comemorando também os 15 anos do projeto
Música no Museu,
O pianista Fabio Luz apresenta o concerto
Elementos e Temperamentos
Sexta-feira dia 9 de novembro de 2012 - 19 horas
na Basílica da Santa Teresinha - R.Mariz e Barros, 354 - Tijuca
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Programa
Franz Liszt
•Jeux d'eau à la Villa-d'Este
•Ricordanza
•Tormenta di neve
• Rigoletto - paraphrase
Claude Debussy
•Les fées sont d'esquises danceuses
•Ondine
•Feux d'artifice
Sergei Prokofiev
•Uma cena
•A jovem Julieta
•Máscaras
•Capuletti & Montecchi
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Pianista Fabio Luz - 45 anos de muitos aplausos
Nascido em Sorocaba em 1961, já aos 5 anos estudava com a pianista Maria de Oliveira Cordeiro. A seguir, foi orientado pela pianista Maria José Carrasqueira de Moraes que o preparou para concorrer (e conquistar) todos os prêmios importantes em disputa no Brasil.
Mais tarde, foi à França aperfeiçoar-se com a famosa pianista Eliane Richepin, uma das melhores intérpretes de Chopin e dos compositores franceses. Mme. Eliane rivalizara com Alfred Cortot (ambos discípulos da grande Margueritte Long) na disputa elegante do primado interpretativo das monumentais peças de Chopin, Ravel e Debussy.
Fábio herdou as qualidades da mestra famosa e juntou-as àquelas adquiridas do competente professor Bruno Seidlhöfer. Isto foi suficiente para que obtivesse o Prix Internacional Debussy e o Prix d’Excellence na França por suas interpretações de obras de compositores franceses.
Posteriormente radicou-se em Torino na Itália, onde reside até hoje, tendo sido diretor musical do Instituto Musical Verdi, em Asti.
Considerado pela crítica internacional como um dos melhores intérpretes da sua geração, freqüentemente é convidado para ser membro do júri de importantes concursos, dentre os quais os de Genebra, Casale Monferrato -“Soliva”, “Città di Asti”, Lagonegro, Canelli, San Mauro, São Paulo -“ArteLivre”, atuou em mais de 500 recitais e numerosas gravações, além de concertos com orquestras prestigiosas sob a regência de Baciu, Conta, Oschanitzky, Celibidache, Andreescu, Nanut, Mathauser, Noheil, dentre outros, no “Teatro Regio”, no Auditorium RAI e no Conservatorio “Verdi” de Turim, na Bienal de Veneza, na Villa Medici “Il Vascello” em Roma, no Gasteig de Munique (Sala Carl Orff), no Teatro São Carlos de Lisboa, no Lisinsky de Zagreb, etc., etc., além de quase todas as mais importantes salas de concerto brasileiras.
Seu imenso repertório compreende as obras integrais de Debussy e Ravel, além de grande parte da literatura pianística de Mozart até Messiaen.
No Brasil sua discografia é produzida pela L’Art Produções Artísticas – Rio de Janeiro, que lançou seus 7 CDs disponíveis (www.cdclassic.com.br). Desde o Primeiro Prêmio do Concurso Nacional da Bahia em 1977 ao mais recente Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte – “Melhor Recital do Ano”, boa parte de sua atividade tem sido dedicada à divulgação de obras de autores contemporâneos (Almeida Prado, Dusan Bogdanovic, Claudio Gregorat, Osvaldo Lacerda, Nílson Lombardi…) muitas das quais são escritas para ele e cuja análise tem sido tema de conferências, seminários e master classes em que Luz vem desenvolvendo o seu próprio método de memorização musical na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil (UNESP, Conservatório do Rio, Faculdade Santa Marcellina, USP).
Recentemente esse seu trabalho foi recebido com entusiasmo nos Cursos Internacionais de Rapallo e no Seminário Internacional de Música “Cinque Terre Classica” – Itália e nas Master Classes do Castello di Cortanze (Itália). Fabio é presidente (desde 2010) da Fondation Franz Liszt da França.
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Música no Museu - 15 anos só de sucessos
Música no Museu é a versão brasileira do que acontece nos museus de maior expressão no mundo: Metropolitan, MoMA, Guggenhein (Nova Iorque), Louvre, Picasso, Montmartre (Paris), Gulbenkian (Lisboa), Prado (Madrid) etc. que, a par de suas atividades principais nas artes plásticas, dedicam amplos espaços à música, como elo entre as artes plásticas e os seus próprios cenários, trazendo-lhes um ganho considerável na sua densidade cultural.
Música no Museu é uma série de concertos gratuitos que busca privilegiar a música de boa qualidade, sem distinção de procedência, escola ou época - da música medieval aos clássicos europeus, dos românticos aos impressionistas, dos modernos aos contemporâneos brasileiros, de Bach, Beethoven, Mozart e Debussy a Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Astor Piazzolla e Gershwin, todos já passaram pelos palcos de Música no Museu, na interpretação dos melhores solistas, grupos brasileiros e alguns internacionais.
Ao realizar 502 concertos em 2007 teve o record homologado pelo RankBrasil, a versão brasileira do Guinness Book como a maior Série de Música Clássica do Brasil, ampliado em 2008 para 507 e, em 2009, superando-a com 532 concertos realizados, voltando a 502 em 2010 e, em 2011, ultrapassando 400 concertos, o mesmo acontecendo em 2012, quando completa 15 anos de atividades ininterruptas e é homenageado pela OSB-Orquestra Sinfônica Brasileira com um concerto no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
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