O funeral de Estado do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, começou nesta sexta-feira (8) em Caracas com a presença de mais de 30 chefes de Estado e de Governo.
O ato começou com a apresentação dos chefes de Estado na Academia Militar de Caracas, situada no Forte Tiuna, e na presença de familiares do presidente e integrantes do governo sentados em frente ao caixão envolvido com a bandeira venezuelano e onde repousa o corpo de Chávez.
A cerimônia se iniciou com o hino nacional da Venezuela interpretado pela Orquestra Sinfônica e Coral Juvenil Simón Bolívar, sob a batuta do maestro Gustavo Dudamel, e em seguida foi dado um "Viva Chávez" pronunciado pelo orador.
Posteriormente, foi entregue ao vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, a espada do libertador Simón Bolívar. O vice-presidente liderou durante todo o tempo o cortejo fúnebre que levou o caixão de Chávez do Hospital Militar para a Academia.
Maduro colocou a espada sobre o caixão do governante em meio a aplausos e deu as mãos a integrantes do gabinete ministerial, enquanto no local eram cantados músicas em homenagem a Bolívar.
Na primeira linha dos presentes se encontravam os filhos do governante e sua mãe, Elena Chávez, que foi recebida nos arredores da Academia por uma ovação das milhares de pessoas que aguardavam para se despedir do governante. Ao lado do caixão, Elena chegou a chorar.
A guarda de honra em frente ao caixão era composta pelos presidentes de Cuba, Raúl Castro; Chile, Sebastián Piñera; Bolívia, Evo Morales; Equador, Rafael Correa; Costa Rica, Laura Chinchilla, entre outros, e em seguida estavam os chefes de Estado da Colômbia, Juan Manuel Santos; República Dominicana, Danilo Medina; El Salvador, Mauricio Funes, e outros líderes.
Chávez, de 58 anos, morreu na terça-feira em consequência de um câncer, após liderar desde 1999 a revolução bolivariana e o chamado Socialismo do Século XXI.
O corpo de Chávez será velado durante pelo menos mais sete dias, e depois permanecerá embalsamado "eternamente", da mesma forma que outras referências do socialismo mundial como Mao Tsé-Tung, Lênin e Ho Chi Minh. EFE
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