A ampla contribuição dada à cultura do Rio de Janeiro e do Brasil e
o vasto conhecimento na área de gestão cultural do jornalista e atual
ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, serão reconhecidos na próxima
segunda-feira (18), quando ele recebe a medalha Tiradentes, da
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), e o título de Doutor
Honoris Causa, pelo Centro Universitário Fluminense (UNIFLU). A
cerimônia será às 10h, no plenário do Palácio Tiradentes (sede da
Alerj).
A medalha Tiradentes é a maior
honraria do parlamento estadual do Rio. A proposta para a concessão da
medalha a Sá Leitão foi feita pelo deputado Marcos Abrahão (Avante).
Para o autor da proposta, o ministro tem uma extensa folha de serviços
prestados à cultura brasileira e tem feito uma gestão altamente
competente, de grande relevância nacional. "Sentimo-nos honrados em
agraciá-lo com a maior honraria do estado, a Medalha Tiradentes", diz.
Doutor Honoris Causa
A mais alta honraria do Centro Universitário Fluminense é destinada a
reconhecidos expoentes do conhecimento acadêmico, nacionais ou
estrangeiros. A indicação de Sá Leitão ao título foi feita pela
coordenadora do curso de Jornalismo da UNIFLU, Jacqueline Deolindo,
acolhida pela reitora Inês Ururahy e aprovada na reunião dos Conselhos
Universitário e de Ensino Pesquisa e Extensão, no último dia 19 de
março.
Experiência
O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, é jornalista formado pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pós-graduação em
E-business pelo IBMEC (atual Insper) e em Políticas Públicas pela
Universidade de São Paulo (USP).
Foi
secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro entre 2012 e 2015 e
diretor-presidente da RioFilme de 2009 a 2015. Também já assessorou a
Presidência do BNDES, onde coordenou a criação do Departamento de
Cultura. Foi membro do Conselho Petrobras Cultural, vice-presidente da
Comissão Interamericana de Cultura (OEA) e vice-presidente da Associação
das Distribuidoras Brasileiras (Adibra). Participou da criação do Fundo
Setorial do Audiovisual (FSA) e da elaboração da Lei 12.485, que
regulamenta a TV paga no Brasil.
É professor
do Curso de Direito do Entretenimento da UERJ e deu aula na UFRJ, na
UniverCidade e na Universidade Veiga de Almeida. Participa habitualmente
como conferencista em diversos eventos no Brasil e no exterior,
abordando temas como economia criativa, indústria do entretenimento e
indústria do audiovisual. Também integrou o Conselho da Fundação
OndAzul, ONG ambientalista criada por Gilberto Gil. Foi o responsável
pela criação do CineCarioca Nova Brasília, o primeiro cinema 3D em uma
favela brasileira (e também a sala com a maior taxa de ocupação no
país), entre outros projetos.
Na iniciativa
privada, foi consultor de várias empresas e trabalhou na Clear Channel
Entertainment (hoje Live Nation), na Rio Bravo Investimentos, na Folha
de S.Paulo, no Jornal do Brasil e no Jornal dos Sports. Foi sócio da
produtora Solar Filmes, da editora AgitProp e da agência de design
20/01. Realizou diversos curtas, DOCs, clipes, comerciais,
institucionais e exposições de fotografia.
Em
sua primeira passagem pelo MinC, de 2004 a 2006, Sá Leitão foi chefe de
gabinete do ministro durante a gestão de Gilberto Gil e secretário de
Políticas Culturais. Tomou medidas importantes, como a criação do
Programa de Economia da Cultura e o desenvolvimento de um mapeamento da
economia da cultura. Coordenou ainda o Programa de Apoio à Exportação de
Música (Pró-Música), lançado para estimular a difusão da música
brasileira no exterior, por meio de divulgação, geração de negócios e
estímulo à demanda. Todas as ações foram identificadas pela marca
'Música do Brasil'. Também foi o responsável pelo programa CulturaPrev,
um Fundo de Pensão para os Trabalhadores da Cultura, que busca atender
as necessidades específicas dos trabalhadores da cultura para garantir
sua proteção social.
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