive Português
· 1974 - O Comprador de Fazendas
· 1973 - Como É Boa Nossa Empregada
· 1972 - Eu Transo, Ela Transa
· 1971 - Bonga, o Vagabundo
· 1970 - Pais Quadrados, Filhos Avançados
· 1969 - As Duas Faces da Moeda
· 1968 - Juventude e Ternura
· 1966 - Cristo de Lama
· 1965 - O Beijo
· 1962 - Assalto ao Trem Pagador
· 1951 - Maior que o Ódio
· 1948 - Inconfidência Mineira
· 1948 - Mãe
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
LUPE GIGLIOTTI
Lupe Gigliotti, atriz e diretora teatral, nasceu em Maranguape, no Ceará. Formada em direito, aos 38 anos, e oito anos mais tarde, aos 40 anos, na escola de teatro Tablado, Lupe começou a atuar no teatro, na televisão e no cinema na década de 1960.
Foram 17 papéis no teatro e 19 em novelas e seriados. No cinema, ela atuou em 11 filmes.
Irmã do ator e humorista Chico Anysio e de Maria Lilia, era mãe da atriz e diretora Cininha de Paula, tia dos atores Nizo Neto, Bruno Mazzeo, Lug de Paula e Marcos Palmeira e avó da atriz Maria Maya.
Ela faleceu em 19 de dezembro de 2010, em sua casa, no bairro de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, em consequência de um câncer de pulmão.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Poema a um amigo que se foi ...
PARA VINICIUS MORYIA QUADROS
Bárbaro menino imperfeito e genial
O som, a nos unir
E o canto místico da juventude ...
Em teu colo, isto tudo e mais
Branco menino perfeito e genial
A nos unir, as cores e a arte
E o impetuoso do novo ...
Em teu olhar, o instante e o eterno
Tremulo menino criador
E todo criador é perfeito e genial
E o bárbaro das idealizações ...
Em tua curta vida: a presença da imortalidade !
( Vinicius se foi em 18/12/2010, num acidente de automóvel )
Aldo Moraes
composermoraes@hotmail.com