POEMA DE JACQUES CANUT
" Sem liberdade mata-se a alma
Crer-se ultrapassa o próprio saber.
A luz da reflexão ilumina o objeto.
Criar abre a porta azul do céu.
Entre indiferente e simpático
a estreita senda
do fanâmbulo.
Vazar os limites
dos planos
proibidos.
Irracional nos leva a extremos
que jamais podíamos imaginar.
A folha apresenta-me o branco:
Duas palavras a dizer.
Quase banais,
mesmo:
ESTAR NADA".
Poema de Jacques Canut, em frânces, do seu maravilhoso livro em frânces: ARPÉGES, traduzido pelo amigo Irineu Volpato e que recebi de Jacques Canut há poucos dias. E que preciso compartilhar com o leitor deste blog.
Aldo Moraes
composermoraes@hotmail.com
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