O vida e o processo criativo do compositor baiano Elomar estará em cartaz na exposição "Ocupação Elomar",
que será sediada no Instituto Itaú Cultural, em São Paulo. A
mostra será aberta ao público neste sábado (18) e seguirá até o dia 23
de agosto.
Para marcar o
fim de semana de abertura desta exposição, nos dias 18 e 19 de julho
(sábado e domingo), ele faz o concerto "Da Carantonha mili légua a
caminhá" no Auditório Ibirapuera, com as participações especiais de Heraldo do Monte e João Omar, maestro, arranjador, compositor, instrumentista, e seu filho.
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(Foto: Divulgação)
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Natural de Vitória da Conquista, Elomar Figueira Mello canta
inspirado no falar sertanejo e na musicalidade trovadoresca da Idade
Média, renovada pela música contemporânea. Com mais de quatro décadas de
carreira, conserva uma postura avessa ao que considera mercantilização
da arte.
Reconhecido como
autor de um cancioneiro primoroso, compositor de óperas e músicas para
orquestra, realizador de concertos memoráveis, ele já era chamado, há 40
anos, por Vinícius de Moraes, de príncipe da caatinga.
Elomar passa
a maior parte do tempo na Casa dos Carneiros, no povoado da Gameleira,
distrito de Iguá, a 20 quilômetros da sua cidade natal. Ele se recusa a dar entrevistas, não é simpatizante da mídia e do mercado, nem se deixa fotografar ou filmar.
Por conta disso, as imagens utilizadas na exposição não são fotografias, mas desenhos
feitos por seu conterrâneo Juraci Dorea representando a sua figura, a
sua música e o seu mundo. São aquarelas em guache que lembram
xilogravuras comuns nos cordéis.
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