Criada até os dez anos por sua tia Eva Miller - meia-irmã de sua mãe -, sofreu uma tentativa de estupro por um vizinho, foi levada para um reformatório, para depois viajar de forma intermitente com sua mãe, que não tinha trabalho fixo.
Aos 14 anos se reuniu com sua mãe no Harlem e começou a se prostituir até ser detida e presa por quatro meses. Após essa estadia na prisão começou a cantar profissionalmente junto com um vizinho, o saxofonista Kenneth Hollan.
Já com o nome de Billie Holiday - em homenagem a seu pai, guitarrista -, começou a deslumbrar com uma voz que tinha sido lapidada à sua maneira, com imitações de Louis Armstrong e Bessie Smith.
Sua primeira gravação foi em 1933 - "Your Mother"s Son-in-Law" -, ajudada pelo então pouco conhecido Benny Goodman.
Mas foi sua interpretação de "Strange Fruit", a história do linchamento de um negro e uma dura condenação ao racismo em um Estados Unidos ainda segregado, em 1939, que a consolidou como uma das estrelas do jazz e marcou um antes e um depois em sua carreira.
"God Bless the Child", "Trav"lin" Light", "Gloomy Sunday", "Lover Man", "Summertime", "I"ll be seeing you", "Crazy calls me", "Body and Soul" são algumas de suas canções mais famosas.
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