O primeiro dia do desfile de escolas de samba do Grupo Especial do Rio foi marcado por homenagens à História do Brasil e às tradições herdadas pelos povos africanos. Seis escolas passaram pela Sapucaí entre a noite de domingo (2) e madrugada desta segunda-feira (3): Império da Tijuca, Grande Rio, São Clemente, Mangueira, Salgueiro e Beija-Flor.
Duas delas (Grande Rio e Mangueira) falaram sobre o Descobrimento do Brasil em suas comissões de frente. A cultura africana permeou a maior parte do desfile da Império da Tijuca, mas também foi retratado novamente na Mangueira e no desfile do Salgueiro. Todas as escolas mostraram criatividade na hora de trazer elementos acrobáticos e efeitos especiais.
Na São Clemente, até piscinas de plástico subiram nas alegorias. Acrobatas se apresentaram em um canhão humano na Grande Rio. Houve tirolesa na Mangueira e uma artista chegou a "levitar" em uma alegoria do Salgueiro, graças a um truque mecânico.
Sem atrasos, os imprevistos foram pequenos: na Mangueira, um carro alto demais ficou entalado na avenida, e acabou com peça arrancada. No Salgueiro, uma das alegorias soltou fumaça, mas não teve os movimentos comprometidos, e um dos carros, dedicado ao elemento fogo, teve problemas na iluminação. A Beija-Flor fechou os desfiles versando sobre comunicação, com homenagem a Boni, ex-diretor da TV Globo, e muitos famosos.
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