Uma asa
E o pouso era inesperado
Como fora meu vôo, incansável
E leve, por mar e céu que povoa este mundo...
Meu vôo, a bem dizer
Ia alem da superfície dos encantos
E não perece
Nem perecia
Ousando adivinhar o futuro que o amor prometia
E assim, pousaste em meu destino...
Aliviaste o coração adormecido do poeta
Ao acaso, entregaste a dor
E de mim fizeste...
Irmão da inocência!
Caule e seiva do absurdo de amar!
Num anjo, me transformaste...
E entreguei aos homens e ao mundo, meu coração repartido, pelas mãos puras e esculpidas pelo amor!
* Poema de Aldo Moraes
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