Um pedido do Museu Munch, de Oslo, de vender um autorretrato do artista expressionista norueguês Edvard Munch (1863-1944) para o Centro Pompidou, em Paris, despertou protestos da comunidade artística local.
Munch deixou boa parte de sua obra numa doação para o Estado norueguês e em seu testamento manifestou a vontade que não fossem separados os trabalhos.
A imagem em questão é uma fotografia que o artista tirou de si mesmo em seu jardim em Ekely, na Noruega, por volta de 1930.
O Museu Munch pediu ao governo local autorização para vender a peça na tentativa de arrecadar fundos para o aniversário de 150 anos de nascimento do artista, que será celebrado em 2013.
O Pompidou está disposto a pagar 30 mil euros, cerca de R$ 82 mil, pela obra, mas a venda ainda não foi autorizada pelo parlamento municipal.
Enquanto o museu argumenta que a obra ficaria exposta em Paris, chamando mais atenção para o trabalho do artista, o governo norueguês sugeriu que a obra fosse apenas emprestada por um tempo determinado, evitando abrir um precedente que possa desmembrar a coleção do Museu Munch com vendas no futuro.
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