sexta-feira, 15 de março de 2019

Secretaria da Cultura lamenta as mortes de Maria Lizandra e Márcia Real



Maria Isabel de Lizandra
foi uma das grandes estrelas da TV Tupi (Foto: Divulgação)
Ícone da teledramaturgia nacional, a atriz e professora de artes cênicas Maria Isabel de Lizandra faleceu, nesta quinta (14), aos 72 anos, em São Paulo. Na televisão, foram mais de 40 participações iniciadas em 1964, quando estreou na novela Se o mar contasse, da TV Excélsior. A Secretaria Especial da Cultura lamenta a morte da atriz, um dos rostos mais conhecidos do telespectador brasileiro, entre as décadas de 1960 e 1990.

Maria Isabel de Lizandra foi uma das grandes estrelas da TV Tupi, destacando-se em obras como Mulheres de Areia, Éramos seis e O machão. Depois, encabeçou importantes projetos dos núcleos de telenovelas da TV Bandeirantes (Cara a cara) e da TV Manchete (Dona Beija, quando viveu a reprimida personagem Josefa). O último trabalho na televisão foi na minissérie Labirinto (TV Globo), em 1998.

No cinema, a atriz se destacou em obras marcantes da filmografia brasileira como Veredas da salvação (1964), de Anselmo Duarte. Mas foi no teatro, onde começou a carreira, que desenvolveu uma trajetória apaixonada e profícua, atuando em peças como Quarto de empregada e O duelo. Na cena teatral paulistana, participava com frequência de leituras dramáticas e dava aulas de teatro brasileiro para universitários.

Maria Isabel de Lizandra era irmã da atriz e produtora Cecília Maciel Magnani (1949 – 2016) e foi casada com o ator Ênio Gonçalves (1938 – 2013). Deixa duas filhas.

Márcia Real, dama do teatro


Márcia estreou em novelas da TV Excélsior e foi a primeira atriz a ganhar o Troféu Imprensa (Foto: Divulgação)
Aos 90 anos, Marcia Real (nome artístico de Eunice Alves) faleceu em Ibiúna, São Paulo, deixando um legado no teatro e na televisão, onde atuou no histórico Teleteatro da TV Tupi, ao lado de Fernanda Montenegro, Fernando Torres, Sérgio Brito e Nathalia Timberg. Estreou no teatro, ainda adolescente, na peça Minhas queridas esposas, contracenando com a jovem Bibi Ferreira.

Depois, enveredou-se em projetos profissionais na Companhia de Maria Della Costa, a exemplo de Depois da queda, texto de Arthur Miller para direção de Flávio Rangel. A interpretação chamou a atenção da crítica em um elenco que tinha ainda Paulo Autran e Dina Sfat. Em paralelo, desenvolveu uma carreira profícua como dubladora.

Márcia estreou em novelas da TV Excélsior e foi a primeira atriz a ganhar o Troféu Imprensa, hoje tutelado a Silvio Santos. Assim como Maria Isabel de Lizandra, ganhou fama da TV Tupi na década de 1970. Na TV Globo, coube papel de hilárias milionárias em novelas como Mico preto e Bebê a bordo. O último trabalho foi a participação no filme Avassaladoras, em 2002. Márcia Real deixa 2 filhas e 3 netos.
Assessoria de Comunicação
Secretaria Especial da Cultura
Ministério da Cidadania

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