Benzedeiras de duas cidades paranaenses têm suas atividades reconhecidas por leis municipais pioneiras no Brasil.
Aos 75 anos, Eva Pinto Rebello não se intimida em limpar a casa, cortar lenha, cuidar da horta de ervas medicinais e ainda atender aos doentes que a procuram. No pequeno altar do quarto de casa, ela acende a vela, pega o rosário e um galho de arruda e começa as orações. O toque de suas mãos enrugadas já ajudou centenas de adultos e crianças nos últimos dez anos, quando começou a atividade de benzedeira.
Assim como dona Evi¬¬nha, como é chamada, existem 294 benzedeiras já identificadas no interior do Paraná. Vêm das cidades de Rebouças e São João do Triunfo, ambas no Centro-Sul do estado, as primeiras leis municipais de que se tem registro no Brasil para o reconhecimento da atividade das benzedeiras. Na região também foi criado o Movimento Aprendizes da Sabedoria (Masa). “O movimento serviu como uma ferramenta para a articulação das benzedeiras, que não se comunicavam entre si e se sentiam acuadas pelo preconceito contra a atividade”, comenta Taísa Lewitzki, uma das coordenadoras.
Matéria Completa de Maria Gizele da Silva, da sucursal de Ponta Grossa:
www.jornaldelondrina.com.br/cidades/conteudo.phtml?tl=1&id=1250272&tit=Ajuda-pelo-toque-das-maos
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