segunda-feira, 28 de dezembro de 2009






EDITORA PEIRÓPOLIS LANÇA “QUANTAS MÚSICAS TEM A MÚSICA?” DIA 12 DE DEZEMBRO NO SESC PINHEIROS,
EM SÃO PAULO



A nova obra da educadora musical Teca Alencar de Brito é de grande valia para educadores neste momento em que a Educação Musical volta às escolas.



A Editora Peirópolis lança no dia 12 de dezembro, às 16 horas, no Sesc Pinheiros, o livro Quantas músicas tem a Música? – Ou algo estranho no museu!, de autoria da educadora musical Teca de Alencar Brito. Na oportunidade, a autora irá participar de bate-papo e fará apresentações musicais com as crianças.



A obra, que acompanha um CD de músicas, foi produzida a partir do trabalho realizado com alunos da Teca Oficina de Música e propõe ao público leitor mergulhos nas sonoridades carregadas de afetos e sentidos que as “muitas músicas da Música” podem disparar. Por meio da pesquisa, escuta, invenção e interpretação, a autora trabalha com instrumentos e músicas de várias culturas, dedicando-se a “conquistar” instrumentos “estranhos”, a cantar em outros idiomas e também a brincar como fazem as crianças de outros lugares do mundo.



“Partindo da escuta de nosso entorno, dos sons e músicas que nos rodeiam, acercamo-nos de sonoridades, materiais e produções musicais de outros povos, constatando que as singularidades– que nos distinguem – também nos aproximam como seres humanos (e musicais!)”, completa Teca.



No jogo da escuta e da música o leitor é convidado a descobrir as diversas facetas musicais que o corpo, os objetos, instrumentos e até mesmo o silêncio podem produzir e revelar. Seja com o choro, a congada no Brasil, o blues norte-americano, as canções de ninar ou as brincadeiras musicais o importante mesmo é se deixar levar pela encantadora aventura musical.



No mix de instrumentos e culturas, a clássica canção de roda brasileira ‘A canoa virou’ dá espaço ao ritmo de Portugal, onde a canoa virou barca! Do México, por outro lado, vem uma brincadeira chamada ‘Al subir la barca’ (Ao subir na barca). Na Guatemala, por sua vez, as crianças gostam de brincar de ‘Hojas de té’ – jogo de mãos guatemalteco.
Além dos alunos e professores da Teca Oficina de Música, o CD contou com as participações especiais de Fortuna, Mairah Rocha, Daniel Murray, Décio Gioielli, Décio 7, Gabriel Levy, Jonathan Silva, Karin Freiler. Márcio Werneck e Marcelo Dworecki.


Para conhecer melhor cada um dos instrumentos, vale recorrer ao catálogo dos instrumentos musicais do museu que apresenta mais de 80 instrumentos. Nele cada um ganha forma e tom com um texto simples e leve. Tortuga, por exemplo, é um instrumento muito antigo, típico da Guatemala que, percutido com baqueta, produz dois sons diferentes.


Coube à ilustradora Silvia Almstalden transformar cada um dos ritmos em imagens, com ilustrações leves e harmoniosas. Já os participantes estão presentes em fotos que registraram o processo criativo.



SERVIÇO:

Lançamento da obra “Quantas músicas tem a Música? - Ou algo estranho no museu!” com bate-papo com a autora e apresentações musicais com as crianças.
Quando: 12 de dezembro
Horário: 16 horas
Local: Sesc Pinheiros – Sala de leitura – 2º andar
Endereço: Rua Paes Leme, 195
Tel: (11) 3095-9400


FICHA TÉCNICA:

Título: Quantas músicas tem a Música? - Ou algo estranho no museu!
Autora: Teca Alencar de Brito
Ilustradora: Silvia Almstalden
Nº de páginas: 80
ISBN: 978– 85-7596-169-8
Formato: 22 X 19 cm



Sobre o autora:
Teca (Maria Teresa) Alencar de Brito é Doutora e Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC- SP, Bacharel em Piano e Licenciada em Educação Artística (Habilitação em Música). Professora no Departamento de Música da ECA-USP desde 2008, criou, há 25 anos, a Teca Oficina de Música, núcleo de educação musical em São Paulo, Capital, voltado à formação de crianças, jovens e adultos. Produziu 5 cds documentando o trabalho musical desenvolvido com crianças e adolescentes (Canto do povo daqui, Cantos de vários cantos, Nós que fizemos, Música pra todo lado, Um bolo...musical). É autora dos livros Música na educação infantil: propostas para a formação integral da criança e Koellreutter educador: o humano como objetivo da educação musical, ambos pela Ed.Peirópolis, além de vários artigos na área da educação musical.



Sobre a Editora Peirópolis:
Criada em 1994, a Editora Peirópolis tem como missão contribuir para a construção de um mundo mais solidário, justo e harmônico, publicando literatura que ofereça novas perspectivas para a compreensão do ser humano e do seu papel no planeta. Suas linhas editoriais oferecem formas renovadas de trabalhar temas como ética, cidadania, pluralidade cultural, desenvolvimento social, ecologia e meio ambiente – por meio de uma visão transdisciplinar e integrada. Além disso, é pioneira em coleções dedicadas à literatura indígena, à mitologia africana e ao folclore brasileiro. A editora está afinada com os propósitos do terceiro setor, participando ativamente do crescente movimento de sua profissionalização. Para saber mais sobre a Peirópolis, acesse
www.editorapeiropolis.com.br



Informações para a Imprensa – Editora Peirópolis:
Communica Brasil PABX: (11) 3868-0300
Andrea Funk (
andrea@communicabrasil.com.br)
Samantha Oliveira (
samantha@communicabrasil.com.br)
Luiz de Queiroz (
luiz@communicabrasil.com.br)
www.communicabrasil.com.br
Editais de patrocínios para música, artes em geral e terceiro setor


Eletrosul
www.eletrosul.com.br/patrocinios
até 2 de janeiro de 2010


Promic
www.londrina.pr.gov.br
até 4 de janeiro de 2010


Petrobrás Cultural
www.petrobrascultural.com.br
ver prazo de áreas no site

Fundação Clóvis Salgado
até 8 de janeiro de 2010
www.palaciodasartes.com.br


Prêmio Ethos-Valor
www.premioethosvalor.org.br
até 6 de abril de 2010



Entrevista de Wilmar Cirino para o blog Arte Brasil


Nesta postagem, abrimos espaço para o produtor, músico e compositor Wilmar Cirino que tem uma trajetória ligada aos bailes e eventos da cidade de Londrina ( PR) e que em seu estúdio WS, recebe grupos e solistas, onde dá um primoroso atendimento e enriquece os trabalhos com sua experiência.



