Buenos Aires, 20 dez 2011 (AFP) -Cinquenta policiais militares entraram nesta terça-feira na sede, em Buenos Aires, da operadora de TV Cablevisión, do grupo Clarín, o maior do setor de multimídia argentino, para apurar uma denúncia de concorrência desleal apresentada por Vila-Manzano, titular do Supercanal, também de televisão a cabo.
A decisão foi tomada pelo magistrado Walter Bento, da província de Mendoza (oeste), que designou um interventor para atuar na operadora, Enrique Anzoise, informou à justiça seu advogado, Ricardo Mastronardi.
Anzoise chegou a ser agredido por empregados quando deixou o prédio da Cablevisión num bairro do sul da capital argentina, um incidente logo controlado pela polícia, segundo imagens dos noticiários.
Mastronardi explicou que o interventor "terá um prazo de 60 dias para analisar toda a documentação" e elaborar um relatório para o juiz de Mendoza, depois da denúncia do grupo de multimídia Vila-Manzano.
A operação é "considerada sem precedentes, inscrevendo-se dentro de uma campanha sistemática de perseguição que o Governo Nacional realiza contra as empresas do Grupo Clarín", afirmou o Cablevisión em comunicado.
O fato aconteceu num momento em que o Senado se prepara para votar uma lei polêmica que declara de interesse público o papel de jornal, que tem como único fabricante a Papel Prensa, controlada pelo Clarín (49% das ações) e La Nación (22,49%), os dois maiores da Argentina, enquanto o Estado possui uma participação de 28,08%.
O Grupo Clarín administra 60% do mercado da televisão a cabo em toda a Argentina e 90% na área da capital e periferia, que possui 14 milhões de habitantes, segundo o canal de notícias América 24
FONTE: Terra
A decisão foi tomada pelo magistrado Walter Bento, da província de Mendoza (oeste), que designou um interventor para atuar na operadora, Enrique Anzoise, informou à justiça seu advogado, Ricardo Mastronardi.
Anzoise chegou a ser agredido por empregados quando deixou o prédio da Cablevisión num bairro do sul da capital argentina, um incidente logo controlado pela polícia, segundo imagens dos noticiários.
Mastronardi explicou que o interventor "terá um prazo de 60 dias para analisar toda a documentação" e elaborar um relatório para o juiz de Mendoza, depois da denúncia do grupo de multimídia Vila-Manzano.
A operação é "considerada sem precedentes, inscrevendo-se dentro de uma campanha sistemática de perseguição que o Governo Nacional realiza contra as empresas do Grupo Clarín", afirmou o Cablevisión em comunicado.
O fato aconteceu num momento em que o Senado se prepara para votar uma lei polêmica que declara de interesse público o papel de jornal, que tem como único fabricante a Papel Prensa, controlada pelo Clarín (49% das ações) e La Nación (22,49%), os dois maiores da Argentina, enquanto o Estado possui uma participação de 28,08%.
O Grupo Clarín administra 60% do mercado da televisão a cabo em toda a Argentina e 90% na área da capital e periferia, que possui 14 milhões de habitantes, segundo o canal de notícias América 24
FONTE: Terra
Absurda e perigosa o que alguns lideres mundiais estão tentando fazer com a liberdade de expressão
ResponderExcluirRodolfo Houtman
Sociológo