sábado, 9 de outubro de 2021

POLITICA CULTURAL: ESPANHA VAI DOAR 400 EUROS PARA JOVENS INVESTIREM EM CULTURA

Os jovens espanhóis de 18 anos receberão em 2022 um vale de 400 euros (cerca de R$ 2.500) para gastarem em diversas áreas culturais, anunciou o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, esta semana. O chefe do Executivo garantiu que a medida, que será incluída no orçamento do Estado para 2022, servirá para ajudar a indústria cultural do país, que foi duramente atingida pelas consequências da pandemia de covid-19, além de proteger os jovens e aproximá-los da cultura. Sánchez explicou que o montante do vale será utilizado para "a compra de livros ou para o consumo de qualquer tipo de atividade artística ou cênica, como teatro, cinema, dança ou música". A iniciativa foi bem recebida pelos setores juvenil e cultural, mas levantou muitas questões sobre a forma como será aplicada, uma vez que o governo ainda não forneceu detalhes. O Ministério da Cultura e do Esporte, responsável pela gestão deste vale cultural, calcula que serão cerca de 500 mil beneficiários e que a iniciativa representará aproximadamente 200 milhões de euros do orçamento. Iniciativas similares já ocorreram na Itália, que em 2016 concedeu um vale de 500 euros, totalizando 290 milhões de euros divididos entre 574 mil jovens tanto italianos como estrangeiros residentes, e na França, que entregou 300 euros a cada um dos 600 mil jovens que completam 18 anos em 2021. Até o momento, sabe-se que na Espanha serão distribuídos 400 euros aos jovens que completarão 18 anos em 2022. Esse dinheiro precisará ser gasto em diferentes áreas culturais, ou seja, uma parte deverá ser destinada a livros, outra ao teatro, à música, mas ainda não está claro o número de áreas. Pedro Sánchez falou de livros e "qualquer tipo de atividade artística ou cênica", com menção específica a teatro, cinema, dança e música. Ainda não se sabe se touradas e videogames estão incluídos. Também não há informação sobre o sistema técnico que será utilizado para assegurar que as despesas serão divididas como o governo pretende. FONTE:

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