O Grupo de Trabalho de Políticas Culturais Afro-Brasileiras do
Ministério da Cultura (MinC) definiu seis áreas prioritárias de atuação.
Até 29 de junho, prazo para a conclusão dos trabalhos, serão foco
principal de atenção os seguintes temas: reconhecimento da expressão
cultural do candomblé e da umbanda como patrimônio imaterial; a inclusão
dos terreiros nas políticas públicas culturais; a adoção do
conhecimento e dos elementos afro nas escolas; a implantação de
plataforma de identificação das comunidades de terreiros para criar uma
rede de cultura e negócio entre elas; a realização de uma pesquisa
nacional das comunidades tradicionais de terreiros; e a promoção da
integração das comunidades brasileiras com terreiros de outros países.
Em outubro de 2017, Sá Leitão participou do debate O lugar da
tolerância religiosa e da religiosidade de matriz africana nas políticas
culturais. Na ocasião, líderes de comunidades tradicionais de terreiro
apresentaram uma agenda com sete propostas, entre elas a criação do
Grupo de Trabalho, solicitação imediatamente acatada pelo ministro.
Um dos objetivos do GT é realizar um trabalho em conjunto com os
ministérios da Educação e das Relações Exteriores para tratar das
propostas que envolvem a rede de ensino e relações com as comunidades
internacionais de terreiros, respectivamente.
Além de representantes do MinC, da Fundação Cultural Palmares e do
Iphan, ambos vinculados ao MinC, o GT conta, como convidados, com
representantes da Associação para a Proteção e a Promoção dos Direitos
Humanos (Muda), da Associação das Baianas do Acarajé, da Bate folha, da
Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro), da
Coordenadoria de Experiências Religiosas Tradicionais Africanas,
Afro-brasileiras, Racismo e Intolerância Religiosa da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Instituto Onikoja e dos terreiros
Ilê Onio Nidê, Ilê Omolu e Oxem, Ilê Axé Ogun Alakoro, Ilê Adufê, Casa
de Oxumaré, Kuê Vodun Otolu e Bate-Folha, entre outros.
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