O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, uma das principais ações do
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão
vinculado ao Ministério da Cultura (MinC), em reconhecimento às ações de
preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro, está com inscrições
abertas. Neste edital de 2018, serão selecionados oito trabalhos
representativos de ações no campo do Patrimônio Cultural Brasileiro.
Cada premiado receberá o valor de R$ 30 mil.
Os trabalhos inscritos deverão ser entregues nas superintendências do
Iphan nos estados até o próximo dia 21 de maio. As ações serão
pré-selecionadas pelas comissões estaduais, compostas por representantes
das diferentes áreas culturais de cada Estado, sob a presidência do
respectivo superintendente.
Os projetos
vencedores em cada etapa estadual serão analisados pela Comissão
Nacional de Avaliação, formada pela presidente do Iphan, Kátia Bogéa, e
por 16 jurados que atuam nas áreas de preservação ou salvaguarda do
Patrimônio Cultural.
O resultado final do concurso deverá ser divulgado até o dia 30 de agosto de 2018, no site do Iphan.
Em consonância com a proposta do Iphan de levar o prêmio a todas as
regiões do Brasil e, em 2018, promover o Patrimônio Cultural do Norte
brasileiro, a 31ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade
acontecerá em Belém, capital do Pará. A cerimônia, marcada para novembro
deste ano, será em ritmo de carimbó − registrado pelo Iphan como
Patrimônio Cultural do Brasil. A solenidade contará ainda com outras
expressões tradicionais do Norte, como o Boi-Bumbá de Parintins.
Novo Formato
Criado em 1987, em reconhecimento a ações de proteção, preservação e
divulgação do Patrimônio Cultural Brasileiro, o prêmio está na sua 31ª
edição − e foi assim denominado em homenagem ao primeiro dirigente da
instituição.
Estimular e valorizar aqueles que atuam em
favor da preservação do patrimônio cultural no País é, também, uma das
missões do Iphan, vinculado ao Ministério da Cultura (MinC).
Nesta edição, o prêmio apresenta um novo formato de edital, com duas grandes categorias subdivididas em quatro segmentos:
Categoria 1 - Iniciativas de excelência no campo do Patrimônio Cultural
Material referem-se a ações nas áreas de preservação de bens imóveis,
como paisagens culturais, cidades históricas, sítios arqueológicos e
monumentos; ou móveis, como coleções arqueológicas, acervos
museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos,
fotográficos e cinematográficos, assim como ações relacionadas de
comunicação, difusão e educação, e devem ser apresentadas por pessoas
físicas ou jurídicas que sejam responsáveis por sua concepção, autoria
ou responsabilidade técnica.
Categoria 2 -
Iniciativas de excelência no campo do Patrimônio Cultural Imaterial
referem-se a ações nas áreas de salvaguarda de práticas e domínios da
vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer;
celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou
lúdicas; e nos lugares que abrigam práticas culturais coletivas, assim
como ações de comunicação, difusão e educação, e devem ser apresentadas
por pessoas físicas ou jurídicas que sejam responsáveis por sua
concepção, autoria ou responsabilidade técnica.
Segmento I – Entidades governamentais da administração direta dos
níveis federal, estadual ou municipal ou indireta (autarquias, empresas
públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas).
Segmento II – Empresas e fundações privadas mantidas por empresas.
Segmento III – Outras instituições sem fins lucrativos da sociedade civil organizada.
Segmento IV - Pessoas físicas e representantes de grupos ou coletivos.
Serão selecionadas, ao todo, oito ações, sendo uma de cada segmento, por categoria.
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura
*Com informações do Iphan
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