O diretor italiano Carlo Lizzani, de 91 anos, morreu neste sábado (5), ao
cair do terceiro andar de um edifício no centro de Roma. Quem avisou a polícia
foram alguns vizinhos que viram o corpo no pátio do prédio onde o cineasta
morava.
Lizzani nasceu na capital italiana em 3 de abril de 1922. Além de diretor,
atuou como crítico e documentarista, com grande paixão por política e história,
tanto que sua autobiografia, lançada em 2007, se chama "A Minha Longa Viagem no
Século Breve".
Entre seus filmes mais famosos estão "O Corcunda de Roma" (1960), "A Rebelde"
(1951), "Os Amantes de Florença" (1954), "Os Bandidos de Milão" (1968),
"Mussolini - Ascensão e Glória de um Ditador" (1978), "Fontamara" (1980) e "Caro
Gorbaciov" (1988). Cavaleiro da Grande Cruz da Ordem ao mérito da República
Italiana, a mais alta ordem concedida pelo país, Lizzani também foi o diretor do
Festival de Cinema de Veneza entre 1979 e 1982.
Além disso, ajudou a escrever clássicos do neorrealismo italiano, como
"Alemanha, Ano Zero" (1948), de Roberto Rossellini, e "Arroz Amargo" (1949), de
Giuseppe de Santis --filme que lhe rendeu indicação ao Oscar de melhor roteiro
naquele ano.
Em 1998, ele publicou uma coletânea de textos chamada "Attraverso il
Novecento", repleta de anedotas sobre o período do neorrealismo.
Em dezembro de 1999, recebeu da Universidade de Turim o título de doutor
"honoris causa" em ciências da comunicação.
Fundado em 1998, o Instituto Cultural Arte Brasil é uma OSC cultural com ações e projetos na cultura, esportes, meio ambiente e cidadania. Tem reconhecimento do Sesc, Minc, Rock In Rio, CESE, Itaú Social, Cenpec, Unicef, Instituto RPCom e Febrafite. Atuante na defesa, pesquisa e difusão da cultura brasileira, realiza ações arte-educativas e de combate ao racismo com adolescentes e jovens em conformidade com a Lei nº 10.639/2003 osc.artebrasil@gmail.com https://www.instagram.com/batuque_nacaixa/
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário