A casa onde o jornalista Roberto Marinho viveu no Rio de Janeiro virou
um espaço cultural dedicado à arte e à educação. No local, o público
poderá ver mais de 1,4 mil obras que ele reuniu ao longo da vida, no
bairro do Cosme Velho, na Zona Sul.
O centro cultural vai funcionar em uma casa neocolonial, de 1939,
construída sob o Cristo Redentor. Desde o início, a construção foi uma
aposta no talento nacional. Em vez do estilo europeu em moda na época, a
escolha foi a arquitetura colonial brasileira, inspirada numa
construção erguida 300 anos antes em Pernambuco, o Solar de Megaípe.
A Casa Roberto Marinho não tem fins lucrativos. A instituição foi
integralmente criada com recursos próprios da família, de forma
independente, sem qualquer incentivo ou lei de isenção fiscal.
Todo o segundo andar da casa traz a exposição Modernos 10. São 124
obras de dez dos maiores nomes do Modernismo brasileiro dos anos 1930 e
1940. As obras trazem traços de pintores como Candido Portinari,
Djanira, Lasar Segall e Di Cavalcanti.
Para a abertura da casa, o andar térreo recebe ainda a mostra
temporária, "10 Contemporâneos", um diálogo com a produção artística com
telas dos dias atuais.
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