No dia em que obras do Estádio Itaquera desabou e matou 4 funcionários, outra notícia entristece o futebol brasileiro: a morte do lateral Nilton Santos.
Ele foi internado no último domingo por causa de uma insuficiência respiratória e cardíaca. Ele havia passado por uma melhora nos últimos dias, mas não resistiu às complicações na noite da última terça-feira e faleceu no início desta tarde.
Nilton Santos disputou 718 jogos pelo Alvinegro. Ele divide o posto de maior ídolo da agremiação com Mané Garrincha. O velório do ex-craque será realizado na sede de General Severiano.
O time jogará de luto contra o Coritiba, domingo, às 17h (de Brasília), no Couto Pereira, pelo Campeonato Brasileiro.
O ídolo deixa a mulher Célia, que reside em Araruama, cidade localizada na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, desde o fim de 2012, quando passou a ser cuidada pela irmã em razão de um tumor cerebral. O casal não tinha filhos.
A bandeira na sede do clube está em meio mastro.
Nilton Santos disputou quatro Copas do Mundo, foi bicampeão pelo Brasil e eternizado pela Fifa como o melhor lateral esquerdo do século 20.
O ex-camisa 6 vestiu apenas três camisas: seleções brasileiras e carioca e, é claro, o Botafogo.
O Alvinegro foi a casa da "Enciclopédia do Futebol" por 16 anos. O apelido surgiu quando o então jogador revolucionou sua posição ao passar a atacar, em vez de apenas defender.
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