Morreu na noite de segunda-feira, aos 70 anos, João Gilberto Noll, vencedor de cinco prêmios Jabuti.
Com 18 livros publicados — 13 romances, três compilações de contos e
duas obras infantojuvenis —, Noll marcou seu nome na história da
literatura brasileira com títulos como "O cego e a dançarina", de 1980.
Pelo livro de contos, recebeu, além do Jabuti, os prêmios de revelação
do ano, da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e de ficção do
ano, do Instituto Nacional do Livro. Foi traduzido para o espanhol, o
inglês e o italiano.
Nascido em Porto Alegre em 15 de abril de 1946, Noll viveu no Rio de
Janeiro entre 1969 e 1986, onde concluiu a faculdade de Letras, fez
inúmeras colaborações em jornais como "Folha da Manhã" e "Última Hora", e
deu aulas na PUC.
Conhecido por sua reclusão, o autor mantinha uma vida solitária em
seu apartamento em Porto Alegre. Segundo sua agente literária Valeria
Martins, da Oasys Cultural, familiares entraram em seu apartamento, na
terça-feira à noite, depois de ser avisada de que ele não havia
comparecido a uma oficina literária que estava ministrando. Noll teria
sido encontrado já sem vida em seu quarto. Médicos confirmaram a morte
por causas naturais.
Fundado em 1998, o Instituto Cultural Arte Brasil é uma OSC cultural com ações e projetos na cultura, esportes, meio ambiente e cidadania. Tem reconhecimento do Sesc, Minc, Rock In Rio, CESE, Itaú Social, Cenpec, Unicef, Instituto RPCom e Febrafite. Atuante na defesa, pesquisa e difusão da cultura brasileira, realiza ações arte-educativas e de combate ao racismo com adolescentes e jovens em conformidade com a Lei nº 10.639/2003 osc.artebrasil@gmail.com https://www.instagram.com/batuque_nacaixa/
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