segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A SUPREENDENTE ARTE DE MIRIAM MAMBER


Uma casca de ervilha que vira uma concha. Uma ervilha que vira uma pérola. Um fungo que vira uma joia... Um café que vira uma pedra. Pelo olhar sempre atento e delicado de Miriam Mamber o mundo se torna mais precioso. E por preciosidade entenda-se muito mais que pedras e matérias-primas caras.

O universo lúdico e criativo da joalheira e artista é o que faz com que suas peças sejam sempre tão ou mais raras quanto os lendários diamantes. "Não é preciso ostentar nem usar algo que custe milhões. Às vezes, uma semente é também bonita e preciosa. O importante é o valor agregado de tudo. Uso de tudo. De café a fibras, de folhas a fósseis.

Gosto de fazer exatamente esta brincadeira com as coisas", conta a designer, que lançou na quinta-feira, 08, o livro Miriam Mamber (Editora BEI, 240 págs., R$ 160).

Livro que leva não só seu nome, mas também carrega sua história, tem comentário do arquiteto Paulo Mendes da Rocha e textos de Miriam Korolkovas, Maria Cecília Loschiavo dos Santos e Lilia Moritz Schwarcz.

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