1) Wilmar, é um prazer ter você falando com o público que acompanha nosso blog. poderia nos contar um pouco sobre sua trajetória ?

Desde pequeno, uns 7 anos, já gostava muito de música, cantava Teixeirinha, Jerry Adriani, depois Roberto Carlos, Os incríveis e outros da época. Na adolescência me apaixonei por música internacional- que mais tocava nas rádios – e queria aprender a cantar e tocar violão, quando surgiu uma oportunidade num conjunto da cidade de Cianorte ( PR) , era “ Os lideres” para um teste vocal- fiz o teste – fui péssimo- sabia mais ou menos um pouco de inglês mas não tinha afinação – mas persisti no violão e aos poucos fui aprendendo e continuo até hoje aprendendo ...

Toquei em banda de bailes dos anos 72 a 80 – depois ingressei na Caixa Econômica Federal e trabalhei até 1996 - sendo que em 1988 aos ser transferido para Londrina ( PR), voltei a tocar na associação da CEF, depois na AABB e ali começaram a aparecer alguns eventos e até hoje continuo nessa lida. Nos bailes da vida.


2) Como você começou escrever canções ? e como é o seu processo de criação ?


Lembro que num carnaval em Terra Boa ( PR) – com uns 17 anos- antes da matiné...deu vontade de compor uma canção em inglês e comecei a rabiscar e saiu Sadness – no mesmo ano um Festival de Musica Sacra, fiz a melodia de uma letra de uma amiga para concorrer . Daí em diante fui despertando essa vontade de compor letras e melodias..



3 ) Você tem idéia de quantas obras musicais já escreveu ? e os shows que foram memoráveis para você ?


Acredito que musicas sacras umas 50 , as populares sozinho umas 30 e em parceria com amigos umas 150 em todos os gêneros e também mais de 50 jingles comerciais.

Minha vida sempre tem sido bailes e eventos – pouquíssimos shows... Onde poderia mostrar minhas canções...

Um que lembro muito emocionado foi o reencontro dos amigos cianortenses em 2007- onde reencontramos amigos que convivemos na infância e adolescência e depois se mudaram. Foi uma noite inesquecível...inclusive compus algumas canções e paródias para o reencontro.



Wilmar Cirino
Entrevista Parte II




4 ) Conheço sua obra musical, que é bem diversificada. como busca inspiração para tantos versos e sons diferentes ?

Sempre que componho busco inspiração no criador de tudo e de todos : Deus !




5 ) Como músico, você acompanha o panorama atual ? o que pode nos dizer sobre o que tem ouvido de novo ?


Tenho acompanhado mas não de muito perto...

Assim como em outros tempos tem os rótulos musicais : jovem guarda- bossa nova, tropical etc ...

Tenho ouvido algumas canções de rádios, para aprender porque preciso tocar nos eventos- o povo sempre pede o que toca na rádio- na novela e a gente tem que se atualizar...

Mas de muito pouca coisa tenho gostado...com raras exceções tenho a impressão de que as músicas atuais são mais fabricadas para vender do que inspiradas com a alma e coração.






6 )Em sua formação, quais músicos e compositores você considera uma influência em sua carreira
?


Sempre ouvi de tudo ... Desde Teixeirinha, Jerry Adriani, Roberto Carlos, Raul Seixas, Beatles, Bee Gees, Creedence , Sertanejas, Música Erudita. Acredito que por ter um gosto muito diversificado, todos me influenciaram e continuam influenciando...um pouquinho de cada – a gente sempre leva, mesmo ás vezes, sem perceber isso.

Wilmar Cirino
Entrevista Parte III



7 ) Como você analisa o incentivo que empresas e governos dão à cultura em Londrina e no Brasil ?

Vejo como algo que existe mas parece difícil de conseguir...projetos e mais projetos e parece que os recursos são destinados a um segmento ou favorecem grupos apadrinhados... Um ex-ministro foi uma esperança que passou em branco...

Agora é torcer para entrar gente que realmente se preocupa coma cultura de uma forma geral e sem privilégios.



8 ) Que dicas ou conselhos você dá para o cantor ou instrumentista que está começando?

Primeiro gostar do que faz, ter paixão. Depois estudar, estudar, estudar e muita disciplina... E também aprender a não se comparar com ninguém, e sim aproveitar as lições e experiências de vida dos outros...

Cada ser humano, Deus fez de uma forma maravilhosa e diferente.. E numa só coisa, somos todos iguais : somos todos diferentes !



9) Abro o espaço para você falar com nosso público e agradeço imensamente o tempo que você nos reservou para conceder esta entrevista. obrigado e nossos votos de mais sucesso para você !


Quem agradece de coração esse espaço, essa oportunidade sou eu.

Também desejo que todos tenham muita paz no coração e sempre procurem levar a mensagem da fé, do amor e da esperança á todos, em forma de canção, poesia, um sorriso ou num simples aperto de mão.

Nome : Wilmar Cirino
Produtor musical, cantor e compositor
site:
www.wsstudio.com.br
email :
wstudio@sercomtel.com.br
contatos para gravações e shows : 43- 3327-7285 9943-7285
O INSTITUTO CULTURAL ARTE BRASIL AGRADECE OS VOTOS DE FELIZ NATAL E ANO NOVO DE :


Presidente Luís Inácio Lula da Silva e Dona Marisa Letícia


Deputado Estadual Antonio Belinati ( PP/PR )


Vereadores de Londrina : Jairo Tamura ( PSB), Jacks Dias ( PT), Eloir Valença ( PT), Sandra Graça ( PP), José Roque Neto ( PTB), Rony Alves ( PTB), Roberto Fú ( PDT), Sebastião dos Metálurgicos ( PDT), Marcelo Belinati ( PP), Lenir de Assis ( PT).



Orquestra Criança Feliz ( ONG ASSEC/Londrina )



Escritores : Humberto Del Maestro ( ES), Walmor Dário Santos ( SP), Carla Amler ( SP), Embaixada da Alemanha no Brasil ( DF), Cosme Custódio da Silva ( BA), João Batista Serra ( CE), Zuyla Cartaxo ( PE), José Antonio de Freitas ( MG) e Adirson Vasconcelos ( DF).



