Um dos pontos mais destacados nos debates foi a necessidade de se estabelecer indicadores para a Cultura. Medir quantos empregos diretos e indiretos gera, quanto é movimentado diretamente com a montagem e execução de projetos e, indiretamente, com gastos de turistas em hotéis, restaurantes, além das correlações e conexões entre setores. Por exemplo, no Amazonas, os mesmo técnicos, coreógrafos, cenógrafos e figurinistas que trabalham no Festival Amazonas de Ópera também atuam no Festival de Parintins.
No Brasil, as atividades culturais e criativas representam 2,64% do PIB brasileiro. Essa participação é superior a de setores tradicionais que costumam ser mais reconhecidos pelo governo e pela sociedade como contribuintes do desenvolvimento do país, como as indústrias têxtil e de eletroeletrônicos, e se equipara a outros, como o farmacêutico, por exemplo. Em todo o mundo, as indústrias culturais e criativas geram US$ 2,25 bilhões de renda e empregam 30 milhões de trabalhadores, segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
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