sábado, 28 de abril de 2018

ARTES: INSTITUTO CASA ROBERTO MARINHO É INAUGURADA NO RIO

A casa onde o jornalista Roberto Marinho viveu no Rio de Janeiro virou um espaço cultural dedicado à arte e à educação. No local, o público poderá ver mais de 1,4 mil obras que ele reuniu ao longo da vida, no bairro do Cosme Velho, na Zona Sul. 


O mais novo espaço cultural do Rio foi inaugurado nesta quinta-feira (26) por Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto Marinho, filhos de Roberto Marinho.

O centro cultural vai funcionar em uma casa neocolonial, de 1939, construída sob o Cristo Redentor. Desde o início, a construção foi uma aposta no talento nacional. Em vez do estilo europeu em moda na época, a escolha foi a arquitetura colonial brasileira, inspirada numa construção erguida 300 anos antes em Pernambuco, o Solar de Megaípe. 

Foi no solar do Come Velho que Roberto Marinho viveu por 60 anos e começou uma coleção de arte com um quadro de José Pancetti. No local, reuniu artistas plásticos, cantores e escritores, em encontros culturais que ficaram na memória da cidade.

A Casa Roberto Marinho não tem fins lucrativos. A instituição foi integralmente criada com recursos próprios da família, de forma independente, sem qualquer incentivo ou lei de isenção fiscal. 

Todo o segundo andar da casa traz a exposição Modernos 10. São 124 obras de dez dos maiores nomes do Modernismo brasileiro dos anos 1930 e 1940. As obras trazem traços de pintores como Candido Portinari, Djanira, Lasar Segall e Di Cavalcanti. 

Para a abertura da casa, o andar térreo recebe ainda a mostra temporária, "10 Contemporâneos", um diálogo com a produção artística com telas dos dias atuais.

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