Alberto Nepomuceno, compositor, organista, pianista e professor, nasceu em Fortaleza, Ceará, em 06 de julho de 1864 e faleceu no Rio de Janeiro em 16 de outubro de 1920. Iniciou sua carreira musical em Recife, onde, aos 18 anos de idade, já era diretor musical do Clube Carlos Gomes. Estudou com Terziani na Academia de Santa Cecília de Roma. Mais tarde, com bolsa de estudo do Governo Brasileiro, transferiu-se para Berlim, onde estudou no Conservatório Stern. Posteriormente, estudou órgão em Paris. Iniciou suas atividades pedagógicas no Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro, em 1895. Foi regente da Sociedade de Concertos Populares.
Sua Série Brasileira foi estreada em 1897, marcando momento importante do grande nacionalismo brasileiro, pela utilização de temas do populário nacional e pelo clima brasileiro obtido na composição. Nepomuceno é considerado o pai da canção de câmara brasileira, tendo insistido na necessidade de utilização do idioma nacional na música de concerto, como mais uma forma de nacionalizar a linguagem musical. Foi escolhido como patrono da cadeira nº 30 da Academia Brasileira de Música.
Obras principais
Música dramática: A Cigarra, 1911; A Pastoral, 1902; Abul, 1899-1905; Ártemis, 1898; Electra, versão 1894; O Garatuja, 1904-1920 (inacabada); Porangaba, 1887-1889.
Música orquestral: Marcha Fúnebre, 1887; Prière, 1887; Suíte da ópera Porangaba, 1887; Rhapsodie brésilienne, 1887; Scherzo vivace; Suíte Antiga; Sinfonia em sol menor; Spimlied, 1893; Largo e ofertório, para órgão e orquestra, 1896; Série brasileira; Andante expressivo; Serenata, 1902; Seis valsas humorísticas, para piano e orquestra, 1903; O Garatuja, 1904; Suíte da ópera Abdul, 1906; Romance e tarantela, para violoncelo e orquestra, 1908, Iriel, 1916.
Música orquestral: Marcha Fúnebre, 1887; Prière, 1887; Suíte da ópera Porangaba, 1887; Rhapsodie brésilienne, 1887; Scherzo vivace; Suíte Antiga; Sinfonia em sol menor; Spimlied, 1893; Largo e ofertório, para órgão e orquestra, 1896; Série brasileira; Andante expressivo; Serenata, 1902; Seis valsas humorísticas, para piano e orquestra, 1903; O Garatuja, 1904; Suíte da ópera Abdul, 1906; Romance e tarantela, para violoncelo e orquestra, 1908, Iriel, 1916.
Música de câmara: Trio, para piano, violino e violoncelo, 1916; Quarteto, 1889; Quarteto nº 1, 1890; Quarteto nº 2, 1890; Quarteto nº 3, 1891.
Música para piano: A brasileira; Anelo, 1894; Barcarola, 1906; Berceuse, 1890; Brincando, 1906; Cloche de Noël, 1916; Dança de negros, 1887; Dança, 1906; Diálogo, 1894; Folhas d'álbum (6), 1891; Galhofeira, 1894; Improviso, 1904; Líricas nº 1, 1895; Líricas nº 2, 1895; Mazurca em ré menor, 1890; Mazurca nº 1, 1887; Melodia, 1906; Ninna nanna, 1890; Noturno nº 1, 1910; Noturno nº 2, 1912; Noturno, 1907; Prece, 1887; Quatro peças infantis, 1903; Devaneio, 1904; Scherzo fantástico, 1887; Seis valsas humorísticas; Série Brasileira, 1908; Sinfonia em sol menor, 1908; Sonata, 1893; Suíte antiga, 1893; Tema e variações em lá maior, 1902; Une fleur (romance), 1891; Valsa da cigarra, 1911; Valsa, 1894; Valse impromptu, 1893; Variações sobre um tema original, 1902.
Para órgão: Orgelstück, 1893; Prelúdio e fuga, 1894; Comunhão, 1895; Sonata, 1895; Ofertório, 1902; Prelúdio e fuga, 1912.
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