Instituto Tomie Ohtake ( SP )

TAMBÉM AGRADECE CORRESPONDÊNCIAS DE :

Academia Brasileira de Música ( cds e livros )

João Batista Serra ( Jornal O Rascunho )

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009





MÚSICA PARA ORQUESTRA, NOVO CD DE JORGE ANTUNES

A Academia Brasileira de Música acaba de lançar mais um CD em seu label ABM Digital: POETICUS, somente com obras para orquestra de Jorge Antunes. O CD trás quatro composições dos anos 1970, da fase radicalmente experimental de Antunes, em gravações primorosas. As quatro peças, de grande dificuldade técnica, são apresentadas, em interpretações impecáveis, por quatro grandes orquestras: três européias e uma brasileira: Orchestre Philharmonique de l'ORTF da França, Lódz Philharmonic Orchestra da Polônia, Orchestre de Radio France Lille e Orquestra Sinfonia Cultura. Essa última foi extinta em 2005, fato que dá caráter de documento histórico ao CD.
As quatro faixas do disco trazem as seguintes obras: TARTINIA MCMLXX, para violino e orquestra; POETICA, para orquestra sinfônica; IDIOSYNCHRONIE, para orquestra e instrumentos amplificados com altofalante móvel e POETICA II, para orquestra de cordas.
A capa do CD é uma das telas recentes do próprio compositor: PAPELEJO 2, acrílico, piaçava e papel sobre tela, Jorge Antunes, 2009

Preço do CD: R$ 25,00
Pedidos para: sistrum@sistrum.com.br




LANÇAMENTO DO LIVRO/CD "QUANTAS MÚSICAS TEM A MÚSICA?"



Este trabalho foi produzido a partir de um projeto desenvolvido na Teca Oficina de Música e apresenta uma história que integra músicas de várias partes do mundo (gravadas no CD), um catálogo com fotos dos instrumentos utilizados, informações sobre as produções musicais e ilustrações muito bonitas de Sílvia Amstalden!



TECA - OFICINA DE MÚSICA
Rua Capote Valente, 423 Pinheiros SP
fonefax: 11-3083-2294
fones: 3064-2853 / 3064-2944




Exposição apresenta fotos e áudio de festivais de música realizados nos Centros Culturais do BNB





O Ministério da Cultura (MinC) e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) realizam, em conjunto, a exposição de fotografias “Dueto em som e imagem”, apresentando uma pequena mostra em imagens e áudio de três eventos musicais realizados anualmente nos Centros Culturais Banco do Nordeste-Fortaleza, Cariri (em Juazeiro do Norte, na região sul do Ceará) e Sousa (no alto sertão paraibano): os Festivais BNB do Rock-Cordel e BNB da Música Instrumental, e a Mostra BNB da Canção Brasileira Independente.



Com curadoria de Adriana Botelho, a exposição divulga fotos de Alex Hermes, Chico Gomes e Marcos Studart, clicadas durante diversas edições dos três eventos musicais realizados nos CCBNBs. Gratuita ao público, a exposição foi aberta na sexta-feira, 11 de dezembro, às 19 horas, na Galeria da Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura (rua do Bom Retiro, 237 – Recife Antigo – fone: (81) 3194.1300), em Recife. A mostra, que acontece no âmbito da Feira Música Brasil (aberta em Recife hoje – quarta-feira, 9 –, encerrando-se no próximo domingo, 13), prosseguirá até o próximo dia 31 de janeiro de 2010.



O Festival BNB da Música Instrumental, a Mostra BNB da Canção Brasileira Independente e o Festival BNB do Rock-Cordel têm por objetivo promover o acesso democrático e estimular a produção artística, valorizando a inventividade e a pluralidade de estilos, ritmos, linguagens e propostas musicais, e reafirmando a necessidade de mais espaços para os artistas nordestinos e de outras regiões do País.



Os três Centros Culturais Banco do Nordeste recebem, a cada ano, mais de 180 formações musicais. Com shows e oficinas de formação artística de acesso gratuito, os três eventos contam com a participação de conceituados intérpretes, compositores e instrumentistas que desenvolvem seus trabalhos dentro dos circuitos regionais, pelo Brasil e mundo afora.

Festival BNB do Rock-Cordel



Caminhando para a sua quarta edição anual, este evento já se consolidou definitivamente no calendário musical da juventude nordestina. A diversidade de ritmos expressa a essência do evento. Gêneros musicais de diferentes matizes têm encontro marcado no Festival, que possibilita o encontro de guitarras distorcidas com tambores e alfaias, vozes guturais com agogôs e percussões, baterias velozes com rimas de cordel e hip hop, contrabaixos elétricos com teclados e emboladas.

Festival BNB da Música Instrumental



Este Festival tem confirmado a sua vocação para a promoção da diversidade musical e reiterado a importância da abertura de mais espaços para a movimentada cena instrumental brasileira. Embora contando com uma programação que desconhece fronteiras, a produção nordestina é destaque no evento, que recebe mais de 30 formações instrumentais, movimentando dezenas de músicos, de diferentes trajetórias, influências e propostas estéticas.


Mostra BNB da Canção Brasileira Independente

A Mostra reúne mais de 40 atrações oriundas de diversos estados brasileiros de norte a sul do País, no decorrer do mês de setembro. Participam da Mostra conceituados compositores e intérpretes, reconhecidos através de prêmios nacionais, com elogios da crítica especializada, e também responsáveis pela autoria e sucesso de canções difundidas por grandes nomes da MPB.



ENTREVISTAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

 Adriana Botelho (curadora da exposição) – (85) 9984.1151 / 9907.4509 – botelho.drica@gmail.com

 Alex Hermes (fotógrafo) – (85) 8862.7608 / 3256.0084 – alex.hermes@gmail.com

 Chico Gomes (fotógrafo) – (85) 8834.6468 / 3483.0035

 Marcos Studart (fotógrafo) – (85) 9985.4879 / 3299.3141 – marcosstudart@bnb.gov.br

 Henilton Menezes (gerente de Gestão da Cultura do BNB) – (85) 3464.3109 / 8635.6064 – henilton@bnb.gov.br

 Jacqueline Medeiros (coordenadora de Artes Visuais do CCBNB) – (85) 3464.3184 / 8851.5548 – jacquerlm@bnb.gov.br

 André Marinho (coordenador musical do CCBNB) – (85) 3464.3259 / 9111.1090 – andreluismm@bnb.gov.br

