O gênio criador das curvas de Brasília não quer entrar para a história como herói e rejeita o título de maior artista brasileiro da atualidade. O arquiteto Oscar Niemeyer só quer ser visto como uma pessoa comum e trabalhadora.
“Gostaria de ser lembrado como um cidadão brasileiro bastante simples, sempre dedicado ao seu trabalho e à busca da beleza — da surpresa arquitetural —, mas, invariavelmente, atento a este mundo injusto que devemos transformar”, explicou, em entrevista ao Correio.
A idade não comprometeu a genialidade, nem consumiu a capacidade criadora do arquiteto que assina a maioria dos monumentos de Brasília, além de obras espalhadas em 27 países. Para ele, estar lúcido e produtivo é o grande desafio. A saúde de Niemeyer mantém-se estável, apesar da visão comprometida e da locomoção difícil. As caminhadas por Copacabana, um dos prazeres de outrora, foram substituídas por outras atividades.
Mas o arquiteto não abre mão do prazer de encontrar pessoas interessantes e debater assuntos variados, que vão da física à política, passando, claro, pela arquitetura. “É evidente que tenho conseguido driblar algumas limitações. Ainda disponho de boa saúde e de um entusiasmo quase juvenil pela criação arquitetural e isso me anima muito”, revelou Oscar.
Fonte e entrevista completa: www.diariodepernambuco.com.br
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