sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

MORRE POETA DONIZETE GALVÃO

Morreu na madrugada da quinta-feira (30/1) o poeta e jornalista Donizete Galvão, aos 58 anos. Ele teve um infarte fulminante em casa.

Mineiro de Borda de Mata, Galvão se mudou para São Paulo em 1979 para estudar jornalismo. Na década seguinte, começou a conciliar o trabalho como redator da Editora Abril - onde trabalhou por quase 30 anos - e a ganhar nome na cena da poesia paulistana, tendo participado de mais de uma dezena de antologias.

Seu livro de estréia, "Azul navalha", foi publicado em 1988 e recebeu o prêmio de revelação da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), além de ser indicado ao Prêmio Jabuti.

Ele publicou também dois livros infantis ("Mania de bicho" e "O sapo apaixonado"), além de "As faces do rio" (1991), "Do silêncio da pedra" (1996), "A carne e o tempo" (1997) - que também concorreu ao Jabuti - "Ruminações" (1999), "Pelo corpo" (2002, com Ronald Polito), "Mundo mudo" (2003) - indicado ao Prêmio Portugal Telecom - e "O homem inacabado" (2010). Este último chegou a ser finalista no Portugal Telecom, no ano seguinte.

O poeta deixa a esposa Ana Tereza Marques e os filhos Bruno e Anna Lívia.

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