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sexta-feira, 22 de outubro de 2021
CAETANO LANÇA HOJE O DISCO MEU COCO
Caetano Veloso lança hoje, 22, um álbum com 12 músicas inéditas. Seu material de estúdio mais recente havia saído há nove anos, Abraçaço. Meu Coco, título do novo disco, foi gravado durante a pandemia, em um estúdio caseiro que a produtora e mulher do artista, Paula Lavigne, pediu para ser construído na casa da família. Mesmo abrindo mão de algumas ideias que não puderam ser realizadas com a chegada da pandemia, Caetano seguiu com a gravação do álbum e convidou o jovem músico Lucas Nunes para participar da produção a seu lado e pilotar a mesa de som, garantindo uma presença mínima de pessoas no local de gravação. Lucas, um amigo de colégio de Tom, filho de Caetano, toca vários instrumentos.
Os arranjadores trabalharam a distância. Thiago Amud mandou colaborações de Belo Horizonte; Jaques Morelenbaum, do Rio; e Letieres Leite, de Salvador. As gravações do que eles colocavam nas partituras eram feitas por naipes de músicos que também não iam ao estúdio do artista. E assim nasceu Meu Coco, um álbum com instantes de uma beleza profunda e muitas vezes triste, como a bela Ciclâmen do Líbano, um pedido de Caetano a Jaques Morelenbaum para que ele achasse uma sonoridade “que misturasse música árabe a Weber”; e um incômodo geracional forte em especial, Anjos Tronchos. Diz a letra: “Uns anjos tronchos do Vale do Silício / Desses que vivem no escuro em plena luz / Disseram: vai ser virtuoso no vício / Das telas dos azuis mais do que azuis”. E segue, desconstruindo demandas criadas por metadados: “Agora a minha história é um denso algoritmo / Que vende venda a vendedores reais / Neurônios meus ganharam novo outro ritmo / E mais e mais e mais e mais e mais”.
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