Um dos mais talentosos músicos gaúchos, que trafegou por diferentes estilos como a jovem guarda, o reggae e o samba-rock, o guitarrista Luis Vagner morreu neste domingo (9), aos 73 anos, por complicações de saúde enquanto se recuperava de um acidente vascular cerebral no litoral São Paulo.
Nascido em Bagé, passou por outras cidades até chegar a Porto Alegre, onde morou na Cidade Baixa. Atualmente, vivia em Itanhaém, no litoral paulista. Ainda jovem, formou bandas como Os Jetsons e Os Brasas, que estiveram entre as bases da jovem guarda. Com os Brasas, se transferiu para o centro do país e serviu como músico de apoio para artistas como Wanderley Cardoso.
Atuando como músico de estúdio ou convidado, participou da gravação de dezenas de discos e acompanhou artistas do quilate de Tim Maia, além de lançar álbuns próprios como Simples, Guitarreiro e Fusão das Raças. Juntamente com Gilberto Gil, conforme o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, “é considerado um dos precursores do reggae no Brasil, estilo musical que desenvolveria ao longo de sua carreira”.
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