sexta-feira, 28 de outubro de 2011

MINHA VIDA COM SAMAEL AUN WEOR


Meu primeiro contato com a obra do ocultista e escritor Samael Aun Weor foi no ano de 1989, com minha entrada num curso de gnosticismo, em Londrina (PR). Ali, pelas mãos de seguidores do Mestre, tive acesso a suas obras literárias, num momento em que meus recursos financeiros eram escassos e não podia adquirir livros com facilidade. A esta época, estudava e transcrevia num caderno escolar, os livros mais importantes até então disponíveis na área da música, quando ficava por dias inteiros na Biblioteca Municipal de Londrina. E claro, era assíduo freqüentador da biblioteca da escola onde estudava.

Me impactou muito a visão de Samael acerca do destino humano sobretudo e apesar de sua obra grandiosa e multifacetada, procurei me concentrar no essencial dos seus ensinamentos. Não foi fácil para um geminiano que adora a divagação artístico-filosófica. Mas a empatia com sua neo-gnose foi tão grande que me concentrei naquilo que percebia era o essencial do Mestre Sul-Americano. Além disso, sua existência fora fascinante com ligações com artistas, políticos, santos, anjos e demônios deste e do outro mundo. O conceito da kundalini, a era de aquário, a idade de ferro, o fim do mundo...

Havia sim muita coisa da qual discordava e discordo, muito mais pela aflição e ansiedade dos seguidores do que pelo generoso e profundo ensinamento de Aun Weor. Afinal, as instituições são assim mesmo e não raro, deformam o que é nascido tão simples.

A abrangência presente na obra de Samael é certamente uma visão do homem completo de Da Vinci e possui um leque tão profundo e amplo que poucos seres são capazes de compreendê-la, quanto mais viver aquilo que é proposto. E neste sentido, alguns homens e mulheres que conviveram com ele merecem o reconhecimento, como seu discípulo mais próximo e depois continuador: Mestre Rabolú!

Para mim, conceitos e principalmente práticas diárias como a meditação, mantrans, a fusão do ser com a psicologia revolucionária foram fundamentais para um novo viver. Tudo o que veio depois e a certeza de que podemos construir e reconstruir nosso ser, partiu deste conhecimento.

Quando se lê o livro" Minha vida com o Mestre Samael", de Fernando Salazar Bãnol, tem-se a certeza de um homem simples, devotado a ajuda humanitária e que procurou transcender as contradições do espírito humano. Neste sentido sua obra místico-filosófica se soma a sua incrível jornada na terra. Que muitos asseguram: ainda está sendo escrita!

Aldo Moraes

composermoraes@hotmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário