O velório ocorrerá neste sábado (14), às 10h, na capela A do Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, centro do Rio. À tarde, seu corpo será cremado.
Descentende de família de italianos, Gazzaneo nasceu em 1927, em Maceió, Alagoas. Viveu parte de sua juventude em São Paulo. Em 1944, em plena ditadura do Estado Novo, Gazzaneo filiou-se ao PCB (Partido Comunista Brasileiro), quando tinha apenas 17 anos.
Gazzaneo graduou-se em cinema pela Escola de Cinema do Museu de Artes de São Paulo e começou no jornalismo como crítico de cinema no jornal "Notícias de Hoje", do Partido Comunista. Em 1959, foi para o Rio de Janeiro para assumir a chefia de redação do jornal "Novos Rumos", que foi do Partido Comunista até o dia 1º de abril de 1964, quando o jornal foi empastelado.
Após seis anos na clandestinidade, foi trabalhar, em 1971, na revista Domingo Ilustrado, da editora Bloch. Passou também pelas revistas "Fatos e Fotos" e "Cartaz".
Dois anos depois, Gazzaneo entrou no "Jornal do Brasil", como redator da editoria Internacional. No JB foi chefe de reportagem e chegou a editor executivo. Em 1983, foi para a agência de notícias do jornal "O Globo". Trabalhou na editoria nacional do jornal até dezembro de 1987. Foi ainda diretor da agência Nova Press, especializada em notícias do Leste Europeu.
Em 1991, deixou a agência para atuar em campanhas eleitorais. De 2000 a 2010, trabalhou no IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística como Coordenador de Comunicação Social).
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