 Rose Andrade (Assessoria de Comunicação da Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura) – (81) 3194.1303 / 7811.6302 / 9996.9192 – rose.andrade@cultura.gov.br

 Luciano Sá (assessor de imprensa do Centro Cultural Banco do Nordeste) – (85) 3464.3196 / 8736.9232 – lucianoms@bnb.gov.br

AGENDA DE ARTES EM LONDRINA ( PR )


Mostra de Arte Sacra ( até 9 de janeiro de 2010 )
Com obras de Conceição Garcia Punhagi, João Henrique, Edson Massuci, Marcos Molinari e Tita Stremlow.
Museu de Arte de Londrina ( Rua Sergipe, 640 )
Fone: 0xx43 3337-6328



Santo de Casa ( até 11 de janeiro de 2010 )
Exposição com obras de Jaqueline Almada
Menina Bar e Restaurante
Avenida Maringá, 1550 Fone 0xx43 3028-1550



A Arte da superação ( até 29 de dezembro de 2009)
Vários artistas
Espaço Cultural Ceddo
Rua Pernambuco, 725 Fone 0xx43 3321-4114



Meu Universo Preto e Branco ( até 29 de dezembro de 2009 )
Com obras de Cristiano V Sambatti
Espaço Cultural La Francine's
Rua Pio XII, 294 Fone 0xx43 3323-6262



Letícia Marquez ( até 31 de dezembro de 2009)
Exposição de obras na vitrine externa do Estúdio de Arte Objeto Original
Rua Raposo Tavares, 968 Fone 0xx43 3024-2324

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009






CONCURSOS DE COMPOSIÇÃO


New York Youth Symphony Orchestra - Commission for symphony orchestra

First Music, the New York Youth Symphony's highly acclaimed commissioning program, has awarded commissions to 102 of America's best young composers since 1984. The winner of numerous awards and accolades, this ongoing project introduces traditional audiences, as well as the musicians themselves, to new trends in music. Three awards are given seasonally for orchestral compositions. Selected composers will be awarded a commission of $1,500 each and premieres in Carnegie Hall. The commission includes a stipend for travel to New York City. The commissioned works must be previously unpublished and unperformed. Details on how to apply can be found on the organiser's website listed above.

1st Prize: US$1500 commission
Deadline: 31 Dec 2009






The Jerome Hynes Commission Opportunity for Young Composers 2009, Ireland

Open to composers under the age of 30, who are resident or domiciled in Ireland. Works for mezzo-soprano and piano, based on a setting of one of four specific Brendan Kennelly poems, duration max 4 mins. Fee payable to the winner will be in line with current Contemporary Music Centre/Association of Irish Composers guidelines.
Deadline: 31 Dec 2009


Fonte: www.metaboles.com

CONCERTO ORQUESTRA CRIANÇA FELIZ

Criança Feliz

Participação:

¯Orquestra dos Professores Voluntários

¯Orquestra Sinfônica Infantil

¯Orquestra de Violões

¯Grupo de Dança

¯Coral Encantar

Local: Escola Municipal Maria Cândida Peixoto Salles.

Endereço: Rua: Adelina Miola Lopes, 255

JardimSanta Fé

Londrina Paraná

Horário: 20h.

Data: 18 de Dezembro de 2009. (Sexta-feira)

Informações : www.orquestracriancafeliz.com.br

“Devemos Ser a Mudança que Queremos Ver”

Novo trabalho do violonista Marcos Vinicius

RESULTADO DE CONCURSOS DE INTERPRETAÇÃO PARA FLAUTA E PIANO


O Barco, desenho de Marcela Brisola


II CONCURSO DE INTERPRETAÇÃO DE MÚSICAS BRASILEIRAS PARA FLAUTA E PARA PIANO
RESULTADO



II CONCURSO de INTERPRETAÇÃO de MÚSICAS BRASILEIRAS PARA FLAUTA :
dia 7 de Dezembro de 2009, na CASA MÁRIO de ANDRADE - promoção do CENTRO de MÚSICA BRASILEIRA em convênio com a SECRETARIA de ESTADO da CULTURA de SÃO PAULO

1º PRÊMIO - LEANDRO CÂNDIDO de OLIVEIRA - SÃO PAULO-SP

2º PRÊMIO - TIAGO COELHO SEVERINO MEIRA - TATUÍ - SP


MENÇÕES HONROSAS:
ELAINNE PRISCILLA LIMA AUGUSTO - SÃO PAULO - SP
JONAS VIEIRA RIBEIRO FILHO - SÃO PAULO - SP
JONATHAN GUIMARÃES MIRANDA - BELEM - PA
STEFÂNIA COPPO RIBEIRO BENATTI - SÃO PAULO - SP



PRÊMIO MELHOR PIANISTA ACOMPANHADOR :
MARIANA RODRIGUES - TATUÍ - SP


MENÇÃO HONROSA nessa categoria :
LEANDRO ROVERSO - SÃO PAULO - SP


PRÊMIO OSVALDO LACERDA pela melhor interpretação de suas músicas:
LEANDRO CÂNDIDO de OLIVEIRA - peça : IMPROVISO
STEFÂNIA COPPO RIBEIRO BENATTI - peça : CANTILENA

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V CONCURSO de INTERPRETAÇÃO de MÚSICAS BRASILEIRAS PARA PIANO :
dias 10 e 11 de Dezembro de 2009, na CASA MÁRIO de ANDRADE - promoção do CENTRO de MÚSICA BRASILEIRA em convênio com a SECRETARIA de ESTADO da CULTURA de SÃO PAULO

1º lugar: - PAULO HENRIQUE ASSUNÇÃO de ALMEIDA - SÃO PAULO - SP

2º lugar - EDUARDO TAGLIATTI - SÃO PAULO - SP



MENÇÕES HONROSAS:
LUIZ GUILHERME POZZI - CURITIBA - PR

LUCIANO MAGALHÃES - QUEIMADOS - RJ

DANIEL INAMORATO - SANTO ANDRÉ - SP




PRÊMIO OSVALDO LACERDA pela melhor interpretação de sua música VALSA Nº 5, para mão esquerda, DIDI:

PAULO HENRIQUE ASSUNÇÃO de ALMEIDA - SÃO PAULO - SP

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

ICAB AGRADECE

Alunos do Arte Brasil com a Presidente do Instituto Junia Rabello ( MG ), Sra Leda Rabello


O Instituto Cultural Arte Brasil agradece as seguintes correspondências :

Secretaria de Estado da Cultura do Paraná
( gentil demonstração de democracia e inclusão social ao doar livros para nossos alunos do projeto AQUI TEM LIVRO, coordenado pela Professora Walkíria de Oliveira, no Colégio Polivalente ( Zona Oeste de Londrina/PR)


Instituto Itaú Cultural
( doação de livros recém-lançados )

Eunice Mendes (SP) , Adirson Vasconcelos ( DF ), Revista E Sesc e Editores da Coleção Ópera Amazônica (AM).


CONCERTOS COM O MAESTRO ISRAEL MENEZES

Orquestra Rio Camerata
Concerto para clarinete e orquestra de Mozart, com solo de José Botelho
Sinfonia 23, de Mozart
Matinas, de José Mauricio Nunes Garcia ( com o coro Mirabeau )

Locais:
Centro Cultural Justiça Eleitoral ( Rua 1º de março, 42 Rio/RJ )
Dia 16/12 19 hs


Teatro da Universidade Santa Úrsula ( Rua Farani, 42 Rio/RJ)
Dia 17/12 18 hs




Orquestra de Câmara do CSVP
Obras de J.S.Bach, Dvorak, Manoel Dias de Oliveira e José Maria Xavier

Local :
Unilasalle ( Rua Gastão Gonçalves, 79 Niterói/RJ )
Dia 15/12 19h 30


Informações : www.israelmenezes.com

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Mostra Coletiva de Arte Sacra encerra a programação artística do Museu de Arte de Londrina.


O Museu de Arte de Londrina abrirá nesta 5ª feira (10/12) às 20h00, uma Mostra Coletiva de Arte Sacra.
A exposição reunirá obras de artistas de Londrina e região na temática religiosa, com o objetivo de envolver a comunidade em harmonia, sensibilidade e beleza do mundo das artes.
Esculturas, objetos e pinturas em várias técnicas resultarão em uma exposição de aproximadamente 30 obras, com curadoria de Nane Ferrari, as quais estarão aberta a visitação no período de 11 de dezembro a 9 de janeiro de 2010.
Vale a pena visitar o espaço expositivo do Museu para conferir as reproduções da artista Conceição Garcia Punhagui, destacando nomes consagrados como Bartolomé Esteban Murillo, do barroco espanhol e Rafaello Sanzio, do renascimento italiano; São Francisco na concepção do artista João Henrique; O Presépio e esculturas na versão caprichosa Edson Massuci; A madeira minuciosamente entalhada pelas mãos da artista Tita Stremlow; A paixão pela pintura nas obras do maringaense Marcos Molinari e ambientação artística através dos trabalhos de Eduardo Tadeu e Primitivo Nogueira. Neste mesmo dia paralelo a exposição teremos nos Arcos do Museu a apresentação do projeto cultural Poesia In Concert (Poesia/Musica/Performance), a partir das 19h00 com a coordenação da produtora Crhistine Vianna.

Maiores informações pelo telefones:
(43) 3337-6238
(43) 3334-3977

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009



A POÉTICA DE TOM JOBIM

( Resumo da palestra que Aldo Moraes proferiu em 1997, na Secretaria Municipal de Cultura de Londrina, em parceria com o Espaço Alternativo Free Music e DCE da Universidade Estadual de Londrina )


A POÉTICA DE TOM JOBIM

Pianista, compositor e arranjador, Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim ( 1927-1994 ) soube, junto com o poeta Vinicius de Moraes e o cantor e violonista João Gilberto apontar um novo caminho para a música brasileira , trocando o conceito dos dramas amorosos por uma amor possível e afirmativo, o nacionalismo exaltado pelo modernismo brasileiro, a melodia de contornos por outra ”quebrada, econômica e fundida à acordes dissonantes”. Esta fase da Música Brasileira recebeu o nome de Bossa Nova, que se mostrou mais tarde, não uma oposição à Velha Bossa, mas um encontro de aspectos aparentemente divergentes. Muito do que foi a Bossa Nova como elementos de encontros e desencontros, passa pela figura e formação musical de Jobim:

O choro de Pixinguinha

O samba e as temáticas brasileiras de Ary Barroso e Dorival Caymmi

Da música erudita: Chopin, Villa Lobos, Debussy.

Na literatura : Carlos Drummond de Andrade, João Guimarães Rosa, Vinicius de Moraes, Manuel Bandeira e livros sobre a fauna e flora brasileiras.

Tom Jobim teve parceiros musicais:Vinicius de Moraes, Chico Buarque, Aloísio de Oliveira, Billy Blanco, Newton Mendonça, entre outros. Compondo sozinho, Jobim abordou principalmente:

A NATUREZA

A MULHER

O AMOR

Na natureza, a preocupação com o homem, o meio e os animais. E a idealização divina como elemento de encontro e fusão, transcendendo o conflito entre os seres. Na abordagem feminina, ressalta a humildade e a generosidade diante do ser amado, visto como fator fundamental para a arte e o amor fraternal. Nas canções de amor, prevalecem a valorização do amor possível e feliz, ao contrário da maior parte das canções brasileiras, em que o grande drama reside em fatos, como: rejeição, desencontros, traições e apegos. Esta postura afirmativa, positiva constitui-se uma das maiores contribuições conceituais para a música do Brasil.

Outra vez

“Outra vez, sem você
Outra vez, sem amor
Outra vez, vou sofrer...
Vou chorar até você voltar
Todo mundo me pergunta, porque ando triste assim
Ninguém sabe o que eu sinto com você longe de mim
Vejo o sol quando ele sai
Vejo a chuva quando cai
Tudo agora é só tristeza
Traz saudade de você”

Jobim compara o fim de um romance com a tristeza que somente a morte pode trazer. No fundo, o autor atenta para a valorização do encontro com o outro, muitas vezes levada à condição banal pelo homem.
O sol quando desperta, de manhã, é triste, portanto.
A chuva quando cai é mais triste que o normal.
O compositor, colocado na condição de apaixonado, não quer abordar as coisas alegres da vida, pois elas agora são tristes e apenas, quer confidenciar: ”Tudo agora, é só tristeza. Traz saudade de você ”.
O mundo, que representa os sentimentos em relação ao exterior, não entendem a dor que o poeta sente, não sabem o que é o amor e por isto, ele não se constrange em falar mal do mundo.


Só em teus braços
“Sim, promessas fiz, fiz projetos , pensei tanta coisa..
E agora, o coração me diz: Só em teus braços, amor, eu posso ser feliz”.

A simplicidade melódica do compositor, encontra eco também em suas letras para canções. Aqui, descreve o sonho dos projetos e planos, elaborados durante a juventude, porém ele não lamenta os projetos não realizados, por força do destino e sim pelo aparecimento de algo que além de somar-se a isto, é mais completo e essencial: o amor !
A expressão ”em teus braços” tão comum e cotidiana, revela-se o encontro maior da vida , sob o qual se apóiam os seres para a realização dos dias comuns e dos sonhos mais altos. O encontro dos amantes materializa-se nos gestos mais íntimos e comuns: o abraço, o entrelaçar das mãos e o sorriso.


A POÉTICA DE TOM JOBIM ( Parte II )




Wave/ Este seu olhar

“ Vou te contar, os olhos já não podem ver...
Coisas que só o coração pode entender, fundamental é mesmo o amor...
É impossível ser feliz sozinho.”

“ Este seu olhar, quando encontra o meu
Fala de umas coisas que eu não posso acreditar
Doce é sonhar, é pensar que você gosta de mim, como eu de você”.

São duas canções escritas inteiramente por Tom Jobim e que têm em comum a estrutura musical e o enfoque poético. Wave fala de coisas que os olhos já não podem ver e que só o coração pode entender.

Este seu olhar, narra o encontro de dois olhares e namorados e que sem conversar, dialogam entre si. O poeta sonha que “ ela gosta de mim”... mas a ilusão, quando se desfaz, dói no coração , de quem sonhou demais.
Em Wave, o coração proclama que “fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho”. As imagens: a cidade, o cais, a onda do mar e até as estrelas, que esquecemos de contar, ilustram a delicadeza dos namorados, em que as paisagens urbanas ou do campo, são meros adornos do que é essencial: o amor!

Lígia
“Eu nunca sonhei com você
Nunca fui ao cinema
Não gosto de samba
Não vou à Ipanema
Não gosto de chuva, nem gosto de sol.
E quando, eu me apaixonei, não passou de ilusão
O seu nome não sei, fiz um samba-canção das bobagens de amor
Que eu iria dizer, Lígia, Lígia...

Luíza

Rua ...
Espada nua
Bóia no céu, imensa e amarela
Tão redonda lua, como flutua
Vem navegando o azul do firmamento e num silêncio lento,
Um trovador cheio de estrelas...
Escuta agora, a canção que eu fiz, pra te esquecer, Luíza...
Eu sou apenas um pobre amador apaixonado
Um aprendiz do teu amor
Acorda, amor!, que eu sei que embaixo desta neve mora um coração.

Luíza, Lígia, Maria Luíza, Gabriela, Ana Luíza dão nomes à canções de Jobim e revelam-se aspecto da valorização do letrista , de forma ampla, à mulher: A bem amada, amiga, irmã, filha, a mulher que, distraidamente, passa na rua.... Tom dizia que uma mulher bonita, merece ao menos um olhar. Sobre o casamento com Ana Beatriz, de 1974, ele diria em 94, que a relação amorosa e o nascimento dos filhos mais jovens, o teria feito renascer.
Luíza é uma canção revolucionária, do ponto de vista musical: Jobim utiliza as 12 notas da escala, gerando uma atmosfera de atonalidade, mantendo no entanto, um centro tonal durante a maior parte da obra. É uma valsa, de melodia escrita para ser tocada por uma flauta, por exemplo, e que apesar da complexidade, soa bastante natural. Poético, o compositor, diz:” Eu sou apenas, um pobre amador, um aprendiz do teu amor”.


Querida
Aborda duplamente a valorização e generosidade diante do ser amado e a preocupação com a curta existência humana:
“Longa é a tarde
Longa é a vida
De tristes flores
Longa ferida
Longa é a dor do trovador, querida.”

A mulher, como poucas vezes em música popular, é aqui tratada com sentimento de profundo afeto e alegria. O poeta confessa seus temores ( breve é a vida), seus anseios ( longa é a arte, tão breve a vida ) e seu carinho ( você tão linda ) e pontua as frases , chamando-a sempre ”Querida”.Coloca-se na posição de aprendiz do coração ( como na valsa Luíza), pois não quer competir ou extrair nada do ser amado e permite-se tão somente amar e se deixar amar, atitude vista como contemplativa, mas que se revela fundamental para a resolução dos conflitos humanos de toda espécie.

“ A música de Tom Jobim é amor e talento. O amor de que o coração de Tom é o maior depositário: o amor pela música, pelos homens e pela travessia do Brasil.” Caetano Veloso


A POÉTICA DE TOM JOBIM ( Parte III )




Sobre algumas músicas com parceiros:

Desafinado
Parceria de Tom com Newton Mendonça, é na origem um samba batucada.
A harmonia torna-se complexa, sobretudo no centro da canção e provoca mudanças que ouvimos na própria melodia. A letra é irônica e faz uma defesa do que viria se chamar Bossa Nova. ( bossa vem de tendência, talento para alguma coisa . Noel Rosa, fala disso num samba:
O samba, a prontidão e outras bossas
São nossas coisas, são coisas nossas...


Insensatez ( Tom Jobim/ Vinícius de Moraes )
Uma clara influência de Fredéric Chopin, o pianista e compositor romântico, que viveu entre 1810 e 1849. A melodia é estática, parada e sobre as mesmas notas, circulam acordes inesperados, que trazem mobilidade à esta peça musical. A letra, num casamento perfeito com a música, fala de um amor insensato que só faz chorar, a quem lhe ama.


Águas de Março
Com melodia de caráter minimalista e baseada no maracatu ( dança dramática do Norte e Nordeste brasileiro, percussiva e dançante ). Águas de março é um samba maracatu estilizado, cujos versos ( de influência concretista) dão bem a visão de tambores percussivos, sendo tocados.
O tema da letra foi inspirado no poema” O caçador de esmeraldas” do parnasiano Olavo Bilac e Tom escreveu a canção, enquanto construía sua casa, num sítio, em 1974.


Garota de Ipanema
Surgida em 1963, este samba de Tom e Vinícius, logo surpreendeu pelo balanço e versos poéticos refinados, mas assimiláveis. É a canção mais gravada da dupla, tanto no Brasil, como no exterior. E fala de um Rio de Janeiro de bela paisagem e mulheres, mas também já dividido entre passado e futuro e, onde se sente a presença modificadora do homem, para o bem ou para o mal.
A primeira versão da canção, que homenageou Helô Pinheiro, dizia assim:
“ Vinha cansado de tudo
De tantos caminhos
Tão sem poesia
Tão sem passarinho
Com medo da vida
Com medo de amar”.

Chega de saudade ( Tom/ Vinícius) e Falando de amor ( Tom )
Chega de saudade é um choro, completo, em três partes, embutido na ousada batida de violão de João Gilberto. A segunda é um samba-choro em que a influência do choro vai da melodia à linha de baixo e , a letra tipicamente carioca.
Chega de saudade é, segundo Caetano Veloso, além de uma brutal revolução na música moderna, um retrato da paixão humana, cuja letra representa o que todos já sentimos, algum dia, em relação ao outro. A interpretação de João Gilberto dá a impressão de que o ritmo salta em oposição à melodia. Isto marcaria, desde o início a revolucionária batida da Bossa Nova.


“Antônio Carlos Jobim é hoje um homem, que pode afirmar: Encontrei-me e estou em paz ” Palavras do místico Carlos Castañeda sobre o Maestro Soberano


( Aldo Moraes
composermoraes@hotmail.com )

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009




ENTREVISTA BHALL MARCOS ( I )

Figura impar em nosso meio, por seu humor e talento, o artista plástico Bhall Marcos é entrevistado do blog Arte Brasil e conta um pouco de sua trajetória, sua visão das artes na cidade de Londrina e sobretudo fala de sua estreita ligação com a cultura brasileira. Bhall é amante das artes, da música, da poesia e da história de homens e mulheres negras que construíram este Brasil de cores que impressionam o mundo. Com a palavra, o próprio artista :

1) ( Aldo Moraes pergunta ): Bhall Marcos, é uma satisfação enorme ter você falando com o público que acompanha nosso blog. Poderia nos contar um pouco sobre sua infância ?


( Bhall Marcos responde ) : A satisfação é toda minha!
A minha foi uma infância agradável! Mesmo sendo oriundo de uma família pobre, posso afirmar que tive uma infância rica. Nossas brincadeiras eram saudáveis, fazíamos nossos brinquedos ( Carrinhos de rolemã/ bilboquês/ cavalinhos de pau/ barquinhos de madeira/...) .Ganhei meu primeiro brinquedo tecnologicamente evoluído
quando completei 12 anos, um Ferrorama XP 300.
Filho de pai semi-analfabeto e de mãe analfabeta, mesmo assim recebi deles muito carinho, apoio e um direcionamento de vida.





2) Como foi seus primeiros contatos com arte e de que forma, você começou a escrever ?



Meu primeiro contato se deu com a poesia, aos 14 anos li numa revista, alguns poemas do poeta gaúcho Mário Quintana, encantei-me tanto com o jeito despojado com que ele escrevia, que corri atrás e li e reli toda a sua produção. Depois conheci a literatura de Drummond, Ferreira Gullar, então notei que não tinha mais volta, sob a influência desses três monstros sagrados (depois vieram outros) comecei a redigir meus primeiros versos.
Foi por meio da poesia que cheguei ao teatro; eu, o saudoso poeta Arnaldo Ribeiro juntamente com a atriz Cirene C. formamos o “Grupo Piratas do Palco”. O grupo teve vida curta, apenas uma peça, mas foi através dessa peça que as artes plásticas foram apresentadas à mim.
Certo dia após um ensaio na Secretaria da Cultura de Londrina, recebemos o convite para visitarmos uma exposição de artes que aconteceria na Galeria Banestado. Exposição de um artista brasileiro, radicado na Holanda.
Durante a exposição, sob o efeito de algumas taças de vinho, eu olhei para uma das telas abstratas e falei:
-Ah... jogar tinta na tela assim, eu também sei fazer!
Acontece que o artista, que eu não conhecia, estava ao meu lado, então ele me desafiou a fazer uma pintura e levar para ele ver...Afinal ele estaria na cidade por duas semanas.
Sinceramente, eu tentei...mas não consegui fazer nada convincente, ou mesmo que parecesse arte abstrata. (Risos). Claro, que não fui mostrar nada para o artista, mas resolvi que seria uma questão de honra produzir uma pintura legal. Então eu passei a pesquisar tudo o que encontrava sobre artes plásticas.
E deu nisso! Estou envolvido com telas e pincéis há 19 anos!
Agora também estou enveredando-me para o mundo da fotografia!




3 ) A Londrina, de vinte anos atrás era mais efervescente na área cultural ou está melhor hoje? Como você avalia ?


Sem dúvidas, 20 anos atrás era bem melhor! Havia mais espaços que
se abriam para receber todas as artes; a Secretaria da Cultura era atuante, traziam artistas de renome para expor na cidade, havia grande troca de informações, tínhamos bons grupos de teatro, a poesia estava num crescente, tinha galerias de arte que divulgava os artistas plásticos da cidade.
Hoje infelizmente Londrina tornou-se um cemitério culturalmente falando; vive-se de promover festivais, lotam a cidade temporariamente com forasteiros, quando encerra o festival, eles se vão, e os holofotes se apagam para os artistas que aqui residem e produzem.
E o único projeto oficial (Promic) que poderia mudar esse panorama desolador, é destinado a algumas figurinhas marcadas!
Além do mais, os artistas de Londrina andam muito desunidos.




4 ) Quais os escritores, incluindo os locais, que você admira ?


Ah...são tantos, além dos três que já citei acima, gosto também de Maiakóvski, Walt Whitman, Eugênio de Andrade, E.M. Melo e Castro,
Leminski, Alice Ruíz, Mário Benedetti, Manoel de Barros, José Paulo Paes, Orides Fontella...
Local, gosto do Augusto Silva, e do Vanderlei Picon, este ainda não tem nada publicado, mas estou tendo o privilégio de acompanhar a sua boa produção.



ENTREVISTA BHALL MARCOS ( II )


5 ) Seu trabalho como artista plástico vem se projetando cada vez mais e com muita competência. Como foi entrar no universo das artes ? E que estética você adotou no inicio ?


É. Felizmente tenho acertado na produção e vejo que minha obra está agradando a quem a vê. Isso é ótimo para o ego!
Também estou feliz porque uma proprietária de galeria de arte na Suíça viu o meu trabalho e está querendo representar-me por lá. Se tudo ocorrer bem logo terei minhas telas ao lado das pinturas do artista pernambucano Romero Brito, pois o mesmo também é representado por essa galeria.
Quanto à minha entrada para o universo das artes, foi tão inusitado e por tantas portas, que eu digo com sinceridade:
“Não sei explicar de fato como foi entrar nesse universo! Mas afirmo com convicção, é encantador estar inserido nele!”
Esteticamente, eu adotei uma frase do artista plástico carioca Luiz Zerbini:
“Não ter estilo é o meu estilo.”
No atelier eu produzo pinturas, esculturas, xilogravuras, monotipias, desenhos e colagens. Mas nunca aprendi a admirar a instalação.
Nesse quesito, faço minhas as palavras do grande pintor Iberê Camargo:
“Instalação para mim, só hidráulica e elétrica.”




6 ) Fale-nos um pouco de suas exposições coletivas e individuais. A tecnologia está presente em seu trabalho?


Nesses 19 anos de pintura já expus individualmente 9 vezes.
Agora estou acertando uma próxima individual em 2010, para comemorar os meus 20 anos de pintura, que provavelmente acontecerá no Museu de Arte de Londrina.
Também participei de 32 exposições coletivas, sendo a mais marcante uma mostra que ocorreu em Londres, paralela à London Bienale em 2006. Além de algumas feiras e leilões de arte.
Tenho o hábito de doar telas minhas para ajudar entidades filantrópicas, sempre acreditei que a função da arte não seja apenas a de enfeitar paredes!
Não costumo usar tecnologia no meu trabalho.


7 ) Você acompanha a arte contemporânea ? E como a avalia em relação a seu trabalho e também em relação ao público ?


Acompanho tudo o que se cria pelo mundo através de jornais, revistas especializadas e internet. Recebo e-mails, catálogos e folders de várias galerias do brasil e do exterior.
Gosto de estar antenado sobre o que se produz no mundo em matéria de arte.
Agora, quanto ao meu trabalho, prefiro não opinar. Deixo essa avaliação para o público e para os criticos.


8 ) O que você pensa sobre os apoios privados e públicos que as artes encontram em Londrina ?


Apoio público para as artes, quase não há!
Sempre que vou ao Museu de Arte de Londrina, fico observando a correria da Diretora Sandra Jóia e sua equipe para fazerem toda aquela estrutura andar. E olha que o Museu é um órgão público! Felizmente ela e equipe são uns abnegados e sempre superam os empecilhos que os cercam.
Apoio privado. Pouquíssimo.
Acho louvável o gesto de uma clínica dentária, uma grande construtora da cidade que sempre abrem suas portas para dar oportunidade aos artistas que aqui produzem.
Também devo citar alguns shopings, um edifício comercial que expõe sempre fotografias, e alguns raros restaurantes.
Vale ressaltar também o belo trabalho que o pessoal da Casa de Cultura José Gonzaga Vieira executa.
Mas numa cidade com 500.000 habitantes, caberia mais...muito mais.



ENTREVISTA BHALL MARCOS ( III )

9) Politicamente, o que você pensa sobre as cotas em Universidades e Concursos Públicos para negros ?

Sou a favor!
O negro foi (sic) liberto, mas teve de continuar numa semi-escravidão, trabalhando por salário mísero, sem ter oportunidade alguma de ascender social, intelectual ou profissionalmente para igualar-se ao senhor branco. Portanto creio que está sendo reparado um erro que se cometeu lá atrás.
E tem mais, depois de sancionado o sistema de cotas, todas as pesquisas feitas com os cotistas filhos das comunidades negras demonstram que, apesar de todas as dificuldades por conta da carência, eles estão se destacando como os melhores alunos das universidades onde entram.


10) Que poema ou tela define Bhall Marcos ?

Um poema do escritor fluminense Pedro Amaral:

Homenagem

A moça de minissaia
É como
o sol que nasce na praia
E que, sem nuvens, quase, irradia
a sua luz, alta, clara

De minissaia, ela é como
a fruta mais que madura
que um doce raro anuncia
no galho que se perdura

Que chova, que o mundo caia
Ela passa decidida
A moça de saia é uma vaia
às intempéries da vida.




11) Abro o espaço para você falar com nosso público e agradeço imensamente o tempo que você nos reservou para conceder esta entrevista.

Sou eu quem devo agradecer pela oportunidade que me foi dada, para divulgar e comentar sobre o meu trabalho.
Quero deixar patente que também gosto de criar blogs, e ficarei imensamente feliz em receber a visita dos leitores.
Abraços

Eis aqui meus endereços:

Minha pinturas:

http://www.flickr.com/photos/bhall_marcos/

http://www.flickr.com/photos/bhall_figurativos/

http://bhallmarcos.blogspot.com/


Minha Xilogravuras:

http://www.flickr.com/photos/bhall_xilogravuras/


Minha fotografias:

http://www.flickr.com/photos/bhallm/


Minhas poesias:

http://abrutaldelicadeza.zip.net/

http://recantodasletras.uol.com.br/autores/lobobao


Meu Blog contra o racismo:

http://blogpreto.zip.net/


Meu Blog contra a corrupção:

http://safadoscachorrossemvergonha.blogspot.com/



Email: bhallm2007@yahoo.com.br
Site : http://bhallmarcos.blogspot.com/
Contatos para exposições : (043) 9115-8507


ARTE BRASIL 10 ANOS

Há 10 anos, o Instituto Cultural Arte Brasil era fundado em Londrina e junto, o projeto musical, pioneiro em suas ações" Batuque na caixa". Nestes 10 anos, foram muitos momentos marcantes, como: as parcerias com outras instituições e empresas privadas, shows com Alcione, Naná Vasconcelos, Hermeto Paschoal, Banda Ira !, Olodum e Palavra Cantada e a criação de outros projetos ( Curumim, Treinamento Musical, Ritmos Brasileiros na Rede Cidadania e Informativo Arte Brasil ) fundamentais para a arte e o desenvolvimento cultural das comunidades e das cidades onde atua.

Recebendo cumprimentos por suas atividades, a instituição agradece:

Senador Álvaro Dias ( PSDB/PR)
Governadora Yeda Crusius do RS ( PSDB)
Galerie Templon ( França )
Escritor Fernando Vasconcelos ( PR )
Escritor Rogério Salgado ( MG )
Escritor Rubens Leone ( SP )
Escritor Ari Lins Pedrosa ( AL)
Deputado Antonio Belinati ( PP/PR)
Escritor Orlando Alcuña ( Chile )
Artista Plástico Rui Othake ( SP )
Senador Efraim Morais ( DEM ).