Eliseu Padilha ocupará a Casa Civil; Alexandre de Moraes, a pasta da
Justiça; e o senador tucano José Serra, uma versão turbinada do
Ministério de Relações Exteriores.
Leonardo Picciani, que ao longo de todo o impeachment negociou votos
favoráveis a Dilma Rousseff, foi agraciado com a pasta do Esporte às
vésperas da Olimpíada. O também ex-ministro de Dilma Gilberto Kassab
ocupará o Ministério de Comunicações, Ciência e Tecnologia. O deputado
Bruno Araújo, que proferiu o voto que marcou a admissibilidade do
impeachment da presidente afastada na Câmara dos Deputados, irá para as
Cidades.
O deputado Maurício Quintella Lessa foi escolhido para a concentrada
pasta de Transportes, Portos e Aviação Civil. Um dos principais nomes da
oposição na Câmara, Mendonça Filho será o novo ministro da Educação e
Cultura. O também deputado Ricardo Barros vai para a pasta da Saúde,
enquanto o senador Blairo Maggi é o novo ministro da Agricultura.
O deputado Sarney Filho será o chefe do Meio Ambiente; Osmar Terra,
do Desenvolvimento Social; e Henrique Eduardo Alves retoma a pasta do
Turismo, que deixou após o PMDB decidir abandonar a base aliada do então
governo Dilma. Geddel Vieira Lima será o chefe da Secretaria de
Governo, Moreira Franco, da Secretaria de Concessões e Infraestrutura, e
o pastor Marcos Pereira será ministro do Desenvolvimento e Indústria.
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