A Tertúlia farense celebrou, na passada semana, o quarto ano de vida e voltou a presentear uma personalidade e uma entidade na sua festa de aniversário.
O artista plástico Fernando Silva Grade (foto) e a Orquestra do Algarve foram os escolhidos pelos membros do grupo informal que discute temas de interesse para a capital algarvia e homenageados, num jantar que teve lugar a 28 de abril, em Faro.Como tem sido hábito desde há quatro anos, a Tertúlia Farense escolhe, através de votação secreta, dois dos nomes propostos pelos seus elementos, que hoje já são «quase cem».
«A escolha tem sido de tal forma consensual que nunca foi necessário fazer nova votação, como seria o caso se houvesse dois candidatos com resultados próximos», referiu um dos principais dinamizadores do grupo, Fernando Leitão Correia.
Ainda no âmbito do quarto aniversário da Tertúlia, foi promovida, no passado sábado, uma visita ao Paço Episcopal e Seminário de São José, orientada pelo professor universitário e especialista em História de Arte Francisco Lameira.
«Queremos reativar a tradição de visitar espaços históricos pouco acessíveis e que de outra forma seria difícil de obter autorização», ilustrou Fernando Correia.
No que toca às homenagens, num dos casos foi para um membro da Tertúlia Farense, que até já havia experimentado a sensação de ser reconhecido pelo grupo, ainda que no âmbito de um projeto coletivo.
Fernando Silva Grade é artista plástico, mas também se tem destacado pela sua participação ativa no blogue «A Defesa de Faro», site que foi homenageado no primeiro aniversário da tertúlia e que foi representado na ocasião por Fernando Grade.«Julgo que este prémio acaba por ser o reconhecimento, por um lado, pelo trabalho cívico que tenho desenvolvido e, por outro, pela minha atividade artística. Já fiz diversas exposições e julgo que isso teve o seu peso», acredita Fernando Silva Grade.
O artista junta-se às personalidades homenageadas em 2008 e 2010, respetivamente José Louro e Fernando Pessoa (em 2009 foram homenageadas duas entidades).
No campo das entidades, a lista é mais longa, com a Orquestra do Algarve a partilhar a honra com a Almargem, a ACTA, o CAPa, o Cineclube de Faro, o blogue «Defesa de Faro», o Museu de Faro, a Sociedade Recreativa Artística Farense e o Pátio de Letras.
A escolha da formação musical algarvia esteve ligada, admitiu Fernando Leitão Correia, às recentes mudanças operadas na Orquestra do Algarve e à pacificação conseguida recentemente pela nova direção, depois de um longo período de litígio com os músicos.
Os novos desafios e a vontade da orquestra de crescer foram frisados por Maria de Lurdes Cabral, presidente da Associação Musical do Algarve, que representou a formação musical na sessão da Tertúlia Farense da passada semana.
in Barlavento, Hugo Rodrigues
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