São dois grupos folclóricos unidos num folguedo que se baseia no episódio da destruição dos quilombos. O grupo dos Lambe-Sujos é formado por meninos e homens totalmente pintados de preto, usando uma mistura de tinta preta e melaço de cana-de-açúcar para ficar com a pele brilhosa. Eles usam short e um gorro de flanela vermelha. Nas mãos, uma foice, símbolo de luta pela liberdade. Fazem parte do grupo o Rei”, a Rainha e a “Mãe Suzana”, representando uma escrava negra.
Após uma alvorada festiva, os Lambe-Sujos saem às ruas, acompanhados
por pandeiros, cuícas, reco-recos e tamborins, roubando diversos objetos
de pessoas da comunidade que são guardados no “mocambo”, armado em
praça pública. A devolução dos objetos é feita mediante contribuição em
dinheiro pelo proprietário do objeto roubado.
Junto com os
Lambe-Sujos se apresentam os Caboclinhos, que pintam o corpo de
roxo-terra e usam indumentária indígena: enfeites de penas, cocar e
flecha nas mãos.
A brincadeira consiste na captura a rainha dos
Caboclinhos pelos Lambe-Sujos, que fica aprisionada. À tarde, há a
tradicional “batalha” pela libertação da rainha, da qual os Caboclinhos
saem vitoriosos.
MAIS: https://www.youtube.com/watch?v=mZJkh8MZ6Ew
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