"O nome de Deus é Misericórdia", que chega hoje às livrarias de 86 países, é também uma espécie de "manifesto" do Ano Santo que começou em novembro do ano passado sobre este tema. Um fato curioso é que o papa escreveu de próprio punho o título do livro nos seis idiomas em que ele foi lançado (português, inglês espanhol, italiano, francês e alemão).
O jornal La Stampa explica, para Francisco, a Igreja tem que aquecer "o coração das pessoas com a proximidade".
A novidade do livro está na simplicidade da linguagem e nos exemplos do cotidiano que ele dá. Francisco também lembra a história de uma mulher na época em que ele era sacerdote em Buenos Aires. A mulher trabalhava como prostituta para sustentar seus filhos e um dia foi à igreja para agradecer o então padre Jorge Mario Bergoglio. "Eu achava que ela tinha vindo agradecer os alimentos que a Cáritas tinha mandado entregar: 'Você recebeu?', eu perguntei. E ela respondeu: 'Sim, recebi e agradeço por isso, mas vim aqui para dizer obrigada, principalmente, pelo senhor não ter deixado de me chamar de senhora'", relata
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