Toques de recolher foram ordenados
em diversas cidades pelos EUA na tentativa de conter a revolta provocada
pela morte de um homem negro sob custódia policial. As ordens, no
entanto, foram desafiadas e, em alguns locais, houve lojas saqueadas,
carros queimados e prédios atacados.
O presidente Donald Trump pediu "cura" pela morte de George Floyd, mas disse que não permitirá que as multidões dominem as ruas.
O acusado de assassinar Floyd, que tinha 46 anos, é um ex-policial branco de Minneapolis. Derek Chauvin, de 44 anos, deve comparecer a um tribunal na segunda-feira.
Em um vídeo, Chauvin pode ser visto pressionando o pescoço de Floyd com o joelho por vários minutos. Floyd diz repetidamente que não consegue respirar.
Outros três policiais que acompanharam a cena também foram demitidos.
O caso Floyd reacendeu a revolta nos EUA contra assassinatos cometidos policiais contra negros. A morte acontece após episódios que tiveram visibilidade em todo o mundo, como as mortes de Michael Brown em Ferguson, Eric Garner em Nova York e outros casos - que impulsionaram a criação do movimento Black Lives Matter.
Para muitos, os protestos também refletem anos de frustração com a desigualdade e a segregação social e econômica, principalmente em Minneapolis.
fotos e informações: Agência Reutters
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