A pintora abstrata americana Helen Frankenthaler, conhecida por sua técnica de imprimir sobre a tela manchas de cor absorvidas, morreu nesta terça-feira aos 83 anos, informa o "The New York Times".
Frankenthaler, nascida em 12 de dezembro de 1928 em Nova York, morreu de uma longa doença em sua casa em Connecticut, segundo a edição digital do jornal nova-iorquino.
A artista ganhou fama em 1957, quando se formou nos Estados Unidos o movimento vanguardista "Color Field", que apostou em misturar cores vivas sem aplicar as normas cromáticas e ao qual também pertenceram os americanos Morris Louis (1912-1962) e Kenneth Noland (1924-2010) e o russo Jules Olitski (1922-2007).
Frankenthaler, nascida em 12 de dezembro de 1928 em Nova York, morreu de uma longa doença em sua casa em Connecticut, segundo a edição digital do jornal nova-iorquino.
A artista ganhou fama em 1957, quando se formou nos Estados Unidos o movimento vanguardista "Color Field", que apostou em misturar cores vivas sem aplicar as normas cromáticas e ao qual também pertenceram os americanos Morris Louis (1912-1962) e Kenneth Noland (1924-2010) e o russo Jules Olitski (1922-2007).
Aquela geração se caracterizou por criar uma ampla gama cromática em grandes telas com o uso de cremes, manchas e pulverizações. Durante estes anos, Frankenthaler desenvolveu sua técnica inspirada no expressionismo abstrato de Jackson Pollock (1912-1956), que fazia diretamente a pintura sobre uma tela colocada no solo.
Entretanto, ao invés de empregar pinturas de esmalte como Pollock, Frankenthaler misturou suas cores com resina ou solvente para que o pigmento pudesse absorver as manchas de cor dentro do próprio tecido ao invés de se limitar a pintar sobre o material.
A técnica apareceu pela primeira vez em sua pintura "Montanhas e mar" (1952), que em 1998 protagonizou uma retrospectiva sobre a artista no Museu Guggenheim Bilbao.
A técnica acabou com a pincelada gestual que distinguiu o expressionismo abstrato, a favor de despejar ou salpicar com pintura acrílica muito diluída a tela de algodão, fazendo a fusão do fundo e da figura através da cor.
Entretanto, ao invés de empregar pinturas de esmalte como Pollock, Frankenthaler misturou suas cores com resina ou solvente para que o pigmento pudesse absorver as manchas de cor dentro do próprio tecido ao invés de se limitar a pintar sobre o material.
A técnica apareceu pela primeira vez em sua pintura "Montanhas e mar" (1952), que em 1998 protagonizou uma retrospectiva sobre a artista no Museu Guggenheim Bilbao.
A técnica acabou com a pincelada gestual que distinguiu o expressionismo abstrato, a favor de despejar ou salpicar com pintura acrílica muito diluída a tela de algodão, fazendo a fusão do fundo e da figura através da cor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário