Na época, ela foi indicada ao Oscar na categoria de melhor atriz coadjuvante. Em sua carreira, que já dura 80 anos, Olivia venceu a premiação de melhor atriz por "Só resta uma lágrima", de 1946, e "Tarde demais", de 1949.
Olivia de Havilland, sem dúvidas, deve ter a sua importância reconhecida não apenas pelo seu talento como atriz, mas também por ter se tornado uma defensora pioneira dos direitos de atores e atrizes, tendo sido criada, graças a ela, uma lei que leva o seu nome, validada com o objetivo de assegurar aos mesmos importantes direitos que estes devem ter como garantia. Em 1999 ela foi nomeada uma das 500 grandes lendas do cinema pelo American Film Institute.Atualmente vive em Paris, capital francesa, e é uma das últimas estrelas da era de ouro hollywoodiana ainda vivas.
PREMIAÇÕES
Recebeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz coadjuvante por E o vento levou (1939);
Recebeu uma indicação ao New York Film Critics Circle Award (Prêmio do Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York, ou NYFCC Award), na categoria de Melhor atriz, por A porta de ouro, de 1941, tendo ficado em segundo lugar;
Também pela atuação em A porta de ouro, De Havilland recebeu sua segunda indicação ao Oscar, tendo sido a primeira na categoria Melhor atriz, mas perdeu o prêmio para sua irmã, Joan Fontaine;
Recebeu outra indicação ao NYFCC Award de melhor atriz, por Só resta uma lágrima, de 1946, tendo conseguido o segundo lugar;
Também por Só resta uma lágrima, venceu o seu primeiro Oscar de melhor atriz;
Venceu o National Board of Review Award (ou NBR Award) de melhor atriz, por A cova da serpente, de 1948;
A cova da serpente também rendeu à atriz o seu primeiro NYFCC Award de melhor atriz;
Novamente indicada ao Oscar de melhor atriz, por A cova da serpente;
Pelo mesmo filme, venceu o Prêmio Coppa Volpi de melhor atriz no Festival de Veneza;
Venceu o seu segundo NYFCC Award de melhor atriz, por Tarde demais (1949);
Venceu o seu segundo Oscar de melhor atriz, por Tarde demais;
Recebeu o seu primeiro Globo de ouro, na categoria de Melhor atriz em filme de drama, por Tarde demais;
Recebeu o Nastro d'Argento (em português, Fita de prata) de Melhor atriz estrangeira, do Sindicato dos Jornalistas Críticos de Cinema da Itália, por A cova da serpente;
Autógrafo e impressão das mãos e dos pés de Olivia de Havilland na Calçada da Fama, em frente ao Teatro Chinês, em Hollywood. | Estrela de Olivia de Havilland na Calçada da Fama de Hollywood. |
Recebeu outra indicação ao Globo de ouro de melhor atriz em filme de drama, por Eu te matarei, querida (1952);
Neste ano, no dia 8 de fevereiro, a atriz ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, localizada no número 6762 da Hollywood Blvd;
Venceu outro Globo de Ouro, na categoria de Melhor atriz coadjuvante em televisão, pela atuação no telefilme Anastácia - o mistério de Ana (1986);
Recebeu uma indicação ao Emmy, na categoria de Melhor atriz coadjuvante em minissérie ou telefilme, por Anastácia - o mistério de Ana;
Em setembro deste ano ela foi agraciada no Elle Women in Hollywood Awards com o Legend Award (Prêmio Lenda do Cinema). Na ocasião, a atriz Angelina Jolie teve a oportunidade de aparecer com Olivia durante as sessões de fotos[15] ;
Foi honrada no OFTA Film Hall of Fame[16] ;
Foi agraciada numa cerimônia na Casa Branca pelo ex-presidente americano George W. Bush com a Medalha Nacional das Artes;
Foi condecorada com a Legião de honra pelo Presidente francês Nicolas Sarkozy;
Foi contemplada com o prêmio honorário do CinEuphoria Awards, pela sua brilhante carreira.
Recebe no dia 17 de maio de 2015 um prêmio especial no Festival de Cannes, o prêmio de honra "Mulheres no cinema". Neste ano, este prêmio especial - que além de ter sido dado à De Havilland foi dado também à Jane Fonda e Megan Ellison - passa a ser pela primeira vez concedido às mulheres que contribuíram com a Sétima Arte. Passados 50 anos após tornar-se a primeira mulher a presidir o júri do Festival em 1965, Olivia de Havilland, com quase 99 anos de idade, é considerada um "símbolo vivo da Era de Ouro de Hollywood", e o prêmio reconhece "seu talento, sua carreira e seu compromisso com o mundo do cinema", conforme agrega a nota sobre a atriz, que vive em Paris e não pode comparecer a Cannes para o evento.
Foi homenageada em fevereiro de 2016 pela revista The Oldie, com o Prêmio Oldie of the Year, pelos seus quase 100 anos de idade.
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