Maria
de Villota, ex-piloto de testes da Marussia na Fórmula 1, foi encontrada morta
na madrugada desta sexta-feira em um hotel em Sevilla, na Espanha, seu país
natal. Ela estava com 33 anos. Segundo apuração da agência EFE, a morte
ocorreu por causas naturais. Não havia sinais de violência no corpo, assim como
não foram encontrados medicamentos no quarto.
Carlos
Garcia, presidente da federação Espanhola de Automobilismo, reforça a informação
de que a morte tenha sido natural. "Só sei que sua assistente pessoal
entrou no quarto e viu que Maria não se movia. Já estava morta. Parecer que foi
morte natural, mas não sabemos ainda", declarou ao jornal Marca.
Em
2012, de Villota perdeu o olho direito enquanto testava para a Marussia no
aeroporto de Duxford, na Inglaterra. Em 3 de julho, durante uma das voltas, ela
perdeu o controle do carro e bateu violentamente contra um caminhão. A
espanhola sofreu graves ferimentos no rosto e perdeu o olho direito, além de
perder os sentidos do olfato e do paladar. Ela conseguiu se recuperar e, no
começo deste ano, voltou a dirigir carros.
Maria
era filha de Emilio de Villota, personagem histórico do automobilismo espanhol.
Antes de testar na F-1, participou da Fórmula Superliga (pelo Atlético de
Madri) e do Mundial de Turismo. Ela entrou no automobilismo em 2001, ao
participar da F3 europeia.
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