Diretor do Cacique de Ramos, no qual Almir despontou, na década de 70,
Toninho Cabral lembrou que o sambista foi um inovador ao inserir o banjo
nas rodas de samba. "Nós tinhamos uma roda de samba às quartas-feiras ,
ele introduziu um banjo com cordas de country, fez sucesso e acordou o
samba do Cacique. O banjo dele tocava mais alto, não usava amplificação,
aquilo marcou muito a gente", disse Cabral.
Também compositor, Fred Camacho disse considerar Almir o maior sambista
do mundo. "Foi completo, não tinha limites pra ele, tocava tudo. Tive o
previlégio de conviver com ele, de ter esses ensinamentos todos de
samba, malandragem, divisões rítmicas, melodias e harmonias. Vou
carregar isso comigo", destacou.
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