Chagas começou a carreira de jornalista no final do anos 1950, quando
ainda cursava direito na Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro (PUC). A primeira contratação foi no jornal O Globo, em 1959.
Na década de 1960 trabalhou no palácio Guanabara, no Rio de Janeiro,
como secretário de imprensa do então governador Negrão de Lima, quem
conheceu durante coberturas jornalísticas do Partido Social Democrático
(PSD).
Chagas também trabalhou no jornal " O Estado de S. Paulo" entre 1972 e
1988, sempre ligado a assuntos políticos. Na televisão, o jornalista foi
chefe da "TV Manchete" em Brasília e passou por outros três canais. A
última participação como comentarista político foi em dezembro do ano
passado
.
Durante a ditadura, em 1969, foi nomeado secretário de imprensa de
Costa e Silva e escreveu 20 reportagens sobre os acontecimentos
políticos da época, todas publicadas no Globo e em "O Estado de
S.Paulo".
A série ganhou um Prêmio Esso de Jornalismo e deu origem ao livro “113
dias de angústia” – ambos foram censuradas pelo regime militar. Em 1995,
foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.
Chagas também publicou “Resistir é preciso”, uma coletânea de artigos
escritos entre 1972 e 1974; “A guerra das estrelas”, de 1985, que aborda
as sucessões presidenciais militares; e “Revolução no Planalto”, de
1988, sobre a redemocratização.
Na carreira acadêmica, Chagas foi professor do Departamento de
Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) durante 25 anos. Ele
ingressou em 1978 e foi titular das disciplinas “Ética e legislação nos
meios de comunicação” e “Problemas sociais e econômicos contemporâneos”
na graduação e de “Tópicos especiais” na pós-graduação.
Chagas casou-se com Enila Leite de Freire Chagas, com quem teve duas filhas.
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