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Ocupar
espaços da Funarte com produção musical contemporânea, atual e
independente. Essa é a proposta do Contemporâneos na Funarte, criado
pelo Centro de Música da Fundação (Cemus), cuja programação irá até
dezembro deste ano no Rio de Janeiro e em Brasília.
O projeto Contemporâneos na Funarte integra o Programa de Integração
dos Espaços Musicais da Funarte, composto por mais 11 projetos de médio
prazo. "A proposta é termos seminários, espetáculos, oficinas, programas
de TV, aula-show, mostras, música de câmara, entre outros. São 12
projetos acontecendo simultaneamente nos espaços musicais da Funarte a
partir do ano que vem", afirma o diretor do Cemus, Marcos Lacerda.
Para realizar o projeto, o Centro da Música da Funarte selecionou seis
coletivos com atuação no Rio de Janeiro, que ficaram responsáveis pela
curadoria dos shows. Os coletivos são redes associativas que trabalham
na lógica da economia solidária e têm conseguindo difundir a música
brasileira contemporânea de forma independente.
Os coletivos e produtores artísticos selecionados foram Audio
Rebel/Quintavant, Chama, Leão Etíope do Meier, Norte Comum, Etnohaus e
Banda Desenhada. Cada um deles é responsável pela produção, programação e
assessoria técnica de cinco shows, com exceção do Audio
Rebel/Quintavant que também fará oito lançamentos de alguns dos
principais artistas da música brasileira contemporânea.
Segundo Lacerda, a escolha do repertório e dos coletivos corresponde
aos anseios do projeto e abrange uma série de formas de criação da
canção e da música popular mais contemporânea. "Entra a criação de
formas novas na reinvenção permanente da nossa tradição; nos
experimentos sonoros mais radicais, com esgarçamento da forma-canção e
aproximação do limite mesmo da forma sonora e ênfase no pulso rítmico;
nos timbres eletrônicos atonais, constituindo uma espécie de "estética
do ruído", passando por trabalhos com percussão africana, bloco de
carnaval, com ênfase na dimensão cênica e visual da música; ressoando na
música instrumental com formação entre o jazz e os ritmos regionais
brasileiros", explica.
Os shows têm preços
populares (R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia) No Rio de Janeiro, as
apresentações ocorrem na sala Sidney Miller, na Funarte-Rio. Em
Brasília, onde haverá programação no mês de novembro, o show ocorrerá na
sala Cassia Eller, na sede local da Funarte.
Confira as próximas apresentações no Rio de Janeiro:
2/10 - Tree com participação de Carlos Daffé (Coletivo Leão Etíope do Méier)
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16/10 - Zé Manoel (Coletivo Banda Desenhada)
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21/10 - Luiza Lian (Coletivo Banda Desenhada) |
22/10 - Lucas Vasconcellos (Coletivo Banda Desenhada) |
23/10 - Rodrigo Campos – Lançamento (Coletivo Audio Rebel/Quintavant) |
29/10 - Maurício Pereira – Lançamento (Coletivo Audio Rebel/Quintavant)
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30/10 - Lívia Nestrovski e Fred Ferreira (Coletivo Banda Desenhada)
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4/11 - Joana Queiroz Quinteto (Coletivo Banda Desenhada)
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