A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Gife (Grupo de Institutos, Fundações
e Empresas) mapearam o perfil, as características, os desafios e os
valores dos profissionais responsáveis pelo investimento social de
fundações, institutos e empresas no país.
Segundo a pesquisa, a maioria tem curso superior nas áreas de ciências
humanas e sociais, como administração (23%), comunicação social (14%),
psicologia (7%) e serviço social (6%).
Dos entrevistados, 77% atuam no ramo empresarial, principalmente em
institutos e fundações (55,5%), que executam os próprios projetos, sendo
que 30% em orçamentos de R$ 2 a R$ 8 milhões, e 23,5%, acima de 20
milhões. O nível hierárquico compreende diretores (12,1%), gerentes
(26,6%), coordenadores (24,8%) e analistas (22,7%).
Questionados sobre o trabalho em si, 41,5% dos entrevistados disseram se
dedicar integralmente às funções, e 24,8%, na maior parte do tempo.
Sobre hierarquia, 25,8% é gestor do investimento; 21,5% são
profissionais de sustentabilidade ou RSE (responsabilidade social
empresarial) e se envolvem no investimento social privado, e 14,6% são
técnicos em investimento social privado em geral. Predominam os
profissionais que acompanham e monitoram a execução de projetos apoiados
(69,3%).
Os desafios no setor encontrados por esses profissionais são gerar
impacto e conciliar interesses diferentes. Os princípios éticos
levantados na pesquisa foram profissionalismo/competência técnica
(60,9%) e comprometimento (46,2%). Esses profissionais querem ver
mudanças na sociedade: o trabalho, o social, o mundo, o idealismo, a
necessidade e o impacto são alguns dos fatores que os motivam a
trabalhar na área.
"Diversidade de conhecimento é uma característica marcante desse
profissional, que surgiu há pouco menos de 20 anos e que ainda está se
estabelecendo no Brasil. Por isso ainda é difícil falar de um perfil
específico para o profissional do investimento social. O que a pesquisa
aponta é uma combinação de diferentes habilidades, não especificas da
formação, como saber articular com os diferentes instâncias e setores da
sociedade", diz Fernando Nogueira, professor da FGV e responsável pela
pesquisa, ao lado do professor Mario Aquino Alves.
Fundado em 1998, o Instituto Cultural Arte Brasil é uma OSC cultural com ações e projetos na cultura, esportes, meio ambiente e cidadania. Tem reconhecimento do Sesc, Minc, Rock In Rio, CESE, Itaú Social, Cenpec, Unicef, Instituto RPCom e Febrafite. Atuante na defesa, pesquisa e difusão da cultura brasileira, realiza ações arte-educativas e de combate ao racismo com adolescentes e jovens em conformidade com a Lei nº 10.639/2003 osc.artebrasil@gmail.com https://www.instagram.com/batuque_nacaixa/
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