quarta-feira, 14 de março de 2018

STEPHEN HAWKING: UMA MENTE BRILHANTE!

 Stephen Hawking nasceu em 8 de janeiro de 1942, exatamente 300 anos após a morte de Galileu, e morreu no mesmo dia do nascimento de Albert Einstein (14 de março de 1879). 

Estudou na University College, de Oxford, que também foi a faculdade de seu pai. Stephen queria estudar matemática, enquanto sua família queria que ele estudasse medicina. Como matemática não estava disponível na grade da universidade, ele escolheu física e se formou em 1962. 

Três anos depois, Stephen Hawking recebeu sua primeira premiação na classe de licenciatura em Ciências Naturais. Ele saiu de Oxford e foi para Cambridge fazer uma pesquisa na área de cosmologia, já que não havia essa área na universidade em que estudava. 

Tornou-se doutor em cosmologia e trabalhou como professor de matemática na Universidade de Cambridge, onde era professor lucasiano emérito – mesmo cargo ocupado por grandes cientistas como Charles Babbage, Isaac Newton e Paul Dirac. 

Ele também foi diretor do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica da mesma universidade. Suas principais áreas de especialidade foram cosmologia teórica e gravidade quântica. 

Hawking escreveu 14 livros, entre eles "O universo em uma casca de noz" e "Uma breve história do tempo".

No final da década de 1960, Stephen Hawking ganhou fama com sua teoria da singularidade do espaço-tempo, aplicando a lógica dos buracos negros a todo o universo. Ele detalharia o tema ao público em geral no livro "Uma breve história do tempo", best-seller lançado em 1988.

Em 2014, sua história de vida foi contada no filme "A teoria de tudo", que rendeu o Oscar de melhor ator a Eddie Redmayner, que interpretou o físico no cinema. 

O físico também se destacou por ser portador da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e ter sobrevivido à doença por décadas, seguindo com sua carreira. Por causa da ELA, em certo ponto, Hawking só conseguia mover um dedo e os olhos voluntariamente. 

A cadeira de rodas e a crescente dificuldade para se comunicar não o impediram, no entanto, de continuar com suas pesquisas, já que sua capacidade intelectual permaneceu intacta. 

Hawking usava um sintetizador eletrônico para falar. A voz robótica produzida pelo aparelho para expressar suas ideias acabou se tornando não só uma de suas marcas registradas como foi constantemente ouvida e respeitada no mundo todo. 

Para produzir sua "fala", o físico formava as palavras em uma tela com o movimento dos olhos, também usado para movimentar sua cadeira de rodas. 

Além de importante divulgador científico, Hawking também será lembrado como pesquisador por sua descoberta de que os buracos negros – aqueles pontos do cosmo tão densos que nem a luz lhes escapa – não são realmente negros quando explodem, falando simplificadamente. Eles podem soltar partículas e radiação antes de desaparecerem. 

Ninguém acreditava, inicialmente, que partículas pudessem sair de buracos negros. "Não estava procurando por elas [as partículas]. Apenas tropecei sobre elas", contou Hawking numa entrevista de 1978 ao "The New York Times